Capítulo 4 - A Mais Profunda Escuridão (Parte 1)

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Alguns dos presentes começaram a verificar os documentos, mas para que aquilo não se estendesse demais a mestre decidiu verbalizar os pontos mais importantes.

– Esta noite o granmestre Mikael Kolluvan III, da Ordem de Zeneth, atacou, juntamente com três outros mestres de elite, nosso castelo de maneira furtiva. A contagem do inimigo era de estimados vinte e cinco mestres e três centenas de magos.

Fez uma pausa para tomar um gole da água que estava em uma caneca à sua frente.

– Nossas forças neste castelo eram de nosso granmestre Grendolow Maxwell e sete mestres de elite, além de exatos outros trinta e três mestres e quinhentos e vinte e oito magos. Apesar da vantagem numérica, a surpresa do ataque impediu que toda nossa força fosse colocada em campo no início do combate. Além disso, muitos desses magos eram inexperientes.

Outra breve pausa para dar um descanso a sua voz. Em seguida, ela prosseguiu com seu relato.

– No combate que se seguiu, foram mortos quatro mestres e vinte e sete dos magos do inimigo, além do granmestre Mikael, que surpreendemente foi derrotado por um simples mago embora tenha duelado contra o granmestre Grendolow Maxwell e o mestre de elite Arthuro Magnum.

– Este ataque pode significar o início de uma guerra entre nossa ordem e a Ordem de Zeneth. No cenário atual de Wesmeroth isso poderia ser catastrófico para a raça humana. Apesar disso, nossa ordem não poderá ficar quieta perante tal afronta. Precisamos de um plano de ação imediata – concluiu ela.

– Sugiro que estabeleçamos postos de vigilância avançados num raio de dez quilômetros do castelo. Desta maneira nenhum outro ataque surpresa será feito contra nós.

– A sugestão do mestre de elite Ashtar Asford é muito importante – afirmou o granmestre. – Alguém discorda ou tem outra ideia neste aspecto?

Como ninguém se manifestou, Grendolow voltou a tomar a palavra.

– Mestre de elite Glarion e Ashtar Asford, vocês ficarão incumbidos de organizar os magos e os locais para esta vigilância. O início desta operação deve ser imediato.

Naquele ponto a reunião já havia se alastrado por algum tempo a alguns dos servos do castelo serviram uma breve refeição aos presentes, com pães, queijos, carne e vinho. Após isso, a reunião foi reiniciada.

– A sugestão da vigilância foi muito importante, mas de nada nos servirá se não tivermos magos o suficiente para nos defendermos – Arthuro expôs sua opinião.

– O que o mestre Arthuro Magnum disse é importante – complementou Spaak. – Tomei a liberdade de levantar as missões que estão pendentes e sugiro que repassemos metade das de rank C e B para as outras ordens. As de rank E e D podem manter os magos menos experientes fora do castelo e evitar que eles sejam pegos em uma guerra que apenas tirará a vida de nossa futura geração. As missões de rank A geralmente garantem a segurança das nações humanas e não podem ser negligenciadas.

Com as considerações de Spaak, algumas discussões se iniciaram e, por fim, foi definido um número menor de repasse, em torno de 40%.

– Da maneira que foi sugerido, dentro de no máximo quinze dias teremos dois terços de nossos melhores magos dentro do castelo – observou Ashtar. – Existe a possibilidade de algum dos granmestres voltarem para Drugstrein?

– O granmestre Sakuro Cyren esta contendo uma invasão de sraths e o granmestre Aikos Fixue esta combatendo os povos bárbaros. O único que poderia voltar seria o granmestre Radamanthys, que esta procurando por Hantred Eisen desde que ele invadiu Kallamite para libertar o mago negro Dougan Kirrel.

A Ordem de Drugstrein - Volume IIIWo Geschichten leben. Entdecke jetzt