Rumpelstiltskin (Cute)

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Título: O meu once upon a time - PARTE 1 (Talvez um dia eu faça a parte 2)

Imagine: Imagina seres a irmã de Belle e acabas sendo escolhida no seu lugar por seres mais destemida e dizeres sempre o que te vai na cabeça.

Avisos: Nenhum. 


Eu sou a irmã mais nova de Belle e apesar da personalidade da minha irmã eu sou o completo oposto. Nunca temi dizer o que me ia na cabeça e todos desejavam que eu fosse mais como a Belle, mas a minha mãe sempre me ensinara que as pessoas deviam me amar tal e qual como era.

A minha mãe, a rainha, fora mais uma vítima da terrível guerra que estávamos a combater no momento e após muito tempo o meu pai havia concordado em chamar o único que nos podia ajudar. Estávamos esperando há uma hora e quando ias desistir ouvimos alguém bater na porta, mas quando a porta abriu não se encontrava lá ninguém.

- Eu recebi a vossa mensagem. Algo parecido com "Socorro! Socorro! Estamos morrendo, podes salvar-nos?". Agora a resposta é sim eu posso, sim eu posso proteger a tua cidadezinha por um preço.

- Nós mandamos-te uma promessa de ouro. - O meu pai aproximou-se dele.

- Ah, mas tu sabes... eu faço ouro.

- Eu avisei... Mas ninguém me ouviu. - Disse baixinho, mas o homem ainda me ouviu dando um dos seus famosos risinhos.

- Tá calada. - O meu pai mandou. - Qual é o teu preço?!

- Eu quero algo mais especial... O que eu quero é ela. - Para minha surpresa ele estava apontando para mim e não para a minha irmã.

- Tens a certeza?! Sabes que o meu nome é (T/N), certo?

- Com certeza que sim, mas para quê ter alguém que simplesmente segue ordens de boca calada quando posso ter uma pessoa que não teme dizer o que lhe vai na mente?! Será muito mais divertido.

- Ou vais te cansar de mim e jogares-me aos lobos.... Onde vives tem lobos, não tem?!

- Vês! Qualquer outro ia ter as pernas a tremer tanto que nem me conseguiria olhar nos olhos.

- Não. A senhora está noiva... de mim.

- Desde quando?! - O Gaston passou o braço pela minha cintura puxando-me para perto. - Senhora é tua mãe e tira este braço da minha cintura antes que fiques sem ele. Eu não me casaria contigo nem morta!

- Eu não perguntei se ela estava noiva, eu não quero amoorr. Eu preciso de uma governanta para a minha grande propriedade. - Eu soltei-me do Gaston e escondi-me atrás das costas do Rumpelstiltskin.

- Quando é que partimos?!

- Agora mesmo querida! - Uma nuvem de fumo negro envolveu-me e quando voltou a desaparecer estávamos no seu castelo.

- Não estavas a brincar quando disseste que era grande. - Ele riu e desapareceu nas suas tarefas.

Eu encontrei uns vestidos velhos e após me trocar comecei as limpezas passando pelas horas sem me dar conta. Um grande peso tinha se levantado do meu peito ao finalmente ter encontrado alguém que me aceitava como eu era.

***

Eu estava a limpar a sala de jantar enquanto o Rumpel estava a tecer, mas ao olhar para as cortinas apercebi-me que a primavera estava a chegar. Fui buscar uma escada para poder chegar melhor e comecei a puxar.

- Porque é que teces tanto?

- Eu gosto de ver a roda. Ajuda-me a esquecer.

- Esquecer o quê?! - Ele parou um pouco sorrindo.

- Parece que resultou. - Eu ri e continuei a puxar as cortinas. - O que é que estás a fazer?! - Ele perguntou levantando-se.

- É quase primavera, quero deixar a luz entrar. O que é que fizeste, pregaste as cortinas?

- Sim. - Eu continuei a puxar e com um último puxão as cortinas desabaram levando-me com elas.

Eu preparei-me para o duro impacto no chão, mas tal acontecimento nunca chegou. Quando voltei a abrir os olhos estava envolta nos braços do Rumpel e fiquei sem saber o que dizer. Ele parecia um pouco incomodo tanto pela luz que provinha agora das janelas como pela situação que se tinha desenrolado e por meros minutos pude jurar que ele havia olhado feio para a janela antes de me voltar a pôr no chão delicadamente.

- Obrigada.

- Sem problemas... - Ele voltou na direção da sua roda de fiar.

- Eu vou pôr as cortinas no sítio.

- Na verdade...deixa. Eu habituo-me.

- Ensinas-me magia?! E a fiar?!

- Mm...Está bem.

A partir desse dia passamos as tardes juntos e até a maldição ser lançada nunca o abandonei... Apesar de não querer admitir e de muitos não perceberem, tinha me apaixonado tanto pelo homem como pela besta e não havia nada que eu quisesse mudar nesse facto porque esta é a minha história.

O meu Once upon a time estava apenas a começar... 

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