Escuto batidas ecoando pelo meu quarto e sou obrigada a abrir os olhos quando percebo que é alguém batendo na porta.
Me sento na cama e espero alguns segundos até meu corpo decidir se está disposto a levantar ou se prefere voltar a dormir. Eu ficaria com a segunda opção se não fosse alguém me despertando e batendo loucamente na minha porta.
— EU SÓ QUERIA DORMIR, SERÁ QUE É POSSÍVEL EU TER MAIS ALGUNS MINUTOS DE PAZ? – grito enquanto me levanto pra abrir a cortina e assim que abro eu me arrependo, a claridade me cegou.
— São uma e meia da tarde, você precisa descer pra almoçar.
Ouço a voz doce de minha mãe do outro lado da porta.
— Já vou, deixa eu acordar primeiro.
Ouço sua risada abafada e não escuto mais nada, o que significa que ela não está mais ali. Vou pro meu banheiro tomar banho e escovar os dentes, quando acabo eu resolvo descer. Se eu não desço pra almoçar, minha mãe arranca minha cabeça e faz de bola de basquete.
— Oi família.
— Boa noite. – meu pai implica e eu mando língua pra ele. Uma criança de sete anos? Talvez.
Depois de almoçar eu volto pro meu quarto e fico mexendo no celular até que escuto uma voz abafada me chamando. Abro a porta da sacada e quando eu olho pra baixo vejo Chris fazendo sinal pra eu descer. Abro um sorriso automaticamente e desço correndo.
— Que saudade que eu tava de você!! – praticamente pulo no Chris que apenas retribui o abraço.
— Eu sei que faço falta. – reviro os olhos, ele é tão convencido. Mas é a verdade, ele faz falta mesmo.
— Chegou mais cedo?
— Eu cheguei tem um tempão, mas só vim te chamar agora porque as coisas já estão arrumadas lá em casa.
Chris me puxa pra sua casa e assim que entro vejo as meninas sentadas no sofá.
Nós estávamos falando sobre tudo o que aconteceu com a gente nesse tempo que ele estava longe, tudo o que ele ainda não sabia na verdade porque nós sempre contávamos quase tudo pra ele. Me desligo da conversa quando meu celular vibra e aparece no visor que tem uma menagem do Noah.
Noah: vou ter que viajar hoje, vamos ter que remarcar
Me: ok, vai que horas?
Noah: já to arrumado pra ir pro aeroporto na verdade, tá em casa?
Me: sim
Me: to na casa do meu vizinho na verdade
Noah: posso ir aí? dá tempo de eu passar aí rapidinho, mas bem rapidinho mesmo porque vou ter que sair em quinze minutos
Noah: quero te ver ):
Me: claro
Noah: to indo
— Gente o Noah vai vir aqui tá? É rapidinho. – interrompo eles sem nem saber do que eles estavam falando.
— Você não ia sair com ele hoje? – Aly pergunta.
— Ele tem que viajar hoje. Ele disse que queria me ver então ele já tá vindo.
— Cara ele tá tão na sua. – Chris diz e suspira no final com a mão no peito, dou um soco fraco em seu ombro e ele ri.
— Fica lá fora esperando ele. – Lydia diz já se levantando e me puxando.
— Mas...
— Vai logo, ele mora aqui perto e já deve tá chegando.
— Como você sabe onde ele mora?
— Tenho meus contatos.
Ela me empurra até a porta e quando eu já estou do lado de fora eu ouço ela trancar a porta, ela me olha pela janela e manda um tchau. Rio balançando a cabeça e me sento no banco que tem na frente da minha casa.
Depois de uns três minutos ele chega.
— Você não tava no seu vizinho? – ele diz se aproximando assim que me vê.
— Lydia me obrigou a te esperar aqui fora. – me levanto e ele me abraça.
— Foi mal ter que cancelar hoje, minha mãe quis antecipar a viagem pra hoje porque a amiga dela ta precisando de ajuda com alguns detalhes do casamento dela. Eu to sendo obrigado a ir.
— Relaxa. – sorrio – Mas eu ainda quero conhecer sua cama. – digo a última parte em um tom mais baixo e jogo minhas pernas em cima da perna dele já que estamos sentados no banco.
Ele pousa a mão na minha coxa e faz carinho com o polegar apertando um pouco.
— Você vai. – ele diz no mesmo tom que eu e sorri – Como foi seu dia?
— Eu acordei deve ter uma hora. Só almocei e fui pra casa do Chris.
— E quem é Chris? – esqueci que eles não se conhecem.
— Meu melhor amigo e ex vizinho que voltou a ser meu vizinho hoje. Vai ficar quanto tempo fora?
— Cinco dias.
Solto um gemido baixo resmungando.
— Já tá com saudade? – Noah pergunta rindo e eu reviro os olhos.
— Você é tão convencido, Noah.
Seu celular toca e ele atende na hora.
— Oi... Tá... Já to indo, tchau. – ele desliga – Eu tenho que ir.
Assinto e me levanto pra poder me despedir com um abraço mas Noah me surpreende com um beijo.
Depois de poucos segundos nós nos afastamos e ele vai embora, volto pra casa de Chris que agora está com a porta destrancada.
— EU VI, EU VI ISSO. – Alyssa grita assim que eu piso dentro se casa.
— Claro, você não é cega. – ela taca uma almofada em mim.
— E não é que o cara é bonito mesmo. – Chris diz em tom de aprovação e eu rio.
— Achei um beijinho muito mixuruca, mas aquela mão na sua perna em. Quando vai? – Lydia é tão safada, deve ser por isso que ela e Chris se dão tão bem.
— Gente eu ainda aqui, só pra lembrar. – Chris fala alto e balança os braços.
Eles voltam a conversar sobre algum assunto que não consigo prestar muita atenção porque tudo o que vem na minha mente é o Noah. Droga!
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Desculpem a demora, eu tava com bloqueio e tudo o que eu tentava escrever ficava horrível. Tentei deixar pequeno o capítulo mas ainda sim ficou grandinho, é a vida
Eu tava vendo aqui que tem alguns erros em alguns capítulos mas perdoem pls, eu juro que vou tirar um dia pra revisar tudinho e deixar bonitinho.
EU NÃO ACREDITO QUE JA TEM 3k DE VISUALIZAÇÕES HESNIQPQIEJBSUEJ OBRIGADA GALERIS AMO VCS
me senti famosa falando isso nossa
transformei as notas em um livro de novo foi mal
xoxo, Laís.
