Leon Osnia LXIX

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Me virei para ela e não teve como não reconhece-lá.
Estava igual tirando os olhos e os cabelos brancos, era minha mãe Zaíra Osnia... O motivo da guerra que tivemos com a humanidade, o motivo pele qual sempre odiei os humanos em vão !  Ela está viva.
- Meu filho. - A mesma veio até mim com lágrimas nos olhos de braços apertos.
A imobilizei.
- Como você pode fazer isso conosco !?
- Leon.
- Como vc pode omitir que estava viva esse tempo todo e nos deixar sós ? -Minha mágoa era crescente. - Não posso acreditar nisso, vc fez contato com Rubia, com Rubia quando ela era apenas uma recém chegada e não nós deu um sinal de vida!  Você sabe o quanto Ayla chorou?  O quanto Bruce se culpou por sua morte?
- Chega Leon ! Escute sua mãe. - Reenesme entrou na frente de Zaíra que já estava aos prantos.
- Não escutarei nada ! Irei embora daqui. - Afirmei já saindo pela porta branca.
- Pode tentar por quando tempo quiser. - Reenesme gritou.

As paredes dos corredorres eram feitas com pedras brancas irregularres , a cada um metro que avançava furioso havia uma janela , muito diferente da casa dos Osnia . Estava escuro, era de noite e aqui a Lua que se via era a terra ignorei tudo o que vi pois não estava interresado no lugar, queria ir para casa, nunca pensei que ia querer mas também nunca pensei que amaria Rubia e que minha mãe omitira sua vida de mim.
Ao encontrar a grandiosa porta branca a abri e logo dei um passo para trás , tudo o que via era um campo sem fim somente com flores e no céu 2 grandes buracos semelhantes aos negros mas prateados parecendo serem feitos de ... Estrelas.
- Já viu que não tem saída agora venha tenho que lhe apresentar alguém.
- Sou um prisioneiro?
- Não , apenas está cumprindo com o seu destino.
- Então não farei nada que queira. Apenas irei para meu quarto. Me diga onde fica ou então procurarei.
- Não fará nada que eu queira mas sim o que a Lua quer é seu destino.
A mesma me guiou até um jardim da casa e lá paramos e observamos uma moça , aparentava ter seus 20 anos apesar do corpo esguio porém curvelinio que possuía me fazendo duvidar , não conseguia saber de que espécie era , seus cabelos iam até seu quadril e vestia um vestido azul justo na cintura e quando se virou pude ver também que possuía um grande decote arredondado deixando em evidência sua pele rosada , tinha um rosto fino, olhos estreitos e uma boca volumosa mas no momento não conseguia tirar os olhos de seu decote imaginando o quadril volumoso que tinha.
- Essa é Larrisa a única jovem de sua idade será sua amiga aqui.
A mesma sorriu gentil e me abraçou inocentemente.
Parece que nunca viu alguém de sua idade.
- Larrisa , guie Leon e o traga até nós quando ele estiver disposto a conversar.
- Não estarei.
A mesma virou as costas nos deixando sós.
- Me siga. - Andamos lado a lado até ela curvar e abrir uma porta. - Esse é o seu quarto. Quer conhecer o resto da casa.
- Não agora. Ficarei aqui.
- Como quiser. Sabe jogar cartas ?
A mesma se sentou na cama e tirou o baralho do bolso deixando-o sobre a cama a olhei confuso mas logo tive certeza do que pensei antes .
- Não estou com cabeça para jogos e muito menos para amizades.
- Entendo , não precisa ser grosseiro duas vezes.
- É apenas minha sinceridade.
- Entendo - A mesma se retirou e me joguei na cama.
Maldição.
O que farei agora ?!
Sem Rubia...

Enluarada Where stories live. Discover now