Amor Perigoso (Dilmer)

Nena ❤️

Demi pov:

Depois que eu falo, Wilmer se deita para que eu comece a massagem. Eu vejo se tem algum tipo de creme e pego um que tá escrito lubrificante. Quando eu vou colocar na mão pra começar, sou interrompida.

- Não, esse não. — Wilmer fala querendo rir.

- Por que? — Falo sem saber do que se trata.

- Isso é lubrificante, pra usar quando... — Ele parou de falar tentando achar a palavra "certa."

- Ah, já entendi. — Falo totalmente sem graça.

- Ei, não precisa ficar assim nena. — Ele fala segurando meu rosto.

- Nena? — Falo dando um sorrisinho pelo apelido.

- É um jeito carinhoso que eu achei de te chamar. Tem algum problema?

- Não, não é isso. É que eu achei diferente. Amei, ninguém nunca me deu um apelido carinhoso.

- Ah, você deveria ganhar apelidos carinhosos sempre. — Ele fala e um sorriso enorme se forma em meu rosto.

- Deita pra mim começar.

- E você tem que sentar nas minhas costas pra ficar melhor pra você. — Eu fiquei sem jeito de sentar em cima dele mesmo sendo de costas, mas fiz.

- Você tem mãos de fada!

- Ta... — Quando eu ia falar o celular dele toca.

Ele se vira comigo ainda em cima dele, sendo assim fico sentando bem em cima do seu membro. Ele pega o celular no criado mudo que tem perto da cama.

- Oi meu amor. — Pelo que parece era chamada de vídeo.

E pelo jeito que ele está falando deve ser sua namorada ou algo do tipo, eu não acredito nisso, ele é comprometido. Mas eu não sei porque eu tô assim se nós não temos nada, absolutamente nada. Eu não posso estar com ciúmes dele.

- Papai, onde você tá? E por que tá sem camisa? — Ah meu Deus é só a filha dele.

- Papai está no trabalho, tô sem camisa porque acabei de sair do banho pra ir pra casa meu amor.

- Ah sim, ebaaa. Tchau papai até daqui a pouco.

- Tchau princesa.

- Você não me disse que tem uma filha. — Falo ainda em cima dele.

- É tem muitas coisas que não contamos um para o outro. — Ele fala com o tom de voz irônico.

Eu sem querer me mexo em seu membro e as mãos dele vão direto pra minha cintura como se fossem automáticas. Eu não sei o que é isso que estou sentindo nesse momento. Ele não tira os olhos de mim e aperta ainda mais a minha cintura e se senta. Fazendo com que meus braços fiquem em volta do seu pescoço.

- Você não deveria ter se mexido nena. — Ele fala e eu dou mais uma mexida e dessa vez de propósito e beijo sua bochecha.

Ele sorrir com o ato e passa uma de suas mãos para a minha nuca e a outra vai para a minha coxa. Ele está a ponto de me beijar, mas parece que algo o impede de me beijar. Então eu mesma selo nossos lábios, em um beijo calmo que vai acelerando quando eu passo minhas mãos em suas costas nua. Ficamos assim por um tempo até que ele interrompe me pegando pela cintura e me colocando na cama.

- Não podemos fazer isso. Me diz que não foi seu primeiro beijo? — Será que eu beijo tão mal assim?

- Sim, foi meu primeiro beijo. — Falo com a cabeça baixa.

- Me desculpe nena, eu não me controlei. Você esperava por um cara especial e foi comigo seu primeiro beijo.

- Não tem que se desculpar, foi bom e foi com um cara especial. E eu que te beijei, você não pode se sentir culpado. — Eu falo e ele dá um sorriso.

- Eu tenho que ir antes que Aurora ligue outra vez.

- O nome dela é Aurora?

- É sim, olha ela aqui. (Foto na mídia)

- Ela é linda e cheia de estilo. — A menina era realmente linda, também com um pai desse.

- Bom eu preciso ir agora, fica bem tá?

- Tá bom. Obrigada por tudo.

Ele põe a camisa e se levanta da cama, em seguida estende suas mãos para que eu as pegue e ele me levanta e me dá um abraço apertado. Eu poderia ficar assim pro resto da minha vida.

- Quer que eu te leve até a saída?

- Não, olha como você tá vestida, todos vão te olhar. É melhor você ir pro canarim se trocar.

Ele tá com ciúmes de mim?

- Tudo bem então. Tchau Willy.

- Ah, sacanagem nena. — Rimos.

Wilmer foi embora e eu fui me trocar no camarim. Quando me troco, me deparo com Miley chorando sentada no chão.

- Quer companhia? — Pergunto sem medo da resposta.

- Não vai perguntar se eu tô bem?

- Não, não vou fazer pergunta óbvia, tá na cara que você não está bem. — Falo e ela faz sinal com a mão para que eu me sente ao seu lado.

- Eu tô cansada de tudo isso, sabe?

- Isso tem haver de você e a Selena estarem aqui?

- Tem sim. Nos duas estávamos precisando de dinheiro pra sair de casa e então o Patrick nos ofereceu emprego e aceitamos e assinamos um contrato de 3 anos. É fomos enganadas. — Ela fala e me abraça, o que de fato me surpreende.

- Então é por isso que você me trata mal? — Digo ainda abraçada com ela.

- Meio que sim. Desculpa. Você não merece ser tratada assim, é tão vítima como nós.

- Por que vocês queriam sair de casa?

- Porque meu pai me bate todos os dias em que ele está em casa, e minha mãe não liga. E Selena só entrou nisso comigo porque é um sonho que nos tínhamos de morar sozinha desde de pequenas. E eu me sinto... — Ela faz uma pausa pra chorar e eu continuo no lugar dela.

- Você se sente culpada dela está aqui com você?

- Sim, isso é um pesadelo Demi, você mais que ninguém sabe disso. Eu só queria ao menos tirar ela daqui. Ela se faz de durona pra mim não perceber.

- É difícil mesmo, mas eu tenho uma idéia. — Falo e Selena chega.

- O que tá acontecendo aqui? Uma reunião e ninguém me chamou? #Chateada — Todas rimos. - Que idéia é essa? Do que vocês estavam falando?

- Eu posso pedir para o Patrick arrumar uma casa pra vocês morarem juntas, acho que ele não irá negar.

- Sério? Seria demais Demi!

- É seria sim! Mas acho difícil seu pai deixar.

- Não custa tentar. — Falo e nós nos abraçamos.

*oiie, a neném na mídia é a Maite ig dela (boneca.maite) espero que estejam gostando, comentem e votem. beijos ❤️