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Pressionei seu corpo sobre o meu, segurando seus quadris, de forma a mostrá-la o quanto exatamente eu estava excitado. Ela soltou um gemido quase inaudível ao sentir minha ereção cada vez mais evidente, e um sorriso metade maldoso, metade satisfeito surgiu em seu rosto.

– Não adianta reclamar... Eu disse que não seria fácil – ela soprou em meu ouvido, arranhando meus ombros lentamente a cada palavra. Fechei os olhos ao sentir seu corpo relaxar em meu colo, aumentando a pressão sobre meu membro, e aos poucos ela iniciou um movimento de vai e vem que provocava uma fricção dolorosamente deliciosa. Com um palavrão baixo, afundei meu rosto na curva de seu pescoço e inconscientemente comecei a me mover com ela, como se as roupas mal estivessem ali ainda. Soltando o ar ruidosamente contra sua pele, deixei que ela deslizasse minhas mãos por suas costas até atingir o fecho do sutiã, e antes que eu pudesse ver o que havia feito, ele já estava longe dali.

Ela estava totalmente no controle. E eu não estava exatamente reclamando... Mas tinha que tomar uma atitude. Afinal, tínhamos um empate a decidir.

Por isso, não hesitei em levar uma de minhas mãos até sua barriga e rapidamente deslizar meus dedos para dentro de sua calcinha.

Maiara sibilou ao sentir meu toque, e eu pude desfrutar de seu colo quando jogou a cabeça para trás. Brinquei com um dedo em sua entrada, sem pressa, enquanto meu polegar estimulava seu clitóris. O calor que emanava de dentro dela me causava arrepios, eu adorava aquela sensação; era como uma forma explícita de sentir o que ela sentia, e somar tudo isso ao que se acumulava dentro de mim.

– Luiz... – ela suspirou, voltando a me olhar com as bochechas rosadas, e o desejo repuxou os cantos de meus lábios para cima diante daquela visão. Nos beijamos mais uma vez, sem nos preocuparmos com qualquer tipo de delicadeza, e eu escorreguei dois dedos para dentro dela, sentindo suas paredes se contraírem em volta deles conforme suas costas se arqueavam e suas pernas ficavam rígidas. Ela cravou as unhas em meus bíceps, respirando contra meus lábios, e eu me controlava para não acabar logo com aquilo a cada gemido que ela soltava. Empatados novamente.

– Você quer mais? – provoquei com a voz falha, notando sua reação agressiva ao curto alcance proposital de meus dedos e me divertindo com minha vantagem – É só pedir.

– Eu quero... Isso – ela arfou, rapidamente descendo suas mãos até a barra de minha cueca, capturando meu pescoço com seus lábios ao abaixar seu tronco. Respirei fundo ao sentir as pontas de seus dedos tocarem minha virilha, me arrepiando com a expectativa, até que sua mão o envolveu, com um leve carinho de seu polegar. Sentindo-o bastante duro, os dedos dela se fecharam, exercendo uma pressão que fazia as veias de meu pescoço saltarem, e iniciaram movimentos vagarosos. Me concentrei na parte de mim que estava dentro dela enquanto meu lóbulo era caprichosamente sugado, e meus olhos se reviraram com seu toque sutil em meu abdômen, passeando sobre meus músculos tensos.

– Assim você vai estragar toda a diversão – avisei após alguns minutos, com o que restava de oxigênio em meus pulmões, sentindo uma fina camada de suor recobrir nossos corpos. Com uma trilha de beijos, ela chegou até minha boca e mordiscou meu lábio inferior antes de responder:

– Então me impeça.

Você está perdendo, Luiz. Hora de virar o jogo.

– Você sabe mesmo com quem está mexendo, não é? – murmurei com um sorriso sujo, recebendo um igualmente impuro em resposta – Como queira.

Puxei seu rosto para perto do meu, sem beijá-la, e acelerei os movimentos de meus dedos, atingindo fundo nela. Travei meu maxilar ao ver o prazer em seu rosto, juntamente com o movimento de seu quadril contra minha mão. Esperei até que o choque inicial passasse, e engolindo os gemidos que se aglomeravam em minha garganta, ordenei:

BIOLOGY - SEASON 2Where stories live. Discover now