Cap 1

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Laila pov's

Me acordo ainda desconfortável, por conta do chão frio e duro, tento me mexer, mais meu corpo parece estar enrolado por cordas grossas e duras.
Estou caida no chão, solto um espirro, pois a poeira do chão me fez ficar com uma pequena alergia, apenas solto uma fundada.
Tento me mecher pra me solta das cordas, porém é inútil, a cada tentativa parece que só fico mais presa nesse espaguete de cordas.

Percebo que a sala ou quarto, é pequeno, e bem escuro por sinal, não tem janelas, e nem outro tipo de abertura, sem falar do calor, fazendo que esse cômodo fique abafado, fazendo escorrer suor pela minha pele, me deixando com uma certa agonia.
Escuto sons de rangido causado por conta do chão, que era de madeira, logo a maçaneta da porta é virada, e a porta se abre lentamente, logo ele se aproxima de mim, dando passos calmo e lento.
Quando está bem próximo de mim ele se abaixa, apenas me fitando com seus olhos verdes acinzentados, um olhar frio, vazio, cheio de escuridão e maldade.

-Oi filha.
(Fala docilmente).

-Cadê os meus filhos e minha irmã?

-Estao nessa casa também, mais o bem estar deles, vai depender de você.

-Você é doente!

-Não fale assim comigo querida.
(Fala sadico).

Sinto uma forte dor na cabeça, por conta dele estar puxando meus cabelos, me fazendo se levantar, ele começou a cortar as cordas que me pendiam...quando estou finalmente livre das cordas, e segura fime meu cabelo, e meu braço, e me arrasta pra fora daquele cômodo, finalmente um ar fresco, essa parte da casa tem janelas, passamos pelo corredor e por um monte de portas, com placa dizendo: "Sala de tortura", "frigorífico", "Sala de ferramentas"...entre outras.

Deçemos uma escada velha, a entramos num corredor pequeno, por estar com as mãos ocupadas, ele chuta a porta e me jogar com força, me fazendo cair no chão, ele tranca a porta, e liga a luz...

Cris: Laila!

Emily: Laila socorro!

Eu: Gente! Vocês estão bem?

Evertom: Estamos parecendo BEM?!

Carlos: CALADOS!

Ele segura meu braço com força, me fazendo ficar de pé.

Carlos: Eu conheci cada um de seus amigos filhas, e eles são bem interessante até.

Eu: Por que vocês estão feridos?

Emily: Ele...ele torturou a gente.
(Diz caindo em lágrimas).

Eu: Isso não vai acontecer de novo, eu juro.

Carlos: Tem razão!(Diz me chacoalhando).-Sabe...eu quero fazer um trato com você filha.

Eu: Q-qual?

Carlos: Você faz tudo que eu mandar, e eles ficam bem, mas...se você me desobedecer, você é todos os seus amigos pagaram, incluindo seus filhos e sua irmã.

Eu: E-Eu aceito seu trato.

Emily: Não faz isso Laila! É suicídio!

Cris: Por favor...não machuca ela! Eu faço o que quiser.

Carlos: Bom...ela só vai se machucar, se ela der motivos, se não, vai ficar tudo bem.

Viver o mesmo pesadelo do passado, só que agora, não só eu que vou pagar por qualquer burrada que eu fizer.

((FLASHBACK ON))

11 anos atrás...

Começo a correr pra tentar em pedir uma tragédia, chego em casa e vejo minha irmazinha em cima do sofá chorando, e minha mãe caida no chão, ensopada de sangue, quase morrendo, com sangue escorrendo pela sua boca, e meu pai em pé com a faca na mão.
Corro e vou pra perto do corpo da minha mãe.

Eu: O que aconteceu? Mamãe! Se levanta por favor.

Pai: Não adianta filha.

Eu: Por que?(Digo chorando)-Mamãe!

Mae: Filha...cuide da sua irmã.
(Fala em susurro).

Pai: Filha pare de chorar, sua mãe fez uma coisa muito feia, e ela mereceu...agora tire o corpo dela daqui, e enterre.

Eu: Mais, ela tá viva.

Ele vem e crava a faca em seu coração, eu me arrasto pra trás assustada, ele retira a faca e me encara.

Pai: Pronto, agora faça!

Eu: Não! Por que papai?! Por que o senhor fez isso?

Ele fica com raiva e vem pra cima de mim, começando a me bater muito, eu apenas chorava em desespero.

( ... )

Tava terminando de enche o buraco de terra novamente...estou cansada, minhas mãos estão doendo muito, ele me fez cavar o buraco com as próprias mãos, tento me manter consciente, mais meu corpo não me obedece.
Minha força se foram, acabo caído na terra fria, fecho meus olhos, sinto uma Coisa gelada escorrer pelo menos rosto, e logo escuto o som de trovão.

Pai: QUEM MANDOU VOCÊ PARAR!(Diz bravo vindo na minha direção).-SE LEVANTA! AGORA LAILA!

Eu: Por favor...eu não tô aguentando, deixa eu descansar papai, por favor.

Ele se agacha perto de mim, e segura meu rosto com força.

Pai: Você é minha filha! Tem que fazer o que eu mando!...ou você quer enterrar o corpo da sua irmazinha também.
(Fala com uma voz meiga porém assustadora).

Eu: Não! Por favor!
(Digo já me levantando).

Minhas pernas começaram a doer, e cão no chão novamente, e começo a chorar, com medo dele fazer alguma coisa.

Pai: Você vai aprender a ser mais útil, sua inútil.

Ele me puxa pelos cabelos e me arrasta pra dentro, tento me levar, porem a dor da surra que eu levei a uns minutos antes de enterrar a minha mãe, fez o meu corpo doer por completo.
Ele me leva pra aquela sala assustadora de ferramentas, ele amarra minhas mãos me deixando de joelhos, e pega um pedaço de fio descascado.
Logo ele começa a me acertar com vários golpes, um atrás do outro.
Até que meu corpo pequeno não aguenta e eu apago.

((FLASHBACK OFF))

Continua...

Aí está...
Espero que tenham gostado.
Votem e comentem.
Bjss 😙
É até a próxima.

















Sequestrada por um monstro 2_((COMPLETA))Onde histórias criam vida. Descubra agora