Capítulo 4

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–Amanhã? Logo amanhã? Ta muito em cima! Por que tão rapido mãe?! - Levanto alterada já chorando sem me importar.

– Desculpa filha, desculpa, mas tenho que ir urgente pra lá.- Ela se levanta calma

Eu saio correndo para meu quarto chorando muito, não aguentei aquilo, me dói muito, saber que minha mãe vai viajar, por 3 longos meses, é muito tempo...eu não sei se vou conseguir ficar longe dela. Mas calma, eu tenho que entender como uma pessoa madura que é coisas de trabalho e que ela precisa...ir..

Respirei fundo, fiquei trancada no meu quarto por horas, estava pensativa e chorando muito em relação a isso. Então decidir tomar um banho, vesti um short curto preto, vesti uma blusa larga cinza que cobria o short e desci as escadas.

– Filha...– Minha mãe me chama com uma voz um pouco rouca.

– Tudo bem mamãe, tudo bem...eu só...vou sentir saudades.– a abraço forte.

– Te amo filha.– Ela retribui o abraço forte.

– Também te amo mãe.– Sorrio.

– Vem, vamos comer.– Ela sorri e me puxa até a cozinha, comemos juntas e jogamos conversas fora.

Estava tão bom o assunto que nem percebi as horas passarem, não era muito tarde. Ainda era 20:00 da noite.

Elsa Parker

"ei preciso falar com você"

Luna Johnson

"Agora não dá, estou ocupada"

Elsa Parker

"Mas é uma coisa sobre você!!!"

Luna Parker

"Amanhã você me fala"

Elsa Parker

"Mas amanhã não dá"

Luna Parker

"Boa noite Elsa, até amanhã"

Ela fica me mandando várias mensagens e eu simplesmente ignoro, minha mãe veio em minha direção.

– Filha preciso que você se arrume, tenho que levar você pra casa da minha melhor amiga, eu já arrumei suas malas ok? Só falta você se arrumar.

– Aff...ok, ok.– dou um beijo na bochecha dela, subo para o meu quarto, procuro uma roupa para me vestir, mas acho melhor não desarrumar tudo.

Bom finalmente me vesti, minha mãe praticamente me obrigou a usar essa roupa, coloquei uma blusa regata que valorizava muito meus seios, um casaco que não tinha capuz, um short bem colado que as vezes me dava uma agonia por que entrava no meu ânus e eu tinha que tirar praticamente a cada 5 minutos de dentro dele, coloquei meu tênis preto cano longo, tava meio que roqueira, eu amava aquele estilo, mas não tão colado como minha mãe queria. Coloquei um gorro preto, tirei meu óculos e desci as escadas, minha mãe me deu um abraço apertado e quando de repente ouço da sala uma buzina de um carro apitando.

– Tchau mãe, eu te amo.– Abraço ela forte e ela retribui sussurrando em meu ouvido "eu te amo minha pequena ruiva"

Eu sentia meu corpo trêmulo, estava nervosa por que eu estaria em uma casa totalmente desconhecida, com pessoas desconhecidas e meu coração estava batendo muito forte.

Saio devagar pegando as malas e indo em direção ao carro, encostado nele vejo um garoto de costas...me parece muito familiar.

– Ah...é...oi..– Digo olhando para o garoto que ainda estava de costas, ele se vira rapidamente para mim com um sorriso enorme no rosto, não acredito...

– Noah?! – O olho com os olhos arregalados, meu coração parou.

– Pera...– Ele me analisa direito.– eu te conheço? A gente já se pegou alguma vez?

– Para de graça vai o playboyzinho.– reviro os olhos e cruzou os braços

– Pera...coisinha é você?! – Ele pergunta em um tom de deboche e eu me seguro pra não da na cara dele.

– Coisinha é um murro que você vai levar se não parar de me chamar disso.– Digo brava.– O que você ta fazendo aqui?

– Eu vim pegar a filha da melhor amiga de infância da minha madrasta.

– Ah não...

– O que?

– Eu sou a filha da melhor amiga de infância da sua madrasta.

– Pera! Você é a filha da melhor amiga de infan...

– Sim,sim, agora para de repetir.– Digo suspirando de raiva.

– Então vamos né senhorita.– ele sorri de lado, eu mostro o dedo do meio pra ele, ele rapidamente revira os olhos e eu simplesmente com muita raiva sento no banco da frente e com as mãos sobre a cabeça e ele entra no carro dando a partida.

Pelo milagre do senhor, ele ficou em silêncio, percebi que ele olhava para as minhas pernas e eu estava incomodada com aquilo, mas também estava incomodada com o short entrando dentro do meu ânus de novo, eu vou queimar esse short depois isso não é de Deus.

Chegamos finalmente na casa dele, casa não! Mansão, por que senhor, que enorme...

Rapidamente sinto ele passar por trás de mim e sinto aquele arrepio percorrendo pelo meu corpo, que droga Luna!. Entro rapidamente na casa e lá estava, uma loira de olhos verdes com uma criança no colo, vestida em um vestido preto um pouco decotado e ao seu lado um homem sorridente, de olhos azuis e muito bonito.

– Olá, você deve ser a Luna, muito prazer, eu sou a Cíntia, esse é o meu noivo Carlos Parker, pai do Noah como já deve ter conhecido e essa é minha bebê Sara.– Ela sorri, percebi que ela é bem simpática, rapidamente vejo Scott e Elsa sorrindo de nervoso e eu mais ainda.

Conversamos um pouco e Noah não parava de encarar. Perdeu algo aqui meu filho?! Para de olhar se não furo teu olho com a primeira coisa que aparecer na frente.

Depois disso tudo, fui para o quarto e dividi ele com a Elsa.

– Era disso que você estava querendo me avisar? – Digo a olhando.

– Sim.– Ela sorri de nervoso.

Ela saiu um pouco do quarto por que queria ficar só, cai no choro pois estava com saudades da minha mãe, meus olhos estavam pretos por causa da maquiagem e sem notar sinto uma mão tocar em meu ombro estava arrepiada. Olho rapidamente para trás e vejo Noah..

– O que você ta fazendo aqui?

O Amor, Em Dois Mundos DiferentesWhere stories live. Discover now