Capítulo 29 Retornando para casa

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Dormi tão profundamente durante o voou que quando dei por mim já tínhamos pousados. Um carro estava a minha espera e outra a espera de Chris, como já era muito tarde e ambos estávamos cansados não insistimos para ir no mesmo carro. Quando cheguei ao palácio, fui rapidamente para meu quarto e desabei na cama, em uma noite calma, com sonhos bons e tranquilos.

Pela manhã eu desci desposta para o café na presença de Marye que parecia igualmente de bom humor, em um bom dia.

— Como foi à viagem para Vienere? — ela perguntou depois de alguns segundos.

Tomei um gole do suco de maracujá.

— Proveitosa. Todos são tão agradáveis. — falei sinceramente. — E os seus dias aqui?

— Normais... Eu e a duquesa conversamos a respeito de oficializar seu noivado e marcar uma data. O que acha?

Eu olhei para ela sem entender. Perguntando-me a minha opinião? Não parecia muito com Marye.

Dei de ombros.

— Como preferirem.

Marye sorriu, mas não disse nada mais. Continuamos nosso café, quando terminamos e Marye estava a ponto de ir para suas tarefas rotineiras sua secretaria entrou na sala.

— O senhor Belver Encontra-se na sala de vista majestade. — ela anunciou receosa.

— Achei que tínhamos deixado claro que ele deveria manter distancia. — Marye disse sem nem uma paciência. — dispense-o!

— Talvez não seja aconselhável. Eu posso atendê-lo. Não queremos nem um escândalo.

Marye pareceu pensar por alguns segundos.

— Certifique se que ele não pise mais os pés no palácio. — disse antes de se afastar com Samanta.

Suspirei. Como se fosse fácil.

Quando cheguei na sala Thomas estava em pé fitando o jardim das orquídeas fantasmas, que dava de ser visto pelas janelas do lado sul do palácio.

— Não sabia que ainda conservavam esse jardim depois da morte do tio Richard. — ele comentou depois que me coloquei ao seu lado.

Era o meu jardim preferido e o dele também. Era uma das espécimes de orquídeas mais raras que existiam e como papai gostava de coisas raras.

— O que você faz aqui, Thomas? — Perguntei de uma vez.

Thomas abriu um sorriso discreto.

— Bom dia também, minha prima. Como vai?

Eu revirei os olhos.

— O cinismo sempre foi uma das armas dessa família.

— Eu soube que Henrique irar retornar. — ele ignorou meu sarcasmo e se acomodando no sofá.

— Não que isso seja da sua conta, mas sim.

Ele quase engasgou com um sorriso.

— Só fiquei feliz pela noticia. — Thomas se explicou quando conseguiu se controlar. E eu vi sinceridade em seus olhos. Quando éramos crianças os dois eram praticamente inseparáveis por serem meninos e terem interesses semelhantes. Lembro-me que sentia ciúmes disso.

— Sabe você não pode aparecer aqui e agir como se tudo continuasse da mesma forma de quando éramos crianças, não depois do que me disse no jantar. — murmurei calmamente.

— As minhas convicções não mudaram. — ele respondeu me fitando. — Eliza, eu estou aqui para ajudar...

— Eu não preciso da sua ajuda...

A RAINHA.Where stories live. Discover now