Seu corpo é o inferno onde eu quero queimar.
A vida de Helena muda drasticamente quando ela e seus pais sofrem um "acidente" e ela é a única que escapa. Então, ela se vê obrigada a morar com Keanu, o amigo próximo da família que a conhece desde pequ...
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— Ia mesmo foder com ele? — Perguntou. Empurrei os outros pensamentos para longe e o respondi:
— Ia. Por quê? Se soubesse que queria participar, tinha te chamado. — Sorri. Keanu lançou um olhar sem expressão, e por fim, sorriu. Pensativo, ele se aproximou com dois pedaços de cordas, puxou meus braços e me amarrou na cama.
— Abacaxi, lembra? — Perguntou.
— Sim — Respirei fundo, esperando pelo que ele iria fazer.
— Uma das práticas do sadomasoquismo consiste em usar uma pena para proporcionar prazer a submissa. É uma das minhas favoritas.
Olhei para a pena preta que agora estava em suas grandes mãos com veias saltadas, junto com as cordas. Keanu se aproximou de mim com um sorriso divertido no rosto, nada de raiva, apenas as pupilas estavam dilatadas.
— Deita — Ele mandou. Fiz o que ele queria e o observei atenta. Keanu se aproximou de mim, pousou a pena na minha boca, a contornando, e foi descendo, quando chegou aos seios deu uma volta na aréola, a sensação incomodava um pouco, mas também dava um fio mínimo prazer. Sorrindo, ele continuou descendo devagar, a pena deslizou por minha barriga fazendo-me sorrir. Pousou a mesma e tirou minha calcinha lentamente, olhando para mim com um sorriso malicioso como sempre fazia. Quando já atirada no canto, ele voltou a fazer o trajeto com a pena, quando chegou ao seu destino, ele desceu e subiu, fazendo-me respirar mais depressa, a sensação era incômoda e excitante, me peguei imaginando que o pênis dele fazendo aquilo no lugar da pena. Ele continuou com os movimentos até quando senti um líquido escorrendo por entre as pernas, senti uma língua macia sugando o mesmo. Olhei para Keanu e ele passava a língua, que antes estava na minha entrada, nos lábios macios.
— Entendeu o por quê de ela ser uma das minha favoritas? — Sorri em resposta, mesmo sabendo que me desfiz em prazer ao imaginar ele me fodendo. Keanu levantou da cama e pegou um dos objetos na bandeja, ele era prata e tinha uma longa corrente que envolvia, o que parecia, prendedores. — Prendedores de mamilos — Ele disse. — Você tem sido uma garota levada, Helena.
Keanu sentou sobre meu quadril, apoiando o peso nos joelhos para que não me matasse sufocada embaixo dele. Passou uma das mãos no meu seio direito e o chupou lentamente, então senti uma dor aguda, ele colocou um dos prendedores no mesmo, logo após, no outro. A dor invadia meu corpo, mas não era uma dor absurda, era suportável.
— Vem aqui — Ele pegou na minha mão me levantando. Com a mão na minha ele me posicionou em frente à janela. Lá fora chovia, mas o aquecedor não deixava o frio entrar. Nao percebi que Keanu se afastara até que o vi com a cadeira da minha penteadeira em mãos, ele começou a amarrar uma corda grande que tirou do bolso traseiro no ferro que sustentava as pesadas continas. Um grande pedaço ficou pendurado, deve ser para mim. Sem dizer nada, ele levantou minhas mãos e as deixou juntas, com um olhar mandão. Deixei os braços estendidos e ele deu um nó apertado, impedindo-me de maneira mínima mexer as mãos.
