O ASSASSINO DO ALÉM

Capitulo 16: Visita Inesperada

Ryam olhou para Sophie.
Sophie olhou de volta.

— Que é? Vai ficar aí olhando para mim, ou vai me levar daqui? — Disse Sophie, levantando as sobrancelhas.

Ryam esboçou um riso rasgado.

— Eu sugiro que saíssemos agora. Eles vêm pra cá neste exato momento. — Disse Madeleine, apressadanente.

— Como você sabe? — Interrogou Sophie, incrédula.

— É uma longa história. — retrucou Ryam.

Ele estendeu sua mão para Sophie, segurando-a em seguida.

Precipitaram-se para fora do quarto, seguindo caminho para fora do hospital percorrendo apressadamente o corredor. A quatro metros de onde se encontravam, na contra mão vinham os detetives acompanhados de dois policiais uniformizados e os seguranças do hospital.

— Ferrou tudo! — Suspirou Madeleine.

— Parados, policia. — Disse Warren apontando a sua Glock 17 para eles.

Os outros sacaram suas armas e apontaram para eles seguida.

— MADELEINE ROGERS. — Disse O'Connor, em voz alta.

— DETETIVE SEBASTIAN O'CONNOR. — Retrucou Madeleine, no mesmo tom amistoso.

— Você a conhece? — Questionou Warren, franzindo a testa ao olhar para O'Connor.

— É, prendi ela umas... duas vezes à três anos por desacato a autoridade. O que faz com esse garoto Madeleine?

— Não é da sua conta O'Connor.

— Fiquem parados aí — Disse Doug.

— E agora? — Disse Sophie apertando a mão de Ryam.

— Madeleine...? — disse Ryam olhando para Madeleine.

Pareciam estar a comunicar com o olhar.

— Aqui não. Temos de ir para outro lugar. — Disse Madeleine.

— Do que vocês dois estão falando? — Interrogou Sophie, confusa. Sentia-se como um carpinteiro no meio de dois Naturopatas.

  — Agora! — Disse Ryam.

E os três voltaram-se correndo para outro lado do corredor...

— Droga, atrás deles. — Disse O'Connor, com ar raivoso por vê-los a fugir.

Ryam segurava fortemente a mão de Sophie.
Ao findar do corredor, viraram para a direita e pararam. Ryam abaixou a cabeça na direção de Madeleine e fechou os olhos...

— O que está fazendo? — Perguntou Madeleine, confusa.

— Para você colocar a tua mão na minha cabeça e fazer aquilo.

Madeleine, sorriu.

— Não é necessário, dêem-me as vossas mãos.

— Então por que me mandou abaixar a cabeça e fechar os olhos noutrora?

— Era só para testar a tua obediência.

Madeleine segurou as mãos de ambos. Os policiais chegaram o mais rápido que puderam e, o corredor estava vazio. Não havia sinal de que pudessem ter saído daí.

— Mas... Onde eles foram ? — Perguntou Doug.

Todos guardaram suas armas.

" O que aconteceu aqui? Pessoas não desaparecem assim... Do nada."? — Pensou O'Connor.