Marcus Pierce (Cute)

Začít od začátku
                                    

- Não. Já está de noite, não é seguro ires a pé, de qualquer maneira não há problema algum eu levo-te com todo o gosto. – O meu coração acelerou. – A menos que tenhas problemas em andar de mota.

- Não, nenhum. – Respondi rapidamente fazendo-o sorrir.

- Então vamos. – No momento em que ele abriu a porta começou a chover e um relâmpago rasgou o céu...ótimo uma trovoada, tudo o que precisava para fazê-lo se apaixonar por mim. – Bolas parece que não estás com sorte.

- Pois...só espero que não demore a passar.

- Pela cara disto vai ser melhor passares a noite aqui.

- Mas...Eu não quero incomodar. – Se ficar com certeza que ele se iria rir, portanto mesmo que gostasse de aceitar o melhor é ir embora o mais rápido possível.

- Não incomodas nada (T/N). – Ele disse usando o meu nome enquanto sorria.

- O-ok.

Acabei por concordar com o convite e ele deixou-me usar o chuveiro enquanto ele me procurava algumas roupas para usar. Depois de me vestir voltei à sala onde ele estava sentado a ver um filme de romance qualquer que passava na TV e demorou muito para que percebesse a minha presença.

- Ah ótimo, a roupa ficou-te perfeita. Queres ver um filme? – Eu assenti sentando-me ao seu lado cuidadosamente já que estava usando apenas uma camisola enorme que ele arranjou porque as calças caiam sempre que andava.

Ele acabou escolhendo um filme de romance e comédia como melhor opção de todos aqueles que estavam dando na televisão, mas antes que pudesse começar a apreciar o filme a tempestade agravou-se e sem conseguir me controlar comecei a tremer com cada trovão que se ouvia.

- A tempestade p-piorou. – Tentei disfarçar quando ele se apercebeu dos meus tremores.

- Tens frio? – Abanei a cabeça negativamente dizendo que estava bem, mas ele ignorou puxando-me para os seus braços e passando um braço pela cintura. – Pronto, assim está melhor.

Apesar do seu ligeiro toque os tremores continuavam a seguir os trovões que teimavam em seguir com os estrondos ensurdecedores que me deixavam com o coração acelerado e desta vez já não havia escapatória, afinal de contas ele é um detetive.

- (T/N) continuas a tremer. Passa-se alguma coisa? Não está assim tão frio.

- N-não é n-nada! – Disse advertindo os meus olhos.

- A sério?! Estas a tentar mentir a um detetive? – Ele perguntou num leve tom de gozo mantendo ainda uma expressão séria.

- É a trovoada, eu assusto-me com os barulhos...Provavelmente pelo meu histórico de abusos. – Ele olhou-me com a testa franzida. – O meu pai batia-me muito em noites assim. Ele dizia que Deus estava zangado por eu ter nascido.

- Não acho que Deus se chatearia por nasceres. – Eu dei-lhe de ombros e outro trovão fez-me tremer.

Os meus olhos fecharam-se automaticamente quando um relâmpago se seguiu, mas assim que comecei a tremer senti uns braços a rodearem-me e abraçarem-me firmemente apagando todo o medo que havia no meu coração.

- Tenente...

- Shsh. Está tudo bem, eu estou aqui contigo.

- Obrigada Tenente. – Abracei-o de volta.

- Chama-me Marcus, não estamos na esquadra para tanta formalidade. – Ele disse com um tom carinhoso surpreendendo-me

- Ok.

Passamos alguns minutos calados, enquanto continuávamos nos braços um do outro, mas no meio daquele silêncio senti-me observada e quando virei o rosto para encará-lo apercebi-me que o espaço entre nós era muito pouco. O Pierce pareceu também perceber e sorriu.

O momento que aconteceu após o sorriso foi tão rápido que não consegui processar. O Pierce havia acabado com o espaço que existia entre nós cobrindo os meus lábios com os dele num beijo doce e apaixonado.

- Desculpa. – Ele falou quando percebeu que não tinha respondido ao beijo.

- Huh. Desculpa porque? – Ele parecia desapontado e a coragem foi aparecendo. – Marcus... Eu amo-te. – Disse meio envergonhada.

- (T/N)... - Ele sussurrou de volta. – Eu também te amo. - O Pierce voltou a beijar-me desesperadamente pondo uma mão na parte de trás do meu pescoço e sem pensar duas vezes correspondi pondo uma mão no seu rosto.

Depois desse dia nunca mais me senti invisível e até comecei a ir mais ao terreno durante as investigações. Quanto às tempestades, acabaram por ganhar um novo significado.

***

- Aqui está o texto de hoje! Este foi destinado às pessoas que temem as tempestades.

- Porque que as pessoas haveriam de temer as tempestades?! É só o meu pai a fazer uma birrinha. – O Lucifer entra na sala da escritora que é apenas dedicada a mim e senta-se a meu lado.

- Como é que entraste aqui?! Esta sala é minha!

- Querida eu sou o dono do inferno. Entro onde quiser. – Eu estreitei os meus olhos na sua direção acabando por suspirar.

- Está bem, mas para de atrapalhar. Não podemos culpar o teu pai de tudo. – Ele pôs a mão no queixo.

- Tens razão isso parece ser mais trabalho da minha mãe. Mas de qualquer maneira porque é que haveriam de escolher o Kain e não eu.

- Porque sou menos egocêntrico para não falar que os meus braços são melhores para dar abraços que esses franganitos que tens aí.

- Marcus! Mas já ninguém tem privacidade por aqui?! – O Lucifer olhou para mim procurando ajuda. – Não olhes para mim ele tem alguma razão.

- Ah!

- Não é justo! Eu sou divino e ele um assassino! – E agora vai começar a merda entre fãs.

- ACABOU! Só estão fazendo confusão e a por os fãs uns contra os outros. Comportem-se como homens e SAIAM DESTA SALA.

- OK. Desculpa. – Eles responderam em conjunto e saíram.

- Como eu estava dizendo espero que tenham gostado da história e peço que sejam pacientes comigo. – O Lucifer volta a entrar roubando-me um beijo.

- E não se esqueçam de deixarem os votos e muitos comentários senão podem contar com um lugar reservado no inferno para vocês.

- Lucifer! Para de assusta-los, vou acabar ficando sem leitores... - Ele sorriu e sentou-se quietinho esperando eu acabar. – Boa leitura e Beijos Doces.

Beijos Doces.

ImaginesKde žijí příběhy. Začni objevovat