Capítulo 24

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_____ Said Salim

Estava tão concentrado no trabalho até a imagem da Zuleide surgir, pego no celular e mando uma mensagem para ela — Dizem que quando não paramos de pensar em alguém, é porque a outra está fazendo o mesmo. É o nosso caso? Foram necessários cinco minutos para receber sua resposta, isso me deixou enciumado.

— Desliga o ciúme.... Estava em uma reunião, daí a demora meu bebezão. Dormimos e acordamos juntos, qual é a razão dessa saudade?

— 40% é devido o amor que sinto por você, o resto é a tesão de saber que ontem não ouvi seus gemidos.... Tem argumento melhor que esse?

— Desse jeito deixas minha vagina aflita e minha boca seca, aguente mais um pouco. Logo estaremos em casa para voltar a preencher nosso ninho com meus sons de jubilação.

— Não acho que o meu amigo aqui, aguenta até lá. Quer convencer ele ao seu jeito?

— Amor para! Que fogo é esse? Até parece que viu outro rabo de saia.

— Eu vi, e foi o seu bem desenhado que fodeu com os meus pensamentos, te quero agora.

— Agora não posso, deixa de ser chato.... Tenho de sair agora, a outra reunião vai começar, eu te amo.

Eu até lhe daria ouvidos se o meu tesão não estivesse tão forte, eu não vou aguentar esperar. Esqueci o trabalho e decidi partir para essa aventura, avisei na minha secretária que já não voltaria e o resto a gente termina amanhã, Said Salim excitado é um caso de emergência nacional.

Chego até a garagem e para a minha decepção o carro não quis dar partida, — isso só pode ser sacanagem! Falei comigo mesmo, todo irritado com a situação. Mas como isso não é algo sem solução, pedi um táxi que felizmente não demorou chegar e lá vamos nós.

Ela vai pirar ao saber que estou aqui, mas isso é o menos importante nesse momento. Sou um paciente em estado grave, ela deve doar orgasmos antes de me xingar. Adentro no elevador e subo em direção a sua sala, logo que alcançou o andar pretendido me retiro com ar de aventureiro corajoso.

Apenas seu gabinete e o da sua assistente se localizam aqui, então fui até ela perguntando onde está a minha assanhadinha, respondeu que estava ocupada e que daqui a cinco minutos ela sobe, agradeci e pedi que não avisasse a ela sobre minha presença, concordou acenando a cabeça.

Sua sala é enorme e maior que a minha, tinha o privilégio de ter uma belíssima vista da cidade e uma boa parte do mar, enquanto me distraia com a paisagem, Zuleide chegou calmamente me abraçando por trás. Que distração foi essa? Nem o seu cheiro do seu perfume me despertou, até parece bruxaria.

— Com que então, esse é o invasor que surgiu na minha tela.... Como vou punir você?

Sua pergunta veio com um som arrepiante, e para piorar passou a língua no meu lóbulo depois de terminar a frase.

— Estou com fome do seu corpo.

Me virei de frente, nem mesmo ela entendeu como meus lábios se juntaram aos dela com chupões ardentes. A última coisa que ela fez, foi trancar a porta clicando em uma das opções do seu aplicativo de segurança no telemóvel. Em seguida teve a proeza de lançar suas pernas, que prenderam o meu quadril tornando o beijo mais intenso.

Nossos corpos colados comprovaram o quanto estavam sedentos, minhas mãos em suas nádegas aplicavam apertos incitadores, nossas línguas saboreava o gosto excitante do nosso beijo de modo alucinante. Deitei seu corpo no sofá que estava de braços abertos para nos receber, sem paciência e calma fomos nos livrando de tudo que cobria nossos físicos.

COMER COM PRAZERWhere stories live. Discover now