Orgulho e gratidão

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Alguns dias atrás, em uma ligação com a avó, Hye Lin sentiu-se orgulhosa de si mesma, pela primeira vez na vida.

"Estou feliz em te ver vencendo o mundo, Hye Lin. Sua velha avó está assistindo você vencer a si mesma e à todo o resto. Estou orgulhosa da minha menina".

Foram essas palavras que a fez sentir-se completamente satisfeita consigo mesma e excluíram por completo qualquer dúvida que ela pudesse ter.

A rotina com Sooke em casa tinha ficado mais intensa, mas foi tudo possível graças à ajuda dos garotos do Seventeen. Ele eram tios e tanto.
Hye Lin saía cedo para a faculdade e deixava pai e filha dormindo profundo.
Durante a tarde, Wonwoo recebia ajuda da Sra Chin na limpeza e na comida, e nos dias em que ela não ia, os meninos se revezavam para ir.
Não faltava colo nem tios para brincar e passear com Sooke.

Quando Hye Lin chegava, fazia questão de dar a janta e prepará-la para dormir. Wonwoo observava tudo o que elas faziam e a moça sabia que ele estava transbordando por dentro.
Às vezes Sooke chorava e nesses momentos os dois queriam conforta-la, mas quando a garotinha fazia alguma artimanha, Hye Lin deixava para o pai corrigi-la, já que seu coração parecia estar sendo esmagado ao ver a carinha de choro.

Era fácil amar Sooke e Hye Lin amava.

- A titia te ama, princesa. Não esquece, tá bom?

- Hmmmm. Titi ninda! - a menina abraçava o pescoço de Hye Lin, que a encheu de beijos.

- Vamos pra casa da mamãe e do papai Dk, Sooke? - Wonwoo deu os braços e a menina foi rindo para o colo dele.- Dá tchau pra titia - O moreno acenou da porta do apartamento e a garotinha fez igual, mandando beijos. - Eu volto logo, Hye Lin.

- Tchau, Sooke! Tchau, papai!

Os olhos dela lacrimejaram quando a porta se fechou. De uma hora para a outra a casa parecia vazia demais.

Hye Lin descobriu que é fácil se apegar às pessoas, porquê de alguma forma elas passam a suprir uma falta que temos dentro da gente.
E a moça tinha muito amor dentro de si. Guardou tudo sozinha durante anos e agora tudo que ela queria era amar. Amar como filha, como irmã, como amiga, como mulher e como mãe

Era possível entender o que Wonwoo sentia, pois Sooke não era sua filha, mas a fazia sentir o amor de uma mãe.

Quando Wonwoo chegou ela estava enrolada numa coberta, assistindo dorama e comendo um lámen apimentado. Ele logo se juntou à ela no sofá e a garota se aconchegou no ombro dele.

- O que foi? Está triste?

- Parece que falta algo, não parece?

- Ela volta, amor. - ele beijou o topo da testa dela.

- Ela pode ser um pouco minha também?

- Ela já é um pouco sua. Sooke é de todos nós. Nossa família ama demais essa pequena.

- Ela é tão engraçadinha, não é? - a moça riu, relembrando as fofurices da pequena.

- Sim. Ela é demais. E você é incrível. Obrigada por cuidar bem da minha filha, Hye Lin e por entender como eu me sinto em relação a ela. Hani também pediu para agradecer.

Trauma (Jeon Wonwoo)Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz