Você é a água
Que eu, peixe, preciso
Você é a árvore
Que eu, ave, preciso.
Não posso impedir que você venha
A lembrança de seu abraço
É como uma ave que pousa na cabeça
Mas, eu posso impedir de fazer ninho.
Já procurei diversas formas
De tentar esquecer você
Então, me parece que não resta opção
Devo me render.
Eu não devo mais nadar nessas águas
Eu não devo fazer mais ninho nessa árvore
Para te esquecer, preciso me desapegar disso tudo
Só assim, minha memória será limpa.
Então, aponto a arma para mim
Sei que sou uma criança travessa
Queria fazer uma pergunta
Quantos tiros te tiro da cabeça?
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Melancolia Poética - Vol.1
PoetryPoesias escritas em noites solitárias, dias nublados e um frio que somente um café pode aquecer, ou melhor dizendo, um amor.