Não vou te morder

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Olá Piriquitinhas lindas do meu ❤️

Desculpem o sumiço, mas estou preparando o coroa para Amazon.
Trouxe mais um capítulo e vou tentar, vejam bem, TENTAR, postar mais um capítulo ainda essa semana ❤️

Apreciem sem moderação 😉😏

✍️✒️

Maicon se muda e começa a trabalhar incansavelmente e Maria se tornou sua observadora particular e por dois motivos. Ela observa seu método de trabalho e fica encantada com a facilidade que ele, mesmo sendo grande para o espaço da cozinha, se movimenta em meio aos utensílios e ingredientes os quais ele mesmo organizou.

Consegue lembrar perfeitamente o dia em que seu sistema de observação começou. Chegando para mais um dia de trabalho, encontrou Perséfone recostada no batente da porta da cozinha, alheia a tudo o que acontecia a sua volta. Curiosa com o que a amiga admirava com tanta devoção, decidiu se juntar a ela e até hoje, semanas depois se amaldiçoa por ter tomado tal decisão.

Posicionando-se ao seu lado entende a cara de admiração da amiga ao se deparar com Maicon trajando apenas uma calça jeans surrada e muito baixa nos quadris, o cós e um pouco mais da cueca boxer branca se sobressaindo pelo cós da calça.

O peito desnudo brilhando pelas gotas de suor enquanto carregava em seus ombros sacos e mais sacos de farinha, açúcar e demais ingredientes que compram no atacado.

– Incrível não é? – Perséfone fala, sonhadora.

– Desnecessário, eu acho. Tem funcionários que podem fazer isso. – Responde depois de engolir a saliva que se juntou em sua boca.

– E nos poupar dessa visão do paraíso? Enlouqueceu Mary? – Pergunta voltando ao mundo real.

– Não é tudo...isso. – Gagueja.

– Tem razão. – Concorda causando certo espanto na amiga. – Mas é muito lambível. Se eu fosse você minha amiga, secaria cada gotinha de suor com minha língua.

– Que nojo Perséfone! – Exclama fazendo a amiga rir.

– Pode até ser nojento Mary, mas aposto que nessa sua mente contida você estava pensando a mesma coisa.

– Deixa eu ir trabalhar que eu ganho mais! – Sai pisando duro porque a amiga acertou em cheio seus pensamentos. – E a senhorita deveria ir trabalhar também, já está na hora de abrir a delicatessen!

– Tá, já estou indo carrasca minha! – Brinca e segue em direção á porta da loja, não sem antes reparar que Maria volta e ainda olha mais um pouco para Maicon indo e voltando com mais sacos. – Ai ai Mary, você nem sabe, mas está caidinha pelo chocolatão. – Fala para si mesma.

Maicon já conhece seu ambiente de trabalho como a palma de suas mãos. Com os cabelos presos dentro de uma touca estilo chefe de cozinha, se movimenta com desenvoltura pelo ambiente ao qual já se adaptou. Maria lhe deu carta branca para preparar suas receitas, mas também passou as próprias para que ele as preparassem de acordo com o padrão da delicatessen.

Muitas vezes a pegou observando-o e por isso sempre que preparava algo novo pedia a ela para que experimentasse e lhe desse sua opinião e aprovação. Levar a colher com a mistura a sua boca se tornou o ponto mais ansiado do seu dia de trabalho. Observar seus lábios se fechando em torno da pequena colher, seus olhos se fechando em deleite agregado ao gemido que escapa do fundo de sua garganta faziam seu pau ficar mais duro que uma rocha.

Desde sua chegada e com a preparação das inúmeras receitas de sua criação quantidade de frequentadores da delicatessen aumentou consideravelmente o que alegrava não só a ele, mas também a todos os funcionários, que ficaram mais aliviados com a possibilidade de manter seus empregos.

DEGUSTAÇÃO - Era uma vez na confeitariaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora