O Escolhido da lua 2

Capítulo 15 (Último)

               Perdido no espaço
                        *Theo*

Depois de algumas semanas decidir fazer uma visita a minha família, Peter começou a odiar todo mundo pedindo um portal mágico então criou uma tesoura que faça isso sem precisar dele e deu uma para o Gabriel e outra para o Thomas. Ele me emprestou a sua e usei para voltar a minha cidade natal. Toquei na campainha da minha casa e minha irmã abriu toda sorridente me deu um abraço.

--Que saudade, você não volta a muito tempo! -- Ela também tinha retornado para casa, por sorte quase ao mesmo tempo que eu, assim teria uma reunião família. Tinha algumas amigas da minha irmã sentadas no sofá, passo por elas e ouço alguns sussurros sobre eu ter agora um namorado. Minha mãe estava na cozinha preparando uma pizza e fui até ela, e abracei.

-- Estava morrendo de saudade meu filho! -- Ela me aperta forte -- Seu pai foi comprar calabresa já volta -- Sorri -- Além disso como vai o Tommy? -- Minha família toda chamava o Thomas de Tommy, não sei de onde eles tiraram isso.

-- Bem, ficou na faculdade, uma pena, mas agora estou aqui, deu para dar uma fugidinha -- Ela ri e me empurra até meu quarto, e estava do jeito que deixei.

--Prefiro preservado -- Ela sorri e ouço meu pai chegando lá em baixo -- Além disso Mona veio te ver também.

-- Nossa, onde ela está? -- Mona saiu do banheiro e gritou "surpresa!".

-- Saudade meu grandão -- Ela veio até mim e me abraçou e retribui bem apertado -- Além disso parabéns pelo namoro. Estava esperando até quando ia cai a ficha -- Ela rir e fico meio desconcertado.

Depois de tanta recepção saiu de casa e vou até o pop's onde vejo a antiga chefe do Tom. Me sentia bem, retornando a esse lugar nostálgico. Passei alguns dias apenas relembrando, voltei a minha velha escola. Vi algumas pessoas que lembrava até mesmo o Liam um velho amigo. A escola tinha dado umas mudada. Fui até a primeira série pois algo me chamou a atenção, olhei de longe algumas garotas e garotos rindo mas um em especifico me intrigou, ele suava e estava meio enjoado. Ele se levantou rápido e pediu para sair pois não se sentia bem. Ele pegou sua mochila e saiu para fora da escola. O seguir por um tempo, ele ficava nervoso e passava rápido pela rua sem olhar para os lados. Ele começou a correr em direção da floresta e percebi que era uma versão minha criança, ele correu até uma árvore cortada, o nemeton da cidade. Fiquei de vigia atrás de uma árvore e esse garoto chorava sentado nas raízes da árvore. Fui dar um passo mas meu corpo congela. Olho mais uma vez e uma areia negra o cercava cada vez mas escura e densa.

-- Espera... -- Era ele, o próximo, suas marcas ♠, brilharam de suas bochechas e as árvores morriam e tudo apodrecida. Senti uma presença atrás de mim, quando olhei tinha várias pessoas me olhando, Ghouls.

-- Saia! -- Um deles gritou e sai correndo pela floresta, e voltei para a escola, um menino estava procurando alguém na entrada da escola. Eu sabia que era o amigo dele, mas não falei nada pois sabia que ia dar errado se ele encontrasse seu amigo cheio de escuridão ao seu redor. Apenas voltei para dentro da escola, então Jasper passou adiante, fui até o campo de lacrosse e percebi de primeiro um bruxo jogando. Aquele era bons tempos provavelmente nunca verei de novo, a não ser que apareça alguém que volte no tempo.

               *6 anos depois*

-- Lembre-se, esse é seu campo de batalha, aqui vocês decidem quem perde e quem ganha, vocês precisaram ser forte, olhem em volta -- todos olharam um para o outro. Olhei para Thomas ao meu lado e ele sorriu -- Parabéns a todos, vão para o vestiário de vocês e daqui a pouco seus residentes irão guiar vocês.

Saímos em direção ao vestiário dos internos e tinha muita gente lá.

-- Ficou com quem? -- Pergunto ele me olha dando uma piscadinha.

-- Doutora Wilson e você?

-- o De Lucca -- Riu e ele debocha um pouco da minha cara.

-- Fé no pai que os inimigos cai. Vou auxiliar em uma cirurgia de tumor -- Reviro os olhos -- enquanto você ficará na clínica -- o dia vai ser cheio, te vejo em casa amor -- ele me dá um celinho e sai com seu jaleco me deixando lá com todos me olhando. Fiquei nervoso.

-- Pelo que seu tem coisas a fazer né! -- falei alto aí eles se tocaram e voltaram a fazer o que faziam. Sai de lá. Fui para a clínica e vi muitas pessoas doentes, respirei fundo. Finalmente! Conseguir vi Luana aparecer.

-- Theo? -- sorri e fui até ela, e vi um menino. Seu filho! E não era só isso. Percebi marcas nas suas bochechas. Era um escolhido do ar.

Sinto muito, mas não conseguir pensar uma forma de continuar, mas já achei muito bom assim, espero que gostem. Até a próxima.