Parceiros De Crime (Imagine Jimin)

Capítulo 14

-Com o seu o que? – eu perguntei incrédula.

-Você transou ou transa com o meu irmão, enquanto estamos nessa relação – ele falou tão normalmente que eu arqueei a sobrancelha.

-Não estamos em nenhuma relação – eu disse apontando para nós dois.

-Ainda não estamos – ele me olhou sério – Com tantos homens no mundo, teve que se envolver com ele? Sério?

-Ele sabe? – eu questionei.

-De que? – ele perguntou sem paciência.

-Sobre os assassinatos... – eu falei como se fosse óbvio.

-Ele foi o cliente que mandou matar a pai da Nina – Jimin falou e eu demorei alguns segundos para entender.

-Ele te colocou no caso? – eu perguntei, mas depois percebi que essa pergunta era óbvia – Por que isso Jack me forçou a trabalhar com você...

-Não quero você andando com o Lorenzo – ele falou num tom autoritário – Tudo isso já é muito complicado sem ele envolvido.

-Você não tem querer sobre as minhas escolhas... – eu rebati séria e ele me jogou contra a parede.

-Não faça isso... – ele me olhou nos olhos e eu respirei fundo.

-Não fazer o que? – eu o encarei.

-Não me faça sentir ciúmes... E não me faça ter que te proteger do meu irmão – ele disse sério e eu o empurrei.

-Eu não preciso da sua proteção, Jimin... – eu o olhei – E eu quero que você se foda, junto com o seu ciúmes sem sentido – eu me aproximei dele e pude ver a raiva transbordar pelos seus olhos – Eu já lidei com coisas muito piores na vida – eu sussurrei no seu ouvido – Eu não preciso de você!

[...]

Estava sozinha em casa, quando ouço meu celular apitar.

"Podemos nos ver mais tarde?"

"Além de descobrir meu endereço, descobriu meu número de telefone"

"Ser um bom stalker só valerá a pena se você aceitar me ver mais tarde... Valeu a pena?"

"Estou a sua espera..."

"E eu estou esperando você abrir a porta..."

Deixei o celular no sofá e fui abrir a porta. Lorenzo estava na porta, usava um terno e seu perfume deixava uma boa impressão.

-Você não entende o que é sexo casual de uma noite? – eu o encarei.

-Entendo... – ele olhou para baixo – Mas eu vim na esperança de transforma-la em duas noites – ele sorriu malicioso e eu sorri também.

Lorenzo veio até a mim, fechou a porta e começou a me beijar. Ele estava apressado, tirou a minha blusa e jogou em algum canto da sala. O guiei até o sofá e sentei no seu colo, deixei ele beijar meu pescoço enquanto eu procurava por um objeto embaixo da almofada.

-Não ache que eu vou cair nessa Lorenzo... – eu disse colocando um revólver na sua cabeça.

Continua...