9| Festa de Natal

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Minha relação com Keanu continuou a mesma, ele não me falara o que eu queria saber e nem fiz besteira para ser castigada, ele nem sequer me levou para a balada como prometera, estou cansado, ele alegou

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Minha relação com Keanu continuou a mesma, ele não me falara o que eu queria saber e nem fiz besteira para ser castigada, ele nem sequer me levou para a balada como prometera, estou cansado, ele alegou. Hoje é a véspera de Natal. Keanu seguiu meu conselho e convidou alguns amigos, já eu, convidei Raul, daria um jeito para Keanu me castigar, mesmo se fosse assim. Escutei passos no andar debaixo e gargalhadas altas, chegara alguém. Passei um batom vermelho nos lábios e perfume no corpo. Vesti um vestido preto longo, já que toda festa que Keanu dava só havia pessoas ricas e arrumadas, todos nossos compradores. Coloquei o colar que Keanu me dera, na primeira vez que saí com ele, e respirei fundo antes de descer para a sala de estar.

- Ah, você sabe como é! - Escutei a voz de uma mulher, enquanto descia as escadas devagar.

- Você está maravilhosa - Keanu me recebeu no final das escadas. Todos olharam para mim e meu coração deu um pulo. - Vem cá, você deve conhecer os maiores investidores de nossa empresa.

Keanu me apresentou para diversas pessoas, minhas bochechas já estavam doendo de tanto sorrir. A última pessoa que ele me apresentou foi uma linda mulher com um vestido de plumas, que me recebeu com um abraço caloroso. Ele ficou conversando com um americano e os deixei a sós, indo pegar um drink. Amigos. Eu disse para Keanu convidar amigos, mas ele transformou isso em uma festa para fins empresariais. Talvez eles realmente sejam amigos dele. Não dei muita importância a isso e dei um gole na bebida adocicada.

- Você está linda - Escutei a voz de Raul atrás de mim. - Está sendo agredida é? - Perguntou se referindo a algumas marcas que ainda estavam presentes nos meus seios que estavam um pouco a mostra, mas nada muito grave.

- Obrigada. E não, não estou sendo agredida. — Sorri.

- Pelo visto, não sou amigo de Keanu. Já que não fui convidado por ele, além do mais, fui recebido com uma carranca. - Disse, dando uma gargalhada gostosa.

- Ele é assim mesmo. Então, como você está?

- Estou bem. E você?

- Bem também.

Após alguns minutos, nós sentamos no sofá e conversamos sobre arte, política, música e filmes. Raul era extremamente alegre, mas algo nele me incomodava, como se ele estivesse escondendo alguma coisa. Se alguém me perguntasse se eu confio nele, a resposta seria não.

- Eu sei que você não gosta de falar sobre o seu pai, mas eu estou curioso sobre algumas coisas. - Ele disse olhando para a taça em sua mão.

- Sinta-se a vontade. - Sorri. Olhei ao redor e vi Keanu sorrindo de alguma coisa que um homem contou, com um cigarro na mão, pelo visto as pessoas não se incomodavam com o cheiro que exalava do fumo.

- Seu pai falava muito sobre a empresa? Digo, sobre planejamentos ou sobre os seus reais compradores?

- Como assim planejamentos e reais compradores? - Perguntei confusa.

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