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Capítulo - 21 José

Olá Leitores como prometido estou postando mais um capítulo, este está muito divertido porque os quatro homens dos livros estão aprontando, essa cena é todinha com José e companhia, imagina que os patetas conseguiram fazer, então desejo a vocês uma boa leitura. Beijos e até o próximo capítulo.

SÓ PARA LEMBRANDO NÃO ESQUEÇA DE VOTAR E COMENTAR, APERTA O BOTAM.

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Eu me pergunto todos os dias... O que fiz para merecer tamanha felicidade?

O destino me deu o maior presente que um homem poderia receber... a minha Joana. Ela é tudo que pedi a Deus, sofri, como um condenado com a minha ex-mulher, depois do desgosto que ela me deu, alguém lá em cima decidiu que estava na hora de ter paz e ser feliz.

Os nossos dias que antecedem o casamento, está me deixando louco, acordo muito cedo e durmo apenas quatro horas, para deixar tudo pronto na empresa e na fazenda. Após o casamento o meu único objeto é a minha mulher, vamos nos afastar por trinta dias, iremos nos divertir muito, se é que me entende.

Após a celebração viajaremos para o litoral de São Paulo para conhecer a natureza do local, eu e minha noiva fizemos diversas pesquisas em outros estados. Quando Joana viu as imagens e vídeos da ilha de Ponta Azeda, ela não teve dúvida. Segundo o site o mar tem águas claras e tranquilas, com sua fauna belíssima, cachoeiras e diversas opções de passeios. A primeira iniciativa foi reservar o quarto para a lua de mel na pousada "Flores de Verão".

A pousada é toda colorida com seu estilo europeu, o lugar é perfeito para os nossos primeiros dias de casado. Pedi que incluíssem na reserva da nossa estadia o guia turístico, para conhecer os pontos mais exuberantes da ilha. Joana nunca viajou e eu quero dar a minha mulher os melhores momentos do nosso passeio.

É véspera do meu casamento, os caras querem comemorar o meu último dia de solteiro. Fui contra, usei várias desculpas, mas não adiantou. A única festinha que quero participar é nos braços de minha noiva.

O que me deixa mais tenso, é que as meninas também proporão o mesmo para a minha noiva, decidiram comemorar na minha casa. A despedida de solteiro, das meninas é algo muito simples, elas vão comemorar na fazenda, até porque a Luíza com Alberto novinho não pode sair para nenhum lugar sem o bebê. Agora sou obrigado a ir com os rapazes ao barzinho aqui no centro da cidade.

Com elas em casa, eu não tenho que me preocupar com os outros marmanjos babando em minha mulher. Podem até me acusar de ciumento, mas quem nunca teve este sentimento pela pessoa amada na vida atire a primeira pedra.

— Está conversando sozinho José? — Na porta parado está o Jorge assistindo a minha conversa com o espelho. Caramba! Serei a piada desta noite até eles encontrarem outra pessoa para zoar.

— É... bom... — gaguejo. A minha consciência decide se manifestar... — "Não adiante disfarçar, não vai resolver, ele escutou". Jorge está pasmo com a situação, ele gargalha e eu não consigo ter nenhuma reação.

— José você está perdendo o juízo, agora está conversando com espelho. Os caras vão rir a semana toda, ou melhor, o mês. — Sabia, agora terei que aguentar.

— Não é nada disso Jorge, eu só falei alto demais, estou ansioso, o meu casamento é amanhã e não quero pernoita longe da minha noiva. Vamos logo para esse bar e depois volto para casa, nem que tenha que dormir no estábulo, ouviu. — O bastardo gargalha.

— Tudo bem José, também não me sinto confortável sabendo que Luíza está longe de mim com o meu bebê. Comemoraremos para que os rapazes curtam um pouco e a meninas merecem esse momento, elas não vão reclamar. — Isso sim! Que é amigo!