He is my plastic boy

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(...) 16 horas da tarde

(S/N) on

Após me despedir do Connor, entrei no carro e coloquei a chave no contato, dei partida e segui meu caminho diante das ruas movimentadas de Detroit. Eu morei nessa cidade até meus 6 anos de idade, poucos, mas o bastante para deixar lembranças boas com os velhos amigos de infância e com a família.

Parei no semáforo, enquanto a luz verde não dava sinal para seguir meu caminho, Observei as pessoas, o que me chamou atenção foi um casal que estava atravessando, um humano e um Android, aquilo mexeu comigo de tal maneira. Nunca me imaginei apaixonada por um Android mas não posso deixar de reparar no Connor, não posso fazer nada além de parabenizar a CyberLife pelo excelente trabalho feito. Distraída, reproduzi a cena de despedida, o selar na bochecha. Soltei um sorriso bobo ao lembrar da reação do mesmo, ele é tão fofo, se envergonhou com beijo na bochecha apenas.

Sou tirada dos meus pensamentos assim que ouço alguns carros buzinarem para mim, olho para o semáforo, lá estava o sinal verde e eu viajando no sorriso do Connor.

(...)

Estacionei o carro na frente da casa e desci. Olhei em volta e comecei a me lembrar der alguns momentos quando eu e o Dylan brigávamos juntos, segui até a porta, passei pela varanda e toquei a campainha. Ajeitei meu blazer azul marinho e soltei meu cabelo. pacientemente esperei que abrissem a porta, ouço o barulho das chaves o que me deixou ansiosa.

— (s/n), é você mesmo! — Dylan falou surpreso e me abraçou forte — Que saudade, eu não te vejo desde a formatura. Você mudou demais, está linda.

Eu e o Dylan somos amigos desde o ensino médio quando eu morava em Nova York, mas ele veio morar em Detroit para seguir a carreira de técnico de informática.

— Entre! — Ele me deu espaço para entrar, passei por ele e logo seu cachorro se aproximou, eu me agachei para acariciar o pelo e me assustei ao sentir um metal gelado no peito do animal.

—  Adam.

—  O que? — O olhei confusa.

— O nome dele, Adam - ele colocou as mãos no bolsos e sorriu. Eu me levantei e ele me abraçou novamente, fiquei surpresa e sem saber o que fazer, só ele pra me abraçar tanto assim — Espero que ainda tenha sobrado um pouco de mim ai dentro.

— Ahm, claro... - falei um pouco sem graça e me separei dele.

— Vem, vamos ficar na sala - ele caminhou até o cômodo e eu o acompanhei — Ainda bem que você veio, estava me sentindo sozinho. Quais são as novas, como está indo o trabalho? - se jogou no sofá

— Mal cheguei na departamento e ja tive que sair correndo.

— A situação está cada vez mais difícil, a polícia vai e vem, é uma questão de tempo até os repórteres descobrirem alguma coisa que cause impacto na sociedade - concordei. Ele levantou e foi até uma mesa de prata onde estavam as bebidas, como uísque e vodka.

— As investigações não estão fáceis, é a terceira vez que a mesma coisa acontece e sem nenhum sinal do culpado

— o que exatamente aconteceu, os Androids não são tão maus assim pra fazer isso por conta própria — ele se vira com um copo de uísque e dois cubos de gelo, se senta no sofá e cruza as pernas tomando um gole da bebida.

— Eu não tenho permissão para revelar os detalhes, mas como você é o meu melhor amigo, eu conto. Três casos de assassinato, sempre é o mesmo procedimento, um dispositivo é plugado a força no Android e ele é controlado e é nesse momento que ele assassina o dono, não sabemos quem o controla.

I can feel you  [hiatus]حيث تعيش القصص. اكتشف الآن