Agindo por impulso.

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Demi pov:

Assim que chego vou logo pra cima. Encontrando as meninas, elas estavam totalmente eufóricas pra saber o que rolou.

- Garota? Perdeu a noção do perigo? — Miley dispara vindo em minha direção.

- Eu só não queria vir, não queria deixar eles. — Minha voz soa mais triste que o esperado.

- Então, o que rolou? — Tava até demorando pro interrogatório da Selena.

- Não rolou nada, a gente apenas conversou e assistiu a um filme com a Aurora.

- Não acredito nisso! Você tava com aquele deus grego e assistiu desenho em vez de aproveitar cada segundo com ele?? — É, é por isso que eu amo a Miley!

Conto a história do Wilmer pra elas. A final elas estavam lá, precisam saber. Só não contei o que o meu pai foi fazer lá na casa do Wilmer. Eu ainda não absorvi essa canalhice dele. As vezes eu me pego pensando que pecado eu cometi pra merecer uma coisa dessa.

Decido não contar agora, vou esperar que a gente largue. Assim contarei com mais calma.

O Wilmer não sai da minha cabeça. Eu não sabia o que era o amor entre homem e mulher, mas dizem que quando ele aparece você sabe exatamente o que é. E é isto que eu sinto por ele, amor. Só não sei se é recíproco, o jeito como ele me olha as vezes parece que ele me deseja, na maioria das vezes na verdade, e em outras vezes acho que ele me ver como uma garota de 17 anos que sou. Eu sei da diferença de idade, mas eu simplesmente não ligo, não me importo com isso, eu só quero ele e nada mais importava.

- Demetria! — Patrick grita me tirando dos meus pensamentos.

- Sim?

- Sim, o que? Você está atrasada! Anda logo.

Será que é o Wilmer que tá aqui? Se não for ele, eu não sei o que vou fazer. Eu sinceramente não entendo isso do Wilmer pagar uma fortuna, pra ficar no quarto só conversando comigo. Mas ele tem muito dinheiro então acho que não vai fazer falta.

Paro de pensar. Em vez de descer, o Patrick disse pra mim já ficar no quarto. No mesmo quarto em que eu e Wilmer ficamos sempre. Entro e não tem ninguém ainda, será que o Wilmer vai vir? Ele não mencionou nada sobre vir hoje. Mas acho que ele ainda vem, pois meu pai não falou nada sobre ele não vir mais, porque com certeza ele vai inventar algo para mim, em relação ao Wilmer não vir por um tempo, já que mentiu pra ele dizendo que eu vou pra um intercâmbio. 

A porta se abre, e um homem alto, moreno e de boné entra. É ele, eu não acredito. Não penso duas vezes e pulo nele fazendo-o me pegar no braço.

As minhas mãos nesse momento está em seu pescoço, e minhas pernas estão rodeadas em sua cintura. Suas mãos estão me apertando um pouco acima da minha cintura.

- Isso tudo é saudade? Porque a gente se viu faz 3 horas atrás. — Ele diz e eu bato de leve em seu braço e volto pra agarra ele novamente. Não quero sair daqui tão cedo.

- É que eu achei que você não viria mais. — Ele me olha de um jeito triste.

- Seu pai ainda não disse quando você "vai", então eu continuarei vindo sim nena. — Já estava com saudades dele me chamando de nena.

Enfim eu desço do colo dele. Ele pega na minha mão e me guia até a cama, sentando na mesma. Me deu uma vontade absurda de sentar em seu colo, então assim eu fiz. Ele me olha surpreso e eu também fico surpresa, parece mais que meu corpo não obedece meu cérebro.

- Nena, eu acho melhor você senta na cama. — Olho pra ele e não digo nada. - É que... Você sentada aqui não é uma boa ideia sabe? Eu posso perder o controle do meu amiguinho fácil, fácil. — Ele fala e ganha uma gargalhada minha.

- Owo, okay não queremos acordar seu amiguinho, não é mesmo? Ou queremos? — O que diabos eu tenho hoje? Eu tô fazendo e falando coisas sem pensar. E ele está cada vez mais surpreso com minhas atitudes essa noite.

- Você está bem? Bebeu alguma coisa? — Realmente tô parecendo uma bêbada, mas não tô.

- Não, não bebi Willy. Eu não sei o que tenho hoje. Estou agindo por impulso. Me desculpa.

- Ei, tá tudo bem. Eu só estranhei pois você não é assim. — Fala e me põe no seu colo, dessa vez ele me colocou por vontade própria.

Suas mãos grandes dessa vez vai pra minha bunda, as apertando um pouco, ganhando assim um gemido baixo meu. Levo minhas mãos a sua nuca e fico olhando pra ele. Ele sobe uma de suas mãos por dentro do meu vestido. Eu preciso beijar esse homem agora mesmo.

Nunca tínhamos ficado assim antes. Foram alguns beijos e só. Ele aperta ainda mais minha bunda e tirando a outra mão das minhas costas, descendo dessa vez pra coxa e apertando a mesma também. Eu olho em seus olhos e o beijo, ele não me impediu, ele queria esse beijo tanto quanto eu.

O beijo fica cada vez mais quente, e eu vou dando reboladas em seu membro. Ele geme meu nome no meu ouvido, fazendo surgir um sorriso enorme em meu rosto. Ele para o nosso beijo e vai depositando beijos em meu pescoço. Me tira cuidadosamente do seu colo e me deita na cama. Rasgando meu mini vestido na frente. Ajudo-o a tirar o pequeno pano que cobre parte do meu corpo, ficando apenas de lingerie. Ele dá beijos do pescoço até minha barriga. E de repente puxa minha calcinha até meu joelho. Fico surpresa, e minhas mãos vai automaticamente para puxar a calcinha de volta.

- Não nena. Não precisa ficar com vergonha, você agora vai conhecer um dos prazeres da vida. —  Eu coro na mesma hora!

- Eu... — Ele põe seu dedo indicador na minha boca para que eu não falei mais, e põe minhas mãos sobre minha barriga.

Ele puxa a calcinha e a joga longe, fazendo a mesma coisa com o meu sutiã. Eu não tenho nenhuma experiência nisso, mas quero muito. Nunca quis tanto uma coisa como eu tô querendo agora. Essa onda que estou sentindo na barriga é uma coisa totalmente nova, a cada toque dele sobre minha pele me arrepio mais e mais.

Wilmer me põe na ponta da cama, abre minhas pernas e fica ajoelhado na frente delas. Novamente vai depositando beijos e lambidas na minha barriga e descendo ainda mais até chegar aonde ambos queria. Ele começou a passar sua língua quente na minha área sensível com movimentos repetitivos, subindo e descendo. Eu não consigo segurar meu gemido e minhas mãos vão direto para sua cabeça e puxando o pouco de cabelo que ele tem.

Conforme os movimentos foram aumentando eu gemia ainda mais alto. Ele para e põe um dedo e me olha, meus olhos estão fechados aproveitando cada toque que o Wilmer me da. Quando ele decide por dois dedos, sinto um líquido quente escorrer por minha perna. Eu tive meu primeiro orgasmo, e foi com o Wilmer.

Ele me olha com um sorriso no rosto e sem falar nada. Cuidadosamente ele vem até a cama e fica sobre mim, mas segura seu peso em um de seus braços e começa a chupar meu peito e vai revesando. Me dá um beijo longo e se deita no meu lado.

- Isso não é justo. — disparo e nem sei porque disse isso.

- O que nena?

- Só vamos fazer isso? — ele me olha e rir, não acredito que disse isso.

- Isso já é muita coisa nena, pra você que nunca fez nada. Vamos com calma, okay? — diz ele e asinto com a cabeça, mas querendo dizer o contrário.

Me enrolo numa toalha que tinha em cima do criado mudo e vou para o banheiro. Entro no mesmo mas não tranco a porta e vou direto para a banheira.
















*volteeeeei, me perdoem e espero que gostem. ❤️*

Amor Perigoso (Dilmer)Where stories live. Discover now