Prólogo

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Olá piriquitinhas lindas do meu 💜
Tudo bem com vocês?

Demorei, mas cheguei RS

Quero convidar todas vocês para me acompanhar nessa nova aventura que sera Doce Liberdade, livro 2 da Serie príncipes reais.
Espero conseguir tocar o coração de vocês com essa nova história que de amor, lutas e superação.

Alguns avisos importantes:

Dias de postagens: TODA SEGUNDA-FEIRA. Quando der posto mais um na QUINTA-FEIRA.

TODOS COMENTÁRIOS SÃO BEM-VINDOS, desde que sejam respeitosos.

TUDO o  que for escrito é NECESSÁRIO!

Apreciem sem moderação 😉
Beijo, beijo 😘😘

Maio de 2002

– Vamos Maicon ainda tenho que fazer o jantar!
– Já tô indo mãe! – Grita o menino enquanto olha sem ao menos piscar para uma enorme vitrine
cheia de bolos confeitados.
A vitrine não era tão grande assim, mas para um menino de sete anos com certeza parecia muito
maior do realmente era.
Ele olhava para aquelas tortas redondas e perfeitamente desenhadas com a admiração diferente de
uma criança normal, que iria querer enfiar o dedo e provar um pouco daquela cobertura que parecia ser
tão deliciosa.
Mas esse não era todo o interesse de Maicon, é claro, que como toda criança que se preze, ele estava
muito tentado a provar um pedaço daquele bolo que parecia ser tão suculento.
Porém, havia outro interesse, do que e como aqueles desenhos eram feitos.
– Olá meu rapaz, quer um pedaço dessa torta? – Pergunta o homem por traz do balcão. Seu jeito de
falar é engraçado e logo ele tem toda atenção do deslumbrado menino.
– O senhor que faz todos esses bolos? – Pergunta, curioso.
– Sim. Sou eu mesmo.
– Eles são muito bonitos! – Elogia com sinceridade.
– Muito obrigado! Então, você quer um pedaço de torta?
– Eu não tenho dinheiro. – Revela triste, puxando os bolsos do uniforme escolar para fora.
A mãe que conversava com outra mãe vê que o homem se aproxima de seu filho e logo corre em
seu socorro.
– O que houve? Ele não mexeu em nada moço, eu estava de olho! – Ângela sai em defesa da cria.
– Não, ele não mexeu em nada. – Afirma tranquilizando-a. – Na verdade, ele estava elogiando a
beleza dos meus bolos. – Explica. – E eu perguntei se ele gostaria de uma fatia.
– Não temos dinheiro para isso, moço. – Ângela fala com pesar.
– Mas hoje é meu aniversário, mãe! Será que não poderíamos comprar um daqueles menores? –
Pergunta o menino cheio de esperança nos olhos.
– Querido, nós não..
– Espere um minuto, não acredito que hoje seja seu aniversário!
– É, eu estou fazendo oito anos! – Conta animado.
– Parabéns meu jovem! Fique aqui que eu já volto.

O homem some por trás do balcão e conta alguns minutos depois com um pequeno embrulho nas
mãos. Colocando-se de joelhos para ficar na altura do menino, entende o embrulho em sua direção.
– Feliz aniversário, Maicon! Aqui está um bolo e algumas velas para que você possa bater parabéns
com sua mãe e seus amigos.
– Não moço, não podemos aceitar! – Dia a mãe do menino.
– É claro que pode! É de coração, afinal, não é todo dia que se faz oito anos. – Diz olhando para
Maicon que ainda olha, encantado, para o embrulho em suas pequenas mãos.
– Quando eu puder trabalhar, vou pagar esse bolo para o senhor! – Diz Maicon, está tão sério que o
homem tem certeza de que ele fala a verdade.
– Façamos o seguinte. Vamos fazer uma corrente do bem.
– Corrente do bem? – Pergunta confuso.
– Sim, você não precisa me pagar o bolo, porque estou te dando de presente algo que você queria
muito. – Aponta para o bolo. – Quando você tiver a oportunidade, faça o mesmo para alguém. Não
precisa ser especificamente um bolo, mas pode ser carregar uma sacola ou qualquer outra coisa do tipo.
Desde que você ajude alguém. Entendeu.
– Sim, entendi.
– Estamos combinados, então? – Pergunta estendendo a mão direita para ele.
– Sim senhor! – Responde Maicon, apertando a mão estendida.
Olhando o bolo pronto à sua frente, Maicon sorri ao ver o quão perfeito se tornou seu trabalho
depois de quatro anos de aprendizado e prática com o amigo e mestre Reinaldo, atingiu a perfeição,
segundo o mesmo.
Acreditava piamente nas palavras do homem que deu um novo sentido a sua vida, mas sabia que
ainda havia um longo caminho a percorrer. E no decorrer do mesmo, muitas coisas mais que gostaria de
aprender.
Só esperava que as coisas fossem um pouco menos difíceis, contudo, ele sabia que não seria, mas
estava preparado para lutar, pelo menos pensava estar. Com a cabeça deitada no travesseiro da pequena
cama do quarto coletivo, naquela noite, Maicon pegou no sono e sonhou.
Sonhou como a muito tempo não se dava ao luxo de sonhar. Sonhou com uma vida boa, com um
bom emprego, seus filhos e sua mãe perto dele para que pudesse retribuir tudo o que ela fez e faz por ele
até o dia hoje.
Com um sorriso no rosto ele viu um novo dia amanhecer, o dia em que sentiria o gosto de sua Doce
Liberdade.

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Votem e chamem azamigas para conhecerem o chocolatão!

DEGUSTAÇÃO - Era uma vez na confeitariaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora