18.

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Encontramos meu pai assim que entramos na casa do Pietro. Eu ia matá-lo. Ele fez de novo.

Gabriella: Você fez de novo —  acusei, fazendo-o rir. Ainda parecia um adolescente bêbado e imaturo com um copo de bebida na mão.

Bobby: Ah, filha, relaxa e curte a festa. 

Gabriella: Você sabe que eu não conheço metade dessas pessoas e é o MEU aniversário, e eu só devia convidar quem eu quisesse. Sabe disso, não sabe?!

Bobby: Sei. Desculpa, filha. —  Ele parou de rir e me deu um beijo na bochecha. —  Prometo que é a última vez que faço isso.

Gabriella: Muito obrigada. —  resmunguei, passando por ele e indo até a minha mãe, que estava com a tia Carla. —  Mãe, posso falar com você?

Melinna: Claro, meu amor, fala

Gabriella: Aqui não, lá em cima. —  Puxei-a pela mão.

Subimos as escadas e entramos no quarto do Pietro. Fechei a porta, me certificando de trancá-la para que ninguém interrompesse ou se intrometesse.

Melinna: O que foi, Gabi?  

 Gabriella: Seu marido

Melinna: Seu pai? —  Ela franziu a testa, evidentemente confusa. —  O que tem o Fernando?

Gabriella: Fica convidando gente que nem conheço para as minhas festas. Poxa, mãe, não é a primeira vez. É meu aniversário, eu queria só minhas amigas e nossa família. —  Reclamei. Minha mãe respirou fundo.

Melinna: Você conhece o seu pai. Mas eu vou falar com ele. Garanto que ele não vai mais fazer isso. —  prometeu.

Gabriella: Tá bem

Melinna: Por hoje, só tenta ser educada. —  pediu. Ergui as sobrancelhas.

Gabriella: Não prometo nada. —  murmurei. Minha mãe sorriu e me deu um beijo no rosto.

Melinna: Antes que eu te perca, feliz aniversário

Gabriella: Obrigada, mãe. —  Dei um beijo nela antes de sairmos do quarto e descermos para a festa. 

Recebi os parabéns de muitas pessoas, algumas eu conhecia outras eram só de vista. Forcei um sorriso, mesmo com vontade de mandar todo mundo embora dali.

Depois meus amigos, minhas amigas, meus pais, tios e o resto da família me deram parabéns. Presentes eu já havia ganhado. O vestido que estou usando foi presente do meu pai, e o sapato do meu tio. 

Lari me pegou pela mão, com um sorriso e foi me levando. Abri um sorriso e me deixei ser guiada pelas minhas amigas naquela noite. Era meu aniversário de 18 anos. Eu era oficialmente livre. E ia aproveitar muito aquela festa.

Depois das 23h, eu sai pra fora da casa, deixando as meninas na cozinha e fui me sentar em uma cadeira na área da piscina, meus pés já estavam latejando por conta do salto alto.

Pietro saiu pela porta da cozinha, parecia estar me procurando. E achou.

Gabriella: Achou. — Brinquei-o, fazendo-o rir enquanto vinha até mim.

Polegar: Amor, tudo bem? — Sentou do meu lado.

Gabriella: Sim, só meu pé que já começou a latejar —  expliquei.

Polegar: Vem, tão te esperando 

Gabriella: Já? — choraminguei. 

Polegar: As meninas chamaram — ele esclareceu.

Mulher de Traficante (TEMP 3) COMPLETAWhere stories live. Discover now