Recchá

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Recchá é o continente mais ao sul dentre os quatro conhecidos. Situa-se um pouco abaixo da linha equatorial. É, em regra, um continente de climas tropicais.

Isso não impede que grandes animais, inclusive lanudos, dominem a paisagem. Quase todos animais são grandes ou enormes em Recchá. Sendo popularmente chamados de megafauna. A flora também é grande embora haja uma variedade muito maior em tamanhos das plantas.

O continente abriga treze nações numa extensão aproximada de 3300 quilômetros de oeste a leste e de 2000 quilômetros no sentido norte-sul. Possuindo um grande ilha na parte sudeste do continente e um arquipélago na região noroeste.

As treze nações de oeste ao leste e do norte ao sul são:

Os piratas bestiais de Raká-shara vivem em inúmeras ilhas paradisíacas, atóis ou vulcões (quase sempre) inativos. Fazem comércio ou pilham outras embarcações que navegam pelos mares do norte e do oeste de Recchá. Não possuem uma organização central mas os quatro bandos que governam a grande Ilha Bumerangue possuem poder para serem obedecidos pelos demais bandos.

A natureza senciente de Ag-hahol e suas magníficas crias fazem do extremo oeste de Recchá uma terra inóspita a qualquer estrangeiro e, também, grandes animais. Cada espécie de planta possui um ente como "rei". E estes formam o conselho que "governa" o reino. Atuando como emissários em outras terras os homens-vegetais são protegidos por seu Ente-rei.

Os três grandes governadores rebeldes de Yuruon Kenvah aproveitaram-se das dissensões do Império Recchá e declararam sua independência. Devido a frágil situação que o Império se encontrava nada de efetivo fora feito para deter tal rebelião.

Atualmente os três governadores regem a nação num Triunvirato Parlamentarista. Secretamente, no entanto, os três soberanos e alguns generais preparam-se para uma eminente e inevitável (conforme afirmam) guerra civil. Certamente as tecnologias "adquiridas" do Império serão de vital importância em tal conflito.

Ao sul do Triunvirato de Yuruon está estabelecida o Reino Milenar de Kol-koron. No reino só há fêmeas e elas passam quase todo sua vida num estágio larval, o que geralmente quer dizer serem mais parecidas com grandes insetos do que com qualquer outra raça humanoide.

As larvas vivem em todo o subterrâneo do reino, juntas à rainha e às nobres da corte. Ao atingir a fase de pupa, se deslocam para a superfície e prendem-se em qualquer lugar aguardando a chegada de algum macho fértil e que possua ao menos um metro de altura. Preferencialmente humanoides inteligentes.

Ao sentirem a aproximação do espécime, as pupas (ou ninfas) se transformam num belíssimo exemplar de uma fêmea daquela raça. Possuindo todas as características da mesma e sendo quase que irresistíveis para aquele macho. Durante um ano andarão junto com o macho-alvo sendo fecundada e armazenando os ovos para a época da postura. O qual será exatamente um ano após sua metamorfose.

Os magníficos halflings cavaleiros do céu de Baaso. Formado primeiramente por cinco clãs, atualmente são em quatro, os halflings resistiram bravamente às investidas do Império Recchá. Aproveitando-se de viverem numa pequena cordilheira ao norte do Recchá, conseguiram manter uma boa luta defensiva montados em seus grifos, águias e corujas gigantes e hipogrifos, além de várias outras criaturas aladas.

Vivem pacificamente em seus sistemas de clãs. Contudo suas perícias de combate aéreo são incomparáveis a qualquer outra nação.

Ocupando toda a região central do continente está o ainda resiliente Império de Recchá. O Império foi tão forte e importante que deu seu nome ao continente em si. Foi a nação que avançou nos estudos e manuseio da pólvora e da tecnologia à vapor.

Seus avanços científicos, entretanto, não são contrários à utilização de magia arcana e divina. Sendo sua cultura baseada na utilização de todo e qualquer recurso disponível. Todo esse progresso, no entanto, não impediram o declínio do Império e que sua tecnologia caísse nas mãos de inimigos.

Recentemente, o Império ganhou um novo fôlego, pois descobriram a existência de outros continentes. Sendo, até o momento, a única nação capaz de fazer uma viagens intercontinentais através do uso de portais. Embora tais portais não sejam suficientemente estáveis.

Ao sul do Império e ainda sendo tributário ao mesmo, há a nação de Ceram. Os ceramenses são grandes arquitetos e construtores. Isso devido a suas habilidades natas por serem insetos sociais humanoides. Também são a nação que melhor faz uso dos grandes animais do continente para o uso diário.

Fungos humanoides e inteligentes são os habitantes da Península Gelada. Sua nação é um reinado onde o regente sempre será o indivíduo mais velho. Utilizam Cultivam e vendem diversas substâncias entorpecentes para os outros reinos. Para eles, no entanto, tais substâncias são inofensivas ou até servem para alimentação.

Residindo em belas e altivas construções douradas sobre a superfície de Deldohe, os anões eruditos (ou lunares) dedicam suas longas vidas ao estudo. Qualquer forma de conhecimento é válido e merece ser estudado (mesmo os proibidos).

Sua sociedade é governada por um Conselho de Mestres e Doutores, geralmente os maiores especialistas em cada ramo de conhecimento. Mesmo tida como secundária, a arte marcial é importante e todo anão passa três anos, pelo menos, em serviço militar antes de ser aceito por algum mestre erudito.

Na ponta nordeste do continente os humanos de Ezper são cavalgadores de grandes felinos. Sua sociedade é individualista em essência, embora colaborem uns com os outros com certa frequência, mesmo que fora de seus clãs. Sempre que há alguma guerra, um Chefe de Guerra é nomeado pelos demais, liderando os exércitos através das florestas e savanas da região.

As bruxas do tempo vivem no território pertencente ao Conclave de Limbo. Embora o nome sugira que haja somente fêmeas no Conclave, a participação de ambos os sexos é igualitário. Embora extremamente poderosos (dizem que tais bruxas e bruxos podem viajar através do tempo ou do espaço) os membros do Conclave são pouquíssimos e sofrem com a baixíssima natalidade da população.

No sudeste do continente habitam os gigantes dourados de Atalante. Sendo excelentes mineradores e habitando no único lugar conhecido onde existe jazidas de minério solar são uma nação rica e próspera.

Extraindo diversos outros minerais além do minério solar (que é excelente na produção de itens mágicos) a região sofreu diversos assédios do Império Recchá e dos meio-elementais de Prasnono. Com estes vivem em guerra, e com aqueles foi firmado um grande acordo comercial que abrange, também, os anões lunares.

Na próspera ilha vulcânica de Prasnono, habitam os filhos dos elementos, ou meio-elementais, e sua próspera e belicosa cultura.Embora vivam em harmonia entre si, salamandras, duendes, ondinas e silfos necessitam, uma vez por ano, realizarem um tributo ao vulcão Prasnono. Tal tributo é realizado através de peças forjadas em minérios raros ou do sacrifício de outras criaturas inteligentes, geralmente gigantes dourados.    

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⏰ Last updated: Jan 29, 2019 ⏰

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