Ao anoitecer, a vã que as meninas estavam parou, os homens que estavam junto elas abriram as portas e as empurraram para fora, elas com o capuz caíram no chão, apenas sentiam que estavam no meio de uma floresta, eles tiraram o capuz delas e as amordaçaram, as duas choravam muito, o medo as consumia por inteiro, eles entraram com elas em um galpão que ficava no centro da floresta, puxando-as pelos cabelos.
Eles as jogaram numa jaula tratando-as como animais, elas se abraçaram e juntas choraram mais, quando um dos homens disse:
-vocês tem sorte a pessoa que mandou trazê-las aqui não nos disse oque fazer ainda, aproveitem a noite e descansem porque amanhã vocês poderão não estar mais aqui.
O homem pediu que elas se aproximassem das grades, tirou as mordaças delas, e disse:
- vocês podem gritar mas ninguém vai ouvir.
Elas se sentaram na jaula e começaram a conversar:
- Clara você sabe quem tá fazendo tudo isso?
- não, porém o capanga que me levava comida no prédio eu sei quem é, e você também.
- oxi, como assim eu sei? Não sei não.
- você conhece a pessoa, mas eu não vou dizer quem é, pois a única chance que você tem de sair viva daqui é se você não souber nada.
-mas você também vai sair vida daqui.
-Não vou não, o trato que fizeram caso eu fugisse era de não falar nada se não eu morreria.
Bruna abraçou a amiga, chorou com ela, e se deitaram olhando para o céu estrelado.
Na manha seguinte, um dos homens começou a bater com um ferro na grade da jaula, acordando as meninas, e dizendo:
- vamos levantar, o chefe nos deu instruções precisas do que fazer, eu sinto muito.
Ele abriu a jaula e puxou Clara para fora, Bruna tentou agarrá-lo para escapar, mas ele a empurrou de volta e trancou-a.
O homem então falou:
- Clara você falou muito então você já sabe oque vai acontecer.
Ele estava com capuz, botas e luvas, e então do bolso de seu casaco retirou uma faca, e a colocou colocou na barriga de Clara, Bruna gritou tão alto que os pássaros próximos voaram. Como a garota não tinha morrido ainda o homem sacou uma arma e deu um tiro em sua cabeça.
Bruna se virou e começou a chorar muito, ele pegou um saco preto colocou o corpo dentro, foi até um rio ali próximo e jogou o corpo.
- Seu Fael tem um moço aqui em baixo querendo subir, posso abrir? - disse seu João o porteiro do prédio pelo telefone.
- quem é?
- ele disse que se chama Erik.
- pode deixar entrar então.
Ao ouvir o som da porta, Fael abriu e disse:
- ao que se deve essa visita?
- então, semana que vem faz 3 anos que o Alex sumiu, e eu estou chamando os amigos dele para um acampamento memorial no outro fim de semana, Aqui esta o convite.
Fael o pegou e disse:
-quer entrar pra tomar uma cerveja?
- pode ser.
Ele entrou e perguntou a Fael:
- você está sozinho?
- estou sim, a Bia foi trabalhar e a Bruna nós não sabemos onde está. - respondeu o garoto.
- você viu isso? Perguntou Erik.
- Isso oque? - indagou Fael.
- um vulto preto no parapeito ali.
- espera ai você também viu? Mais cedo eu vi mas achei que era um bicho ou sei lá.
-aquilo era o vulto de alguém não de um bicho.
-meu Deus agora estou com medo, porque mais cedo quando vi o vulto tive também a impressão que ouvi meu irmão.
-mas ele não morreu? - perguntou Erik.
- sim mas, mas, vai que ele voltou pra me assustar ou algo assim.
-não acredito que você acredita em fantasmas. Disse Erik com um sorriso sarcástico.
O barulho de algo caindo fez com que a conversa parasse. E Fael foi pegar a cerveja.
Quando estava chegando na geladeira, Erik agarrou Fael por trás, e deu um cheiro em seu pescoço, o mesmo se arrepiou todo e se virou, deu um selinho em Erik, segurou sua mão e o levou até o seu quarto, Fael o empurrou contra a cama e se deitou sobre ele dando um longo beijo, Erik virou o garoto e ficou em cima dele, ele tirou a camiseta de Fael, e foi descendo beijando o seu corpo, até que ele finalmente desabotoou o short jeans dele.
Ao chegar em casa do trabalho, Bia perguntou o que era o papel em cima da mesa, e Fael disse:
- o Erik vai fazer um acampamento para o irmão dele no outro fim de semana, e veio trazer o convite.
Nisso o celular de bia tocou, e ela atendeu:
-alô.
- oi Bia, é a Vanessa.
- oi Vanessa, como você tá?
- eu tô bem, mas lembra daquele assunto, então eu descobri quem tá fazendo tudo isso com vocês.
- fala logo então.
- melhor não mais tarde eu vou passar ai na sua casa, é meio perigoso contar por telefone.
- ok.
Mais tarde naquele mesmo dia, Fael estava assistindo TV, começa ver uma notícia ao vivo e chama bia. O repórter dizia:
- estamos aqui na avenida Paraná, onde um carro e alta velocidade cruzou o sinal vermelho e bateu em uma moto, as únicas informações que temos é que o carro fugiu do local e o nome da motorista da moto é Vanessa Kerb, e o Samu esta fazendo o atendimento dela agora.
Os dois se olharam e saíram correndo para o hospital da cidade, quando chegaram perguntaram da moça do acidente, e lhes foi dito que ela estava na sala de cirurgia e que talvez não fosse sobreviver. Eles se sentaram nas cadeiras de espera do hospital, Bia começou a chorar e Fael disse:
- oxi porque você chora tanto?
- ela me ligou quando eu cheguei do serviço e disse que tinha descoberto quem era a pessoa de preto, ela tava indo para nossa casa para nos falar, e isso aconteceu.
- meu Deus, será que essa pessoa nunca vai parar.
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Uma Vida de Mistérios
Mystery / Thrilleruma adolescente de 15 anos começa a passar por várias situações estranhas e junto a seus amigos ela resolve partir atrás de respostas. durante essa jornada você vá rir, se emocionar e se surpreender com os sustos história