Júlia📍
Sentei na cama sentindo minha cabeça explodir.
Peguei meu celular e vi que já era 8h.
E eu tinha que entrar no meu trabalho as 7h.
Bufei sabendo que a minha gerente ia me encher o saco e levantei.
Abri a porta do quarto da Mari e vi que a cama tava arrumada, a piranha nem me acordou.
Marina já se formou em enfermagem, e a pouco tempo começou a trabalhar em um hospital no asfalto.
Já eu trabalho em uma lanchonete, já faz uns seis meses.
Preparei meu café e tomei enquanto eu mexia no celular.
Ontem o Léo me levou pra casa dele e a gente transou.
Depois de três gozadas que eu fui lembrar que deixei a minha amiga com um estranho.
Quando cheguei em casa ela já tava dormindo, então fui dormir também.
Conheço o Léo já faz um tempinho, já subi aqui pro morro várias vezes.
E em uma dessas eu esbarrei com ele.
A gente nunca ficou de verdade, tipo pra assumir mesmo. Mas a gente curti ficar, uns dizem que estraga a amizade já eu digo que melhora rsrs.
Leonardo presta? Não, mas é assim que nós gosta.
Marina nunca foi de ser muito aberta com os outros, mas ela é descarada.
Quando ela não vai com a cara da pessoa não tem santo que faça ela gostar, mas quando ela gosta é de verdade.
O Léo não ia em todas as nossas festas no asfalto pelo fato dele ser procurado, mas ele ia em algumas sim.
E a Mari só falava o necessário com ele, mas o Léo é gente boa, eu sei que eles vão se dar super bem morando no mesmo lugar.
Já o Dg eu conheço a muito pouco tempo, sempre que eu subia pro morro eu nunca via ele.
Mas acabou que nessa minha amizade com o Leonardo eu acabei conhecendo ele.
Alguém bateu na porta e eu abri vendo o Léo com uma sacola na mão.
Léo: É teu.- me entregou e já foi entrando.- não foi trabalhar pq?
Júlia: Perdi a hora cara, como tu sabia que eu tava em casa?
Léo: Vi que tu tava online agora a pouco.
Júlia: É o remédio? - abri a sacola vendo que era.
Léo: É pô, esqueceu que eu gozei dentro. Cadê a sua amiga?
Júlia: Foi trabalhar.
Léo: Ah.- sentou.- acho que o Dg gostou dela em, não só ele como o morro inteiro.- sorri.
Júlia: É eu sei que a minha amiga é muito gata.
Léo: Só a amiga né? Pq você, Deus é mais.- fechei a cara.- mentira mô.- sorriu todo falsinho.
Entrei na cozinha guardando o remédio pra tomar depois, não posso esquecer. Um filho do Leonardo é o que eu menos quero.
Depois que ele olhou todo o armário e a geladeira ele desistiu de comer pq não tinha quase nada.
Ele me chamou ir no campo onde os amigos dele tava jogando e eu aceitei.
Quem não quer ver um monte de macho sem camisa, com o suor escorrendo pela barriguinha sarada.
Ai minha nossa senhora das taradas.
Júlia: Tu vai jogar?
Léo: Eu vou.- tirou a camisa e me entregou o celular e a chave da moto.
Olhei pra trás vendo que um grupinho de meninas me encarava e eu fiz questão de gritar "Vai amor".
Léo entrou no campo onde tava o Dg e vários outros caras.
Não demorou muito e ele fez um gol, em seguida o Dg também fez um.
▪▪▪▪
Cheguei em casa depois de passar no mercado e quando coloquei a mão no bolso não senti minha chave.
Girei a maçaneta e a porta abriu me dando a visão do Dg e do Léo jogados no sofá.
Júlia: Posso saber o que vocês tão fazendo aqui? - Léo me jogou a chave e eu lembrei que eu tinha deixado com ele.
Dg: A gente veio comer.
Entrei pra cozinha e chamei os dois pra me ajudar.
ESTÁ A LER
Além do Tráfico
Teen FictionTodo crime é vulgar, assim como toda vulgaridade é criminosa.