Instituto Salvatore

Descanse em paz, ou não...

— Atende, por favor! É a terceira ligação e a Bonnie nem da sinal de vida...

— Alô?

— FINALMENTE, estava te ligando há séculos, precisamos conversar.

— Calma, fala devagar, o que houve?

— O Kai apareceu aqui ontem.

— O que ele queria?

— Ajuda para salvar ele. Mas esse não é o ponto. Marjory Bennett está viva e está querendo vingança contra a linhagem Bennett.

— Estou segura aqui. Ela não irá me encontrar. Mas e a Lucy?

— Meu deus, ela está em Nova Orleans, local onde Marjory provavelmente deve estar porque foi onde Kai estava. Tenho que avisá-la. Dou notícias mais tarde!

— Okay. Tchau. Bonnie desliga o telefone.

Caroline logo tenta entrar em contato com Lucy.

— Vamos atende. Vamos...

— Alô.

— Lucy, é Caroline. Você precisa se proteger, Marjory está viva e ela vai atrás de você.

— Ouvi falar no meu nome?

Caroline congela instantaneamente ao perceber que aquela não era a voz de Lucy, mas sim a de Marjory.

— O que você fez com a Lucy?

— Calma, não fiz nada, ainda... Afinal somos parentes, não somos Lucy?

— Sim... Caroline ouve uma voz distante no outro lado da linha

— Mas, ela vai ter que me ajudar a encontrar o Kai, ou então...

— NÃO DESLIGA! LUCY!!! Droga! Preciso ir até lá.

Caroline chama suas filhas para o escritório imediatamente e avisa que sairá novamente.

— Meninas, vou sair novamente e preciso que cuidem de tudo, mas dessa vez vão ter que assumir sozinhas.

— Que? Pra onde você vai? Você mal voltou... Reclama Josie.

— A Bonnie e uma parente correm perigo, preciso ajuda-las. Por favor, vocês cuidam de tudo por mim?

— Sim, mamãe. Responde Lizzie.

— Ótimo, ligarei assim que possível, qualquer coisa entre em contato comigo, não quebrem o protocolo de segurança e tomem cuidado, amo vocês.

— Nós também te amamos.

As duas dão um abraço e um beijo na mãe e vão convocar todos os alunos para informar a partida de sua mãe.

Caroline corre em direção ao carro já com o telefone na mão tentando falar com Bonnie.

— Alô? Bonnie?

— Sim, mais problemas?

— Muitos, a Marjory já encontrou a Lucy e está com ela, só irá soltá-la quando ela revelar onde o Kai está.

— Onde você está? Preciso ir lá.

— Estou saindo do Instituto, me encontre no bar da saída da cidade.

— Chego em 10 minutos.

Quando Bonnie chega no bar, Caroline já estava esperando.

— Desculpe a demora.

— Sem problemas.

— Então... Qual será o plano?

— É o seguinte, vamos no hotel onde Lucy está hospedada e diremos a ela a localização do Kai.

— Não será perigoso? Diz Bonnie preocupada.

— É um risco que vamos correr, mas Marjory está mais preocupada em matar o Kai. O Instituto está protegido com um feitiço. Ela não poderá atacar-nos lá.

— Então vamos.

— Ok.

Ambas saem do bar e entram no carro da Caroline e seguem viagem para Nova Orleans, onde Lucy está. Durante a viagem Caroline recebe uma chamada da Marjory.

— Darei 30 minutos para vocês estarem aqui. Diz Marjory com uma voz doce.

— O quê? 30 minutos? É pouco tempo!! Precisamos de 1 hora no mínimo.

— Se quiserem prolongar a vida de Lucy vocês chegarão em 30 minutos. Tic-Tac... Tic-Tac e desliga o telefone.

Caroline pisa o pé no acelerador.

— O que ela queria? Questiona Bonnie.

— Que cheguemos em 30 minutos, caso o contrário ela vai matar Lucy.

— Meu deus... Diz Bonnie chocada. Corre, Caroline.

Finalmente elas chegaram onde Lucy mora, e falta exato 1 minuto.

— Sejam bem vindas ao lar da doce Lucy... Ela estava nos contando o quão poderosa você se tornou, querida prima.

— Vamos logo com isso. Diz Bonnie com raiva.

— Ouvi falar também que você pode nos dar a localização exata do Kai, então vamos ao trabalho.

Caroline entrega o mesmo broche que foi usado por Pietra para encontrar Kai no dia do incidente no Instituto e Bonnie se encarrega de começar um feitiço, dessa vez com a ajuda de Lucy.

— Fes Matos Tribum, Nas Ex Viras, Sequitas Saguine, Ementas Asten Mihan Ega Petous!

Rapidamente Marjory descobre a localização do Kai e deixa a casa.

— Obrigada pela informação, até que eu poderia repensar sobre minha vingança contra vocês depois disso, mas tenho tempo para isso ainda...

Com a localização do Kai, Marjory vai encontra-lo. Ele estava escondido em um casarão abandonado um pouco afastado da cidade, um local escuro.

— Típico esconderijo de um garotinho solitário e assustado, o pessoal costumava ter mais criatividade no meu tempo.

Sem hesitar, ela arromba a porta com um feitiço. Kai se assusta e tenta imobilizá-la, porém devido sua fraqueza não consegue.

— Oi querido. Sentiu minha falta?

— Desculp... Desculpa. Me perdoe. Fala com dificuldade.

Marjory ri alto.

— Ai... ai... Vejo que meu feitiço funcionou. Você está morrendo. Deveria ter sido algo pior, porém foi o que pude fazer naquele momento.

— Então você fez isso comigo...

— Isso! Ri. Achei que seríamos parceiros, não costumo ser largada por homens, geralmente eu que os largo.

Ela imediatamente o joga na parede.

— Por favor. Eu faço o que você quiser.

Ela se aproxima dele.

— Proposta tentadora. Decide levanta-lo e ele sorri aliviado.

— Porém recuso.

Com um movimento rápido, ela faz Kai sangrar pelos olhos até a morte e o joga no recanto da parede.

— Descanse em paz, ou não...

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