Capítulo Um

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Lar é onde seu coração está

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Lar é onde seu coração está. - Home, Gabriella Aplin.

JUNO SANTOR

Às sete da manhã daquela primeira segunda-feira de agosto, Juno encarou o céu chuvoso e coberto de nuvens de Nova York, comparando imediatamente com o ensolarado e gostoso clima de Viena, Áustria. Seu antigo lar esbanjava cordialidade, diferente da imensa cidade de Nova York que estava sempre chuvosa e com seus habitantes apressados correndo por todo o lado com copos de café na mão e vestes apertadas e escuras. Os alunos pareciam entediados com a escola e os grupos hierárquicos eram exatamente como nos filmes, como se ter um rotulo e se encaixar em apenas um grupo, fosse o diferencial da Westwide School, mas isso só fazia com que Juno a comparasse com todas as outras escola que já havia passado, o que não era nada estimulante.


Diferente de sua pequena e antiga escola de bairro, aquela esbanjava espaço e era impossível contar os alunos apenas nos dedos da mão. Um bonito jardim enfeitava a frente da escola com diversas árvores e flores vermelhas que iam até o caminho de pedra que acabava antes dos degraus da entrada principal. Juno observava cada detalhe com um certo receio e admiração, se sentiu pequena assim que parou ao lado de três enormes mastros com bandeiras asteadas, poderia observa-los por longos minutos se a garota não tivesse percebido a agitação dos alunos enquanto corriam para a entrada como se quisessem aproveitar o máximo o primeiro dia de aula, Juno só queria ir embora dali.

Tentando ao máximo parecer confiante a garota respirou fundo apertando a alça da mochila roxa jogada sobre um dos ombros e se misturou junto ao amotoado de alunos que, diferente dela, riam e revirar os olhos a cada dia piadinha que algum deles contava, ela deseja revirar os olhos só de estar perto daquelas pessoas alegres aquela hora da manhã, mas o fez. Sentiu seu braço ser puxado e seu corpo ser arrastado até um sala no meio do corredor dos armários, a menina fechou os olhos com receio até sentir seus pés parando de volta no chão.
— Será que ela ficou com medo? - Uma voz sussurrou fazendo Juno arquear a sobrancelha antes de abrir os olhos.

— Quem não ficaria? A katherine sai puxando a menina no meio do corredor feito uma maniaca psicopata. -  Outra voz mais distante disse.

— Calem a boca. - Uma voz feminina disse em tom grave e alto.

Juno abriu os olhos observando cuidadosamente o local onde estava, uma sala de paredes pintadas recentemente em tom esverdeado com vasos de plantas por todo o lado, algumas meses com computadores, revistas e ao longe um extenso balcão com pacotes de biscoitos, potes com bolachas e café. A sua frente estava uma figura sorridente de olhos azuis  e cabelos negros amarrados no topo da cabeça, ela encarava Juno como uma especie rara que havia acabado de descobrir o que fazia a menina desejar rir.


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⏰ Última atualização: Feb 22, 2019 ⏰

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