Capítulo 3 - O Presente de Pansy Parkinson

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Querido Diário...

Você já conseguiu se imaginar comprando um presente para um ser... Um ser... Um ser incrivelmente asqueroso? Sabe, não é assim uma experiência muito fácil ou divertida. Para falar a verdade eu não consigo pensar em nenhum objeto ali, no Artefatos Especialmente Mágicos para Presente, que pudesse agradar um sonserino esnobe e cafajeste como o Malfoy. Eu não sabia ao certo se devia ou não agradá-lo, quero dizer... Em aniversários agradamos, mas nunca me ocorreu de presentear um aniversariante que eu quisesse matar... Nunca fui no aniversário de alguém que eu quisesse matar..... Eu nunca namorei alguém que eu quisesse matar... Bem, eu nunca namorei.

– Procura algo especial, querida? – perguntou aquela senhora de cabelos castanhos muito embaraçados e com o olhar meigo... Meigo demais, que irritantemente me lembrava um pouco a Trelawney.

Agora repare que pergunta idiota: "Procura algo especial, querida?". Eu estou a mais ou menos 40 minutos rodando os olhos pelas prateleiras com o olhar ansioso. Será que ela esperava que eu dissesse: "Não. Só apostei com umas amigas quanto tempo eu consigo ficar rodando sem piscar no meio das prateleiras!".

– Pra falar a verdade... Procuro sim... – caso não tenha percebido, sua tapada!


– Para dar de aniversário? – Eu confirmara com a cabeça. – Oh, sim! E qual é a sua relação com a pessoa? – perguntou ela animadamente. Não entendi.

– Como assim? – bem, eu quero matá-lo... Isso ajudaria?

– Amigos? Parentes? Namorado? – inimigo serve?!

– Ahh... – tive de ficar vermelha. – Namorado.

– Hm... Então deve ser fácil. Deve saber tudo o que o agrada, não é?

– Bem... Ele tem um gosto meio... Antiquado... – É. Como torturar criancinhas... Ou objetos das trevas...

– Será que não consegue ser um pouquinho mais clara, querida? – ela estava começando a me irritar.

– Bem... Ele é um sonserino. De uma família bem tradicional e antiga... São muito reservados, sabe?

– Claro. Sonserinos. Eles realmente possuem um senso de humor negro, querida. O que acha desse livro de poções? Ele tem um método simples para qualquer preparo de poções.

– Acho que ele não precisa de muita ajuda em poções.

– Então... O que acha desse espelho? Ele mostra a quem se quiser ver a qualquer hora... – Céus! Tomara que ele não tenha um desses!

– Não acho que isso seja muito seguro nas mãos dele.

– Oh, sim... Meninos! E esse anel? Mostra o humor...

– Meio afeminado, não acha?

– Ah... Claro, querida. – se ela me chamar de querida mais uma vez...

– O que acha de uma penseira?

– É... Acho que seria uma boa. – disse esboçando um sorriso.

– Vai pagar em dinheiro?

– Não tem outro jeito, não é...

– Eu me lembro de quando era menina. Eu era monitora de Hogwarts... – quem liga. Vai começar a viajar como a Trelawney. – Eu gastava muito.

– Não entendi.

– Os monitores têm direito a notas promissórias de Hogwarts. – de repente virara primavera dentro daquela loja. Conseguia ouvir os anjos cantarem uma música aos meus ouvidos.

Apaixonada Pela Serpente 2 (APS2) - A VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora