Capítulo 5

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Capítulo 2 - Três velhas senhoras tricotam as meias da morte - Minerva exclamou alto o título do capítulo seguinte, causando o fim das falas e teorias entre os alunos.

A conversa entre Piper e Jason também foi interrompida com o começo do novo capítulo. Eles estavam ficando preocupados com as reações anteriores ao último capítulo, eles tinham ciência de que o número de pessoas a ouvirem a leitura era mais do que o esperado, o que de certa forma interferiu nos planos originais.
Eles tinham certeza de que seja lá quem fosse o próximo semideus a chegar ficaria confuso com o que estava acontecendo. O plano era chegar; onde quer que Hermes os tenha enviado, se apresentar e dizer que Percy era neto do cara que os aterrorizou por anos.
Com o atual número de espectadores cresceu o receio de como contar sobre a linhagem de Percy, era muito mais difícil fazer um grupo daquele tamanho escutar. Já passaram por isso quando os gregos encontraram os romanos e o resultado não foi bonito, não seria bom ter uma repetição.

Eu estava acostumado a uma ou outra experiência esquisita, mas normalmente elas passavam depressa. Aquela alucinação 24 horas por dia e sete dias por semana era mais do que eu podia encarar. Durante o resto do ano escolar o campus inteiro parecia me pregando algum tipo de peça. Os alunos agiam como se estivessem completa e totalmente convencidos de que a Sra. Kerr - uma loira alegre que eu nunca tinha visto na vida até o momento em que ela entrou no nosso ônibus no fim da excursão - era nossa professora de iniciação à álgebra desde o Natal.

E lá estava novamente os murmúrios de incompreensão, Hermione tinha certeza que algo além da compreensão deles estava acontecendo, ela nunca tentou tanto encontrar uma explicação para o que acontecia com o garoto, mas não conseguia encontrar respostas.
Minerva sentia sua curiosidade dobrar de tamanho sobre quem eram essas pessoas, ela já sabia que eles eram pessoas misteriosas demais e que queriam se revelar através de dois adolescentes e livros, mas o que lhe preocupava era saber que havia algo tão poderoso no mundo deles que podia apagar a memória de diversas pessoas em segundos, porque em uma coisa ela tinha convicção, aquele garoto não estava alucinando.

De vez em quando eu soltava uma referência a Sra. Dodds para cima de alguém, só para ver se conseguia fazê-los titubear, mas eles me olhavam como se eu fosse louco.

- Por que será, né? - um garoto da sonserina zombou.

Acabei quase acreditando neles: a Sra. Dodds nunca tinha existido. Quase.

Mas Grover não conseguiu me enganar. Quando eu mencionava o nome Dodds ele hesitava, depois alegava que ela não existia. Mas eu sabia que ele estava mentindo.
Alguma coisa estava acontecendo. Alguma coisa havia acontecido no museu.
Eu não tinha muito tempo para pensar no assunto durante o dia, mas, à noite, visões da Sra. Dodds com garras e asas de couro me faziam acordar suando frio.

- Agora eu tenho certeza de que alguma coisa mudou a mente dos outros. - Mione murmurou baixinho para os amigos, atraindo o olhar do Ministro que estava próximo.

- Você não tinha certeza antes? - Ron perguntou a namorada.

- Não totalmente. - ela o olhou nos olhos e ele percebeu que seus olhos brilhava estranhamente. - Eu tive certeza agora quando ele mencionou perceber que o amigo mentia, então seja lá o que houve o amigo dele sabe melhor, mas ainda sim continua a mentir.

- Você quer dizer que o amigo dele não é confiável? - Harry questionou, querendo entender o que Mione queria explicar.

- Não, ele talvez seja confiável, mas por alguma razão ele mente. Lembra o que a professora McGonagall nos disse quando se aproximou? - ela recebeu acenos de cabeça e um encolher de ombros de Rony. - Ela mencionou um mundo novo, algo separado de nós. Seja lá quem e o que forem, eles tem magia. Acho que somente isso pode causar tanta gente enganada.

Magia de Sangue - Livro 1_ cross HDO & HPWo Geschichten leben. Entdecke jetzt