Rose, doce menina que após uma forte nevasca, perde-se de seus pais.
Com medo, frio e fome depois de longas horas caminhando pela floresta solitária, ela é encontrada,
Mas não por seus progenitores.
Hélio, Tylor e Ruan, três amigos ex militares, que...
A situação por si só deixava a garota mais irritada ainda, e agora ele estava rindo dela!
— Muito bom o drama. Agora desça. O jantar vai esfriar. — deu as costas. Parou e lembrando-se de algo importante, voltando a encarar o rosto da jovem, mas desta vez, sem nenhum traço de simpatia. A voz estava negra e cheia de promessas. Os olhos escureceram como mágica negra e se tornaram ameaçadores e punitivos, Rose engoliu a saliva ruidosamente, era como encarar a própria medusa em forma masculina. O gelo daquele olhar percorreu o corpo inteiro da menina, parando bruscamente no estômago e voltando a descer até os dedos dos pés diante de toda incredulidade de suas palavras.
— Tranque mais uma vez essa maldição de porta e, ficará sem ela. — e foi-se.
Rose nunca tinha visto Tylor falando ou agindo dessa maneira. Nem com ela, nem com seus outros tutores, nem com ninguém!
E por durante cinco estáticos minutos, ela permaneceu na mesma posição em pé: em frente ao seu quarto e com uma sensação terrível de vulnerabilidade.
— Greve de fome? — Hélio questiona com uma arqueada de sobrancelha.
— "em busca do meus direitos" — tylor imita uma voz aguda.
— "direitos" minhas bolas! — Ruan satiriza.
Os três estavam reunidos em volta da mesa, mas nenhum sequer encostou na comida. Esperavam por ela.
— Se não descer em cinco minutos, trago pelos cabelos! — Hélio dá um soco na mesa.
— Calma aí, Tarzan. — Tylor mira o homem a sua frente.— sossega que ela vem.
— Ela vai vir. É charminho de adolescente. — Ruan revira os olhos ao dizer.
Pouco depois de dizer isso Rose aparece na soleira da porta e como se estivesse no ambiente sozinha, senta-se no lugar mais distante dos três, na banquinho da bancada.
— Garota, seu lugar é aqui.— Ty aponta para a cadeira ao seu lado, de frente para Ruan que estava ao lado de Hélio.
Rose ignora a presença dos três, desce do banco, pega o prato e vai colocando sua comida calmamente, sendo seguida por três pares de olhos.
Ao terminar, se encaminha para voltar a bancada, o que se torna uma ação frustrada já que Hélio agarra o braço dela quando a mesma passa por ele.
— Vá sentar no seu lugar, Rose — a jovem está de costas para ele, mas sente o aperto firme no seu braço.
— Nem isso eu posso? Nem escolher o lugar onde vou jantar?! — ele a solta.
Rose vira-se para encara-lo e se sente pequena e indefesa diante de tanta dominância e intimidação que seu tutor mais velho exalava.
— hora da comida não é hora de birra. Cafés da manhã, almoços e jantares SEMPRE são com a família em volta da mesa. Obedeça se não quiser ir dormir com essa bunda quente — grunhe com raiva contida.
Os olhos de Rose pinicam com a vinda das lágrimas, mas ela resiste. Não choraria na frente deles. Choraria em seu quarto, onde se sentia segura, agarrada ao seu travesseiro.
Fungando baixinho, se direciona para o lado de Tylor, que nada diz. Ruan tenta conter um sorriso ao ver o estado da acolhida. "Só assim para ela saber seu lugar" pensava o homem observando com satisfação a menina cabisbaixa brincar com o garfo nos legumes.
— Coma, princesinha. Ele está esperando.— Ty murmura para ela.
Rose apenas suspira, não ousando levantar o olhar para constatar se era verdade, leva o garfo a boca com uma pequena quantidade.
Só assim, apenas quando ela começa a comer, que os três homens fazem o mesmo.
Era um fato admitir que, tudo naquela casa, girava em volta de Rose.
Votem e comentem!
Depois de tanto tempo enferrujada, voltei a escrever. Então preciso MESMO da opinião de vcs. Opinem pelamor!!! E votem! Beijos na popota #pas
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