[10]. Falsa acusação.

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— Quem foi o filho da puta que comeu a última rosquinha com cobertura? — o policial ralhou com os recrutas ao encontrar a caixinha de rosquinhas abertas, sem nenhum resquício das que tinham cobertura

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— Quem foi o filho da puta que comeu a última rosquinha com cobertura? — o policial ralhou com os recrutas ao encontrar a caixinha de rosquinhas abertas, sem nenhum resquício das que tinham cobertura.

— É a décima vez que você briga com eles por causa disso. — fixou os olhos no detetive que acabara de entrar no escritório com… uma rosquinha com cobertura na mão. — Espero que não fique com raiva, era a última e eu quase nunca estou aqui no escritório.

— Por que você pegou justamente a com cobertura? — exclamou frustrado, fechando a caixa vazia bruscamente. — Você é um filho da puta, Jung.

— É meu dever como policial. — lhe lançou uma piscada charmosa e se sentou na cadeira do seu amigo. — Então, algum progresso?

— Bom, pegamos um caminhão.

— Que tipo de caminhão? — mordeu a rosquinha e olhou para as fotos do veículo e todos os documentos. — Não me parece suspeito.

— Não tinha placa e um garoto esquisito estava dirigindo, parecia esconder alguma coisa. E ele ficava falando sozinho.

— Senhor Lee, não é assim que eu trabalho. — um riso debochado escapou dos lábios levemente sujos com a cobertura. — Não é sobre deduzir, é sobre ter provas concretas que esse caminhão é suspeito e que o garoto tinha envolvimento com alguém perigoso. — largou as fotos na mesa e deu a última mordida na rosquinha. — Será que é tão difícil vocês me darem algo válido? Um suspeito? Alguém que trabalhou para ele?

— M-Mas Senhor Jung! — um policial mais novo se intrometeu. — Nós mal sabemos quem é ele.

O detetive se mostrou verdadeiramente irritado com a situação, com aqueles policiais e aquele traficante de merda. Mal tinham uma foto do maldito, seus clientes eram ocultos e quando encontravam algum, nem mesmo se lembravam do rosto do homem. Aquela investigação o deixava de cabelos em pé e tudo que precisava, era de alguma pista para que pudessem seguir o caminho certo e prendê-lo.

— Senhor Jung? — a recepcionista da delegacia entrou no escritório agitado. O detetive então ergueu seu olhar, não estava com nenhum resquício de paciência e esperava que fosse uma notícia boa. — Tem um homem querendo dar um depoimento. Ele disse que é importante e pode dar todas as respostas.

— Respostas? — um sorriso ladino cresceu em seu rosto. — Que tipo de respostas?

— Sobre o traficante que estamos procurando.

Seu corpo estremeceu de repente e se perguntou se a hora de achar aquele maldito finalmente havia chegado, estavam o procurando a meses e de repente um homem alto e loiro queria depor em plena manhã de quinta-feira. Isso sim lhe cheirava mal.

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