Capítulo 7

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Onde estou já são mais de oito da noite, então... Capítulo novo para vocês!!! Não esqueçam de deixarem muuuuuitas estrelinhas e comentários. São eles que me motivam a escrever cada vez mais e assim, posto capítulos mais rápido! 💜💜💜


♥ Lilás ♥

A rua da praia está lotada de turistas que, segundo Gui, atravessaram o mar de balsa para chegarem até aqui. Meus olhos se perdem nos varais de luzes espalhados por toda a rua e iluminando cada pedacinho deste lugar. Inspiro o ar puro da noite e me pego sorrindo. Não acredito que tive tanto medo de deixar tudo para trás e tentar uma vida nova neste lugar desconhecido.

— Olha o meu pai lá! — diz Maia, bastante empolgada, tirando-me de meus devaneios. — Pai! Papai!

O homem de boné preto, que caminha, despreocupadamente à nossa frente, para e se vira para trás. Ele mexe os lábios e coça a testa. Percebe-se que esse encontro era a última coisa que ele esperava para essa noite. Maia se desprende das mãos de Aline e corre na sua direção.

— Puta merda — diz Aline.

Os três dão alguns passos à frente e faço o mesmo. Maia está falando sem parar e, mesmo vendo o pai dela pela primeira vez, dá para perceber que ele é realmente um babaca. Porque nesse momento, a filha dele está se abrindo para ele e transpirando amor enquanto ele apenas cruza os braços no peito e a olha com desprezo.

— Eu sei, querida, mas o papai precisa ir embora.

— Só uma volta, papai! Por favor!

Ele coloca as mãos no bolso da calça de um jeito fingido que chega a me dar ânsia.

— Não trouxe a minha carteira, então...

— Não tem problema, a mamãe compra um ticket pra você. Não é, mamãe? — A maneira inocente com que ela olha para trás, faz meu peito doer.

— O que foi, meu amor?

— Você pode comprar um ticket para o papai me levar na roda gigante?

— Claro — Aline coloca a mão dentro da bolsa, desafiando-o e ele se mostra o verdadeiro babaca que é.

— Outro dia, está bem?

— Outro dia? — Ele assente. — Você veio sozinho?

— Não, eu vim com...

— Você vai andar na roda gigante com meu irmão, né? — A voz de Maia soa quebrada, mas ela empina o queixo e cruza os bracinhos na frente do corpo. O pai não responde nada, então, Maia se vira e passa por nós batendo os pezinhos. — Eu quero um sorvete, mamãe.

Aline sai em disparada atrás da filha, não sem antes soltar alguns palavrões. Ameaço ir atrás delas, mas meus pés fincam no chão quando Thomaz faz isso. Ele é rápido ao jogar Maia em sem ombro e passar um braço pelos ombros de Aline. Não precisa ser um gênio para adivinhar que as duas estão chorando.

— Você perde toda a oportunidade de conhecer a sua filha — começa Gui. — Ela te ama, cara. Qual o seu problema?

— Exatamente, Guilherme. Meu problema.

— O problema passa a ser nosso quando temos que enxugar as lágrimas dela toda vez que vê ou fala com você — diz com a voz firme. Bem firme, diria até ligeiramente ameaçadora.

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⏰ Son güncelleme: Feb 11, 2020 ⏰

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