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{maratona 3/5}

Karol: não dona Antonella, não tivemos nenhuma relação sexual. - disse me recompondo e ela riu.
Antonella: bom se é o que vcs dizem.. Ah, mais uma coisa!
Rugge; fala mãe.
Antonella; amanhã vai ter um jantar aqui em casa, poderia chamar seus pais e sua irmã?
Karol: claro! Obrigada pelo convite!
Antonella: não há de que! - ela piscou pra mim e saiu.
Rugge: desculpa pela minha mãe. - ri da vergonha dele.
Karol: não tem problema, já passei por isso. - acho que o que eu falei o deixou um pouco incomodado. - desculpa, não queria falar isso.
Rugge: vc já teve namorados?
Karol: já tive dois, mas me arrependi quando descobri que os dois só estavam comigo por causa do meu dinheiro. - disse me lembrando do dia que descobri. - e vc, já namorou?
Rugge: namorar de verdade não, mas já fiquei com algumas meninas...
Karol; normal. - terminei de beber a minha água. - vamos voltar? - ele assentiu e por algum motivo minha mão se juntou com a dele involuntariamente e se encaixou perfeitamente. Sorri com nossas mãos juntas e ele não tirou em momento nenhum, apenas quando chegamos e fomos nos sentar. - já começaram?
Valu; há muito tempo, o que estavam fazendo?
Agus: eles estavam conversando!
Karol: exatamente!
Mike: então vamos continuar.
Karol: ah, eu me esqueci de mencionar, não vou participar!
Rugge/Mike: porque não?
Karol: deixa pra próxima. - eles assentiram e jogaram. Eu estava com dor de cabeça e enjoada, apoiei minha cabeça no ombro do Rugge e acabei pegando no sono.

• Ruggero Pasquarelli •
Estávamos jogando, e eu percebo que a Karol tinha apoiado a cabeça no meu ombro mas não comentei nada, estava gostando ate.

Mike; Rugge, ela dormiu. - olhei pro rosto dela e ela realmente tinha dormido.
Valu; melhor irmos embora então, já está tarde!
Lina; que nada menina, vcs podem ficar aqui!
Valu; não sei se a mãe da Karol vai gostar, a mesma prometeu que antes das 00h já estaríamos em casa.
Rugge; eu peço pra minha mãe ligar pra mãe da Karol e avisar, relaxe. - me levantei com cuidado para não acorda-lá. - vou levar ela lá pro meu quarto e não pensem merda seus imbecís. - a carreguei com cuidado e fui com ela pro meu quarto.

Karol; Rugge? - ela tentou se levantar da cama mas eu n deixei.
Rugge: não se preocupe, está tudo bem!
Karol: eu preciso voltar pra casa, amanhã eu ainda tenho trabalho, não posso falta!
Rugge: eu posso te deixar no trabalho pequena!
Karol; sabia que eu adoro quando vc me chama de pequena? - neguei. - pois eu adoro! - sorri.
Rugge: então vou te chamar mais vezes!
Karol: meu pai vai me matar por eu não ter dormido em casa.
Rugge: eu posso pedir pra minha mãe falar com a sua...
Karol: eu durmo aqui outro dia Rugge, é melhor, o motorista também está aqui me esperando, está tarde.
Rugge: bom, tudo bem, mas não pense que vou me esquecer que vc está devendo de dormir aqui em casa. - ela levantou o braço esticando o dedinho mindinho. - sério? - ela assentiu e eu fiz a mesma coisa tocando no dedinho dela.
Karol: eu prometo. - ela sorriu e eu também. Não aguentei e a puxei mais pra perto. - o que vc vai fazer?
Rugge: sabe, chegou um momento da minha vida que eu não aguento ficar longe do seu beijo. - ela sorriu e eu a beijei. O beijo estava calmo, mas com muito desejo, parecia que era o ar que respiramos, estávamos desesperados. Ela sorriu durante o beijo e me fez sorrir também, acho que estou apaixonado. Nos separamos quando ouvimos um barulho da porta.
Antonella: Rugge, vc viu meu - ela parou de falar quando nos viu. - opa, eu não estive aqui! - ela saiu do quarto.
Karol: aí que vergonha! - ela se levantou. - melhor eu ir, nos falamos amanhã?
Rugge: sim, claro! - passei na frente dela e fiquei na frente da porta.
Karol: não vai me deixar passar? - neguei. - Ruggero!
Rugge: vc fica linda quando está brava.
Karol: eu sou linda de qualquer jeito! - disse me fazendo rir.
Rugge: realmente.
Karol: então posso passar agora? - neguei. - o que eu tenho que fazer para poder ir embora?
Rugge: um beijinho? - ela riu e me deu um selinho. - não era isso que eu queria. - ela me deu outro selinho. - se vc ficar só no selinho não vai embora tão cedo. - ela deixou o celular na mão dela em uma mesa que estava ao lado da porta e me beijou. Paramos o beijo por falta de ar. - tudo bem, agora vc pode ir!
Karol: espero que consiga viver sem meu beijo, porque esse foi o último. - disse pegando o celular dela e passando por mim.
Rugge: como é que é? - ela riu. - tava brincando né? - ela negou.
Karol: vamos Valu? - a mesma deu um selinho no mike. - tchau. - ela me olhou.
Rugge: vc estava falando sério? - ela assentiu. - então vou te fazer mudar de ideia. - a puxei pra mim e a beijei. Percebi que o pessoal ficou nos olhando e dava pra perceber que a Karol estava com vergonha. Terminei o beijo com um selinho.
Karol: sem graça. - ela se separou de mim. - tchau meninos. - ela abraçou um por um. - tchau Lina, pede pro Ruggero passar meu número pra vc, foi um prazer. - ela a abraçou.
Lina: o prazer foi meu, e pode deixar que eu peço.
Valu: tchau cunha, até algum dia. - ela me abraçou.
Rugge: tchau cunha. - ri. A Karol passou por mim se falar nada e quando estava indo pra porta eu segurei a mão dela. - não vai falar comigo? - ela me deu um selinho.
Karol: tchau Ruggero. - ela sorriu e eu acabei sorrindo também e saiu pela porta.

Lina: parece que alguém está apaixonado.
Mike: "não temos nada, eu não gosto dela" - disse tentando fazer minha voz e eu mostrei o dedo do meio pra ele.
Rugge: vcs são tudo sem graça. Boa noite pra vcs! - fui direto pro meu quarto e me joguei na cama. Será que eu estou apaixonado por ela em tão pouco tempo?

Un Destino / Ruggarol • concluido •Onde histórias criam vida. Descubra agora