III.

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Dou um beijo no Eduardo e abro a porta pra ele.

— Obrigado senhor e senhora Cooper — fala educadamente, meus pais sorriem.

— Nós que agradecemos, meu bem — mamãe diz toda carinhosa.

— Tchau, Edu! — Bella acena sentada na poltrona do lado de fora quando saímos.

— Tchau, Bella e Zac — ele sorri. — Tchau Chris — acena, Chris o encara e acena em resposta.

Descemos as escadas e eu entrelaço nossas mãos o puxando pra mim e abraçando, ele sorri acariciando meu rosto.

— Amanhã nos vemos? — Pergunto o dando um selinho. Edu sorri me dando outro.

— Não vou poder, amor, minha mãe quer ir comigo e minha irmã pra Londres — da de ombros e suspira. — Bem que você poderia vir junto, né? — Enrola uma mecha do meu cabelo em seu dedo. — Vamos hoje de noite e voltamos segunda de manhã.

— Talvez se pedirmos aos meus pais...

Sorrio mordendo o lábio e volto correndo até em casa arrastando o Edu, abro a porta e sorrio da forma mais meiga que consigo para os meus pais que estão na cozinha. Papai já me olha desconfiado, mamãe curiosa.

— Mamãe... Papai... — sussurro deixando o sorriso e a expressão ainda mais doce. — A dona Gisele vai com o Edu e com a Isadora pra Londres hoje à noite... Eu poderia ir com eles, não poderia? Daria pra ficar com a Lottie ou até mesmo com eles — seguro a mão do Edu e apoio a cabeça no ombro dele. Mamãe levanta as sobrancelhas, papai franze a testa.

— Não sei não, Cee — ele fala cruzando os braços.

— Por favor, papai! Vai ser divertido passar o dia com a dona Gisele, a Isa e o Edu. Por favor... — Junto as mãos na frente do corpo implorando. — Prometo não dar trabalho e... — Chris me interrompe parado apoiado na porta:

— Não vai pra lugar nenhum, Myrcella — decreta sério.

— Que eu saiba, você não é meu pai, Chris — retruco.

— Cee — mamãe repreende.

— O que...? — A encaro pidona. — Deixa, vai, por favor.

— Nós vamos na casa de campo amanhã e você bem sabe disso — Chris novamente interfere.

Reviro os olhos.

— Não estou falando com você! — Rosno irritada.

— O Chris tem razão, minha linda — papai responde calmamente. — Já havíamos planejado isso, deixa essa história de ir com o Eduardo pra Londres para outro dia.

Suspiro e puxo o Edu pra fora novamente, ele ri tentando me fazer graça e vai nisso até nos despedirmos na frente da varanda, quando o Uber dele chega. O seguro e levanto os pés para abraçá-lo, Edu segura minha cintura e me aperta ao nos beijarmos. Sua língua invade minha boca e eu arranho sua nuca o apertando contra mim quando começo a chupar a língua dele num gesto ousado.

Eduardo ofega assustado, mas suas mãos descem para minha bunda e ele me empurra contra a cerquinha da varanda, nos deixando escondidos entre os pés de flores. Sua mão puxa minha coxa pra cima e a aperta indo até a bunda, a outra mão sobe por dentro da minha blusa. Não sou boba, então não perco tempo. Já levo uma das minhas mãos para o zíper da sua calça, onde aperto e sinto seu pênis, sinto o exato contorno dele.

— Seu Uber chegou — a voz do Chris faz nós nos separarmos assustado, o Eduardo mais assustado que eu.

Nossas respirações estão ofegantes. Edu me encara claramente desconfortável.

Inevitável - Chris & Cee [3°história]. Where stories live. Discover now