1 - Patrulha

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Ei-nos aqui novamente! Mais uma fic, sim, e isso não significa que vou abandonar as demais, apenas que não consigo me conter quando tenho a ideia de um bom plot. 

Se preparem. 

(edit: a fic está passando por análise, sendo assim peço que tenham um pouco de paciência)

Naquela noite, as ruas  normalmente vazias, estavam apinhadas de transeuntes que iam e vinham em animação, apontando as novidades que os faziam cochichar, curiosos

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Naquela noite, as ruas  normalmente vazias, estavam apinhadas de transeuntes que iam e vinham em animação, apontando as novidades que os faziam cochichar, curiosos. Dependuradas em postes e armações de madeira rudimentar fincadas no chão naquela mesma tarde, diversas lamparina coloridas, posicionadas em pontos estratégicos, ajudavam a iluminação, junto a luz natural da lua cheia. 

— Eu odeio esses malditos ciganos, toda vez é a mesma droga. Eles chegam e bagunçam a cidade, erguem acampamento e ficam aplicando golpes. — Chisaki resmungou, o tom de voz carregado de desdém e desgosto.

Não houve resposta da parte de Katsuki. Desde a academia alimentava antipatia pelo alfa que, era apenas mais um dos vários alfas preconceituosos e estúpidos que fizeram de sua formação acadêmica e de vários outros ômegas um inferno. No final, de uma turma de oito ômegas, apenas ele e Shoto permaneceram firmes até a graduação, resistindo aos treinamentos pesados e constantes ataques  violências físicas e psicológicas que sofriam gratuitamente. O apoio que partilhavam os ajudou a sobreviver àquela fase infernal.

Por isso não se dava ao trabalho de demonstra o mínimo de afeição. Detestava-o com todas as fibras de seu corpo e se pudesse já o teria deitado novamente na porrada como fizera enquanto ainda era um aluno. Ter que patrulhar ao lado dele era parecia um castigo e deixava Bakugou de mal humor. 

Desceram da viatura, caminhando pelo aglomerado de pessoas espalhadas pela área, todas encantadas com os shows de pirotecnia, apostas e demais atividades. As barracas estavam espalhadas entre os trailers, todas muito coloridas e chamativas demais para serem ignoradas. Cores cintilantes em tons rubros, dourados e de mais uma dúzia de tons eram verdadeiro espetáculo de distração. 

Não mais é claro, que os próprios ciganos em si, trajados com vestimentas singulares, de tecidos leves e multicoloridos, adornados de pulseiras, cordões, anéis e uma variedade de outros acessórios desnecessariamente chamativos. 

O que realmente chamou a atenção de Katsuki era o tamanho de alguns dos alfas, todos muito intimidadores apesar dos olhares e sorrisos amistosos que espalhavam. Por experiência própria ele sabia que todos aqueles gestos não passavam de teatro para manipular o lado ingênuo dos demais expectadores. 

— Vamos nos separar, vai ser melhor para ver se há alguma irregularidade —Chisaki chamou sua atenção apontando para os lados com a mão — Qualquer coisa, se precisar de ajuda para arrastar um deles é só me chamar pelo comunicador. 

O ômega ergueu o lábio superior em desagrado, deixando escapar um breve grunhido. Não era nenhum pouco ético grunhir ou rosnar para um oficial, mesmo assim não conseguia impedir o desagrado de escapar. A maioria dos policiais alfas sempre subestimavam suas capacidades apesar de ter-se provado apto muitas vezes antes.  

Caminhos CruzadosWhere stories live. Discover now