1. {School}

44.5K 1K 115
                                    

"Hey Irwin, qual é a música da moda?" Calum, o tipo dito popular perguntou, "oh, espera, os nerds não ouvem, apenas vêem", todos riram saindo da minha vista.

A minha vontade é de lhe responder, mostrando-lhe o dedo do meio, mas, na verdade, nem entendi o que ele quis dizer.

Que falta de educação a minha, nem me apresentei, sou o Ashton Irwin, o suposto 'nerd' da turma, tenho 19 anos, estando no segundo ano da faculdade e tenho 2 vertentes: Medicina e Dança.

Eu era feliz, honestamente, eu era aquele que todas queriam, todo mundo nutria um respeito por mim, até que o novo 'gajo' chegou a Sydney com o seu 'charme de melhor que tu', e fez com que jogassemos ao verdade ou consequência, com uma ratoeira, que mudou a minha vida.

#FlashBack on#

"Hey, dude, queres ir jogar ao verdade e consequência? " Calum perguntou.

"Claro, bro," deixei a rapariga com quem estava a falar, sozinha, e fui ter com eles.
A rapariga de cabelos azuis e lábios vermelhos, mais conhecida por Stacy, rodou a garrafa semi-cheia, calhando no Luke, o meu melhor amigo.

"Consequência." Respondeu-lhe.

"Tens que beber, pelo menos, 1/3 da garrafa de vodka", desafiou-o, bebendo do seu copo vermelho, não só por ser a sua cor, mas também porque o seu batom já tinha invadido este.

"Venha ela," agarrou numa garrafa que alguém lhe atirou e bebeu-a, calmamente, mas totalmente, apesar do objetivo não era matar alguém.

Rodou a garrafa e calhou no Calum.

"Verdade".

"Já foste para a cama com a Molly?" A rapariga de cabelo loiro pintado com a mania, que é alguém, riu-se.

"Claro que sim, alguém me resiste?" Provocou um riso coletivo, a garrafa voltou a rodar e o sortudo fui eu.

"Verdade".

"Quantas já levaste para a cama?" Parece que a pergunta tinha um íman para pessoas, porque até ao momento ninguém estava a assistir, e agora já estava mais de 2/3 da festa, pronta a ouvir a minha resposta.

"Nenhuma", disse, calmo, bebendo da minha garrafa de cerveja, já não tão fresca, devido ao tempo, que já estava na minha mão.

"Como assim?"

"Sou aquele que tem a fama de que é o come-todas, mas não come."

"És virgem?"

Acenei positivamente, sem qualquer problema, mas parece que no quotidiano atual, ser virgem é um grande problema.

#FlashBack off#

Apartir daí nunca mais ninguém falou, sentou-se ou comeu comigo, o que indica, que a humanidade ainda tem muito que avançar.

O único que continuou ali para mim, como sempre esteve, foi o Luke, mas ele teve que ir embora, devido a problemas pessoais, que abrangiam a sua mãe.

Eu superei essa fase a estudar e sinto-me bem comigo mesmo.

"Desculpa? Estás bem?"Olhei uma rapariga de cabelos loiros com raízes castanhas e olhos verdes, com um sorriso contagiante.

"Sim, estou, obrigada", sorri, sem mostrar os dentes, "porquê que perguntas?"

"Porque eu estava a falar para ti e parecia que estava a falar com uma estátua," dá uma gargalhada e imita a minha posição anterior.

"Desculpa, querida, sou o Ashton Irwin?", estendi a mão, mostrando um sorriso sincero.

"Gemma Styles." Apertou a mesma.

"Inglesa?"

"É assim tão notório?"

"O teu sotaque denuncia-te", dei de ombros, provocando um riso por ambos, caminhando sem destino.

"Estás de férias cá?" Tentei puxar conversa, pois não sei porquê que ela veio ter comigo, mas também não quero que ela pense, que eu seja um anormal.

"Sim, vim ver o Calum Hood, alguma probabilidade de o conheceres?"

"Claro, quem não? O é melhor procurares nas casas-de-banho, deve de estar a comer mais uma, ou repetir a Stacy ou a Molly".

"O Calum Hood? O meu namorado?" Ups, m*rda.

"Oh meu Deus... E-Eu não sabia. Oh meu Deus, desculpa! Anda cá." Abri os braços e ela apertou o seu corpo contra o meu, chorando no meu peito. "Há quanto tempo namoram?" Tentei remediar a grande asneira, que eu fiz.

"Quatro anos, porquê?"

"Não te quero magoar, nem nada, mas desde que chegou, que ele come todas," chorou mais um pouco, limpando o nariz à minha camisola, dizer isto não era necessário, mas, já que estava na fase de ser honesto, ela merecia estar com uma pessoa humilde.

"De certeza que não és popular? Tens pinta disso, ou seja, tens pinta de ser um cabrão e dizes isto só para me provocar", ela limpa o nariz à sua manga de camisola.

"Já fui, na altura em que ele veio, depois eu revelei ser virgem, devido às suas brincadeiras, e estragou-me tudo. No entanto, passei a o nerd da turma com media de 19/20 e que dança e canta, maravilhosamente, bem", sorri, elevando o símbolo da paz com os meus dedos, fazendo-a rir, "hey, fiz-te rir", ela, simplesmente, afirmou com a cabeça.

Chegamos ao meu dormitório, já a falar de Theory of Big Ben, quando ouvimos uns sons mais conhecidos de 'gemidos', vindos do quarto ao lado.

"Isto é assim? Paras a meio? Achas normal deixares-me assim?" Ouve-se após uns breves momentos de silêncio.

"Temos que parar, a minha namorada chega hoje e eu preciso dela, ela é a minha garantia para ir pra o meu país de sonho", responde-lhe uma voz, que logo a identifico como sendo a do Calum.

"E porque a trais? Quer dizer... Não a devias trair sem um motivo..., principalmente, se tens planos em passar uma vida com ela", ouvem-se uns ruídos, "nem sei como me envolvi contigo, honestamente, pessoas como tu, nem merecem ter alguém".

"Ela quer ser virgem até ao casamento, bebé, e um rapaz tem as suas necessidades", imagino, que tenha encolhido os olhos.

"Há quanto tempo a trais? Ou melhor, achas normal fazer isto?!" Okay, amiga, tens toda a razão, mas também não vais para a cama com um sujeito, que acabaste de conhecer, ainda apanhas uma IST.

"Desde do mesmo dia que comecei a namorar com ela, mas ela está tão apaixonada por mim, que quando eu lhe disse que aqueles gemidos eram do meu cão, que nem sequer tenho, acreditou", proferiu como todo o orgulho, que teria na sua alma.

Seu filho da mãe, a Gemma limitou-se a não reagir. Olhava a porta e mordia os lábio inferior com os seus lindos olhos cheios de lagrimas; no entanto, abriu a porta e viu a cena que ninguém gostaria de ver, presenciar.

O Calum estava ajoelhado no chão, com a cabeça entre as pernas da Polly. Ela gemia, contorcia-se e puxava-lhes os cabelos, incrível como ela o estava a criticar e, agora, já voltou a estar nestes prantos. Olho para a Gemma e começou a bater palmas.

"Boa, estão de parabéns. Podemos juntar a vocês neste ato tão incrível? Acho que não estão a ter o prazer suficiente, sinto uma falta de química", aproximou-se ao dele e deu-lhe uma chapada, pegando no preservativo usado, enfiando-o na boca da gaja, que eu jamais vi. "Sabe bem, não sabe? Porque, infelizmente, essa língua já aqui entrou", apontou para a "intimidade" dela e eu arregalo os olhos, saindo, discretamente.

Quando dou por mim, já me encontrava no meu quarto, deitando-me na minha cama a ler um livro não tão conhecido, como deveria de ser: "Os mistérios da marionete assassina."

Após alguns capítulos, adormeci e sonhei com a minha irmã, oh minha linda irmã.

{Isto é só o primeiro capitulo. Os próximos irão ser melhores. Este é só para dar uma ideia do quê que vai acontecer. 15 votos.}

cry. nobody is going judge you.

Sex Tape™ / A.I.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora