Capítulo 7| O ataque

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Em um jornal de TV:

— Acabamos de receber a informação de que o vôo 3075, da L.A. Mont, com 145 passageiros, acabou de cair em um bosque próximo a região de Cleveland. — Uma moça sentada no lado direito de uma bancada diz.

As equipes de resgate acabaram de chegar no local, pelas imagens obtidas podemos ver que o avião ficou totalmente destruído. Ainda não se sabe a causa do acidente e nem se há sobreviventes... — Um homem sentado no lado esquerdo de uma bancada diz, mas é interrompido no final pelo diretor falando em um ponto no seu ouvido.

Recebemos a noticia de que mais dois aviões caíram próximo ao local. Um deles é o avião que levava o rei George para a Inglaterra e o outro um caça modelo F-35. Ainda não se sabe as causas desse acidente.

✿✿

21h25

Saímos da cozinha e fomos para a sala principal, onde foi esclarecido para nós o que tinha acontecido.

Estou sentado no sofá. Fiquei sem reação ao receber a noticia de que o avião em que meu pai estava sofreu um ataque. Sinto lágrimas rolarem lentamente pelo meu rosto. Minha mãe está quase chorando, sua voz a denúncia. James se levantou e está andando em círculos no meio da sala, seus olhos estão cheios de lágrimas, mas elas não saem.

A notícia do acidente já se espalhou pelo mundo todo. Todas as emissoras de TV de Montpensier estão noticiando isso.

A causa do acidente foi um míssil anti-aéreo lançado por rebeldes no solo, eles ainda não foram encontrados. Ao perceber que um míssil estava vindo em direção ao avião do meu pai, um piloto de um dos caças que voavam ao lado fez um sacrifício, deixando o míssil atingi-lo. Porém, como a explosão do tal foi muito perto do avião de George, partes da aeronave que não explodiram voaram para o avião do meu pai e o danificou, fazendo o mesmo ter de realizar um pouso de emergência em uma área de plantações próximo dali.

Infelizmente, o pouso não deu certo, o avião se partiu em 3 partes e uma delas explodiu. Ainda não sei se meu pai está bem. O motivo do outro avião ter sido derrubado ainda permanece desconhecido.

Minha mãe começou a chorar e foi para o quarto dela, não queria a companhia de ninguém. Ao ver aquilo também começo a chorar e James, percebendo isso, se aproxima de mim e me abraça.

— Ei, vai ficar tudo bem tá? Eu sei que o pai vai sair dessa e voltar para nós. — Ele me consola, ainda me abraçando.

— Assim espero. — Digo com a voz sufocada.

— Vem comigo, vou te mostrar uma coisa. — Ele diz ao encerrar o abraço.

James se retira do local e eu vou atrás dele, tentando acompanhar seus passos longos e rápidos.

Depois de subir 5 escadas e andar por vários corredores, chegamos a uma lugar um pouco mais estreito e paramos na frente de uma porta de madeira, estamos em uma torre do palácio. Ao abrir a porta saímos em uma local aberto, o qual permite uma vista noturna muito bonita de Gresham.

— É pra cá que eu venho quando estou triste ou com raiva. — James diz se apoiando na varanda de alumínio.

— Então era aqui que você ia parar quando a mamãe brigava com você,m antigamente, né!? — Digo dando um leve soco no seu ombro.

— Sim, era aqui. — Ele disse rindo e continua. — Mas faz um bom tempo que não venho aqui, desde os meus 15 anos.

— Você me fazia sair igual um doido gritando seu nome pelo palácio tentando te achar. — Digo também rindo e continuo. — Mas valia a pena vir para cá, essa vista é um tanto... relaxante.

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