Narradora
Jin não sabia o que dizer. Não acreditava que a mulher a sua frente estava lhe oferecendo a adoção de seu filho.
JN: Como assim? Por que?
HW: Eu sei que é um absurdo. Mas me entenda, eu quero o melhor pra ele e logo que eu te vi percebi que você tem bastante dinheiro, o que te possibilita dar isso a ele. E acredite, não é interesse, até porque já encontrei muitas pessoas com muito dinheiro que queriam o comprar, eu jamais o venderia, porém eu estou aqui te pedindo para adotá-lo, não quero que me inclua nisso, a única coisa que quero é que dê uma vida boa a ele e que me deixe visitar ele de vez em quando. Ele é um bom garoto, manhoso as vezes porque eu meio que mimei ele de mais, mas ele ainda é um bom menino.
JN: Eu não sei, eu...O que a senhora faria se eu o adotasse?
HW: Eu ia esperar um mês, caso você não voltasse atrás eu iria atrás de um emprego e diria para o pai do Nam parar de pagar a pensão dele. Eu não quero depender de ninguém.
JN: E por que você pensa que eu não sou uma pessoa ruim?
HW: Eu já lidei com muitas pessoas, pessoas ruins foram as que mais apareceram, elas sempre queriam comprar o Nam pra usá-lo das piores maneiras possíveis, todas elas sempre chegavam e o tratavam mal ou com malícia, você não, você pegou ele no colo e ele confiou em você, você deu carinho e atenção sem se importar com o que ele tinha. Isso já é o suficiente para perceber que não é má pessoa.
Jin ainda não tinha muita reação, uma parte dele queria dizer que sim e levar o menino para si e a outra queria dizer que não pois achava a ideia louca e achava que o garoto sentiria falta da mãe.
JN: Mas ele vai sentir sua falta.
HW: Eu sei, mas ele ia entender. E quero que você também me entenda, é difícil ir nos lugares e ele querer algo e não poder dar a ele, sempre prometo que no natal eu vou comprar sendo que nem sei como vai ser nossa refeição. Esses dias passamos em frente a uma loja e tinha um pijama de tubarão e ele quis e mais uma vez fiz promessas, prometi que ia comprar no natal ou se eu encontrava no brechó, também é difícil ter que esperar uma roupa ficar totalmente desgastada pra poder comprar outra que ainda vai ser de segunda mão.
Aquilo tudo estava amolecendo o coração de Jin, aquele garoto não tinha nada repugnante para as pessoas o tratar mal, sem contar que ele realmente merecia uns momentos de alegria de poder comprar algo, e algo bom.
JN: Eu gostaria muito de adotá-lo, mas logo vou me mudar para a cobertura, você acha que iria conseguir manter contato com ele?
HW: Sim, claro, é só subir alguns andares, eu já fiz muita coisa pelo meu filho, passei fome, deixei de me cuidar e ainda perdi noites de sono por ele, faria tudo de novo porque não me arrependo, então subir uns andares não é problema para mim.
JN: Então tudo bem. - A esse ponto, Jin já estava comovido. - Eu vou adotá-lo.
A mulher o olhou com uma expressão de surpresa, ela estava muito feliz com a decisão do homem a sua frente.
HW: Obrigada, muito obrigada. - Disse chorando. - Eu vou poder visitá-lo, certo?
JN: Sim, sempre que quiser, só me avise pra saber que estou em casa.
HW: Claro, você quer levá-lo hoje? - Disse meio insegura, por mais que soubesse que seu filho teria uma vida boa, ela queria passar um momento com ele, se preparar para aquela certa separação e queria prepará-lo também.
JN: Bom, eu vou me mudar daqui três semanas, já que o atual dono da cobertura vai desocupá-la em duas e em uma semana ajeito tudo na casa, então vou deixá-lo aqui, assim a senhora aproveita ele mais um pouco.
A mulher abriu um sorriso, estava eufórica com tudo aquilo.
HW: Obrigada.
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Tadinha da omma do Namjoon 😢
Já passou por tanta coisa.
O que estão achando?
Espero que estejam gostando!
Beijos e até a próxima 😘😘😘
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My Cute Boy
FanfictionKim Seokjin, aquele que secretamente é um mafioso, mas publicamente é dono de um restaurante famoso. Ele se mudou a pouco tempo pro prédio do seu sonho, mas logo vai descobrir que seu vizinho é um garoto fofo.