𝙐𝙉𝙄𝙌𝙐𝙀, 𝘮𝘢𝘭𝘥𝘪𝘵𝘰 𝘧𝘰𝘴𝘴𝘦 𝘯𝘢𝘪𝘭𝘣𝘪𝘵𝘦𝘳

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A chuva era intensa e pelo visto não iria parar

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A chuva era intensa e pelo visto não iria parar. Buckaroo, mas mais conhecida como a cidade dos assassinos não tinha o clima bom há alguns dias, desde que Tasha adentrou a mesma, a chuva vem sido uma grande inimiga das investigações da negra.

O vidro do carro alugado de Tasha estava recebendo constantemente as pequenas gotas de água, se não fosse pelos limpadores de vidro ela nem sequer conseguiria enxergar a estrada. Acelerou mais um pouco sentindo os buracos cada vez mais abertos, as rodas do carro deslizavam pela terra molhada. O caminho estava tão perigoso, mas precisava chegar rápido na casa de uma velha amiga, conseguir informações era mais valioso.

Tasha ouviu algo pela floresta mesmo com o barulho estridente da chuva batendo no carro. Direcionou seu olhar para a floresta vendo um homem um pouco baixo e meio gordo com o rosto tampado por um capuz ou saco de pano, apenas conseguiu vê os deslumbre de uma boca desenha em formatos de ossos, logo reconheceu a imagem; O incendiário de livros, o primeiro dos carniceiros de Buckaroo. Mas aquele homem parecia ser apenas uma replica.

Tasha apenas balançou a cabeça olhando para a estrada novamente, mas seu caminho havia sido desviado e logo bateu em uma árvore. Sua cabeça foi em direção ao volante trazendo uma dor horrível para a mulher. Tocou na região sentido o molhado, olhou para seus dedos observando o sangue banhar entre eles.

- Merda! - Xingou baixinho.

Buscou seu celular pelo banco do carona, mas não estava lá. Devia ter caído pelo chão no impacto do carro na árvore, mas Tasha não iria realmente saber naquela hora.

O toc-toc no vidro fez a mulher gelar, seus músculos se contraírem e seus olhos ficarem arregalados. Esquecendo completamente quem batia na janela ela lentamente mexeu sua mão procurando o celular e quando o achou não tardou de esconder em sua coxa. Retornou sua postura olhando lentamente para o vidro que a separava do indivíduo que chamava.

Logo viu um homem com um guarda-chuva negro, trajava uma blusa xadrez verde escuro e uma calça jeans azul escuro. Seus cabelos eram louros e grandes, estavam amarrados em um rabo de cavalo, mas alguns ainda caíam pelos seus ombros. Os olhos eram um azul piscina e ele carregava um sorriso irônico. Nas visões de Tasha ele era incrivelmente lindo, mas ela conhecia aquele homem, viu seu julgamento na televisão e pelo YouTube.

- Estou vendo que está em uma encrenca, não é? - A voz rouca do homem adentrou os ouvidos de Tasha e o som melódico causou arrepios quando a mesma abriu o vidro do carro.

- Sim, mas não preciso de ajudar, caso seja isso. - Abriu um sorriso simpático. - E muito menos que coma minha unha e até mesmo minha carne!

Dessa vez foi um sorriso sarcástico junto com o tom.

- Okay, então irei pra minha casa enquanto você julga as pessoas pelo que leu ou viu pela televisão e talvez na sorte algum carniceiro encontre você. - Seus lábios se levantaram em um sorriso irônico para a mulher dentro do carro que tremeu ao ouvir a palavra "carniceiro".

Mas não chamou o homem por mais que ele tenha parado um pouco na frente do carro esperando que a mulher o chamasse, esperou ele ir em direção da sua casa que estava à poucos metros de distância.

Buscou seu celular depois de fechar todas as portas e levantar o vidro, viu que estava sem sinal pela chuva e não teria como chamar por alguém, buscou a bolsa de anotações e sua pequena mala no banco de trás. Desligou o carro e colocou seu casaco sobre sua cabeça logo saindo do mesmo.

Assim que saiu se sentiu acolhida pela escuridão que o ambiente transmitia e achou isso um pouco estranho. Mas não ligou pois não tinha tempo para esperar, a chuva não esperaria também. Correu pela terra molhada molhando suas botas com a lama, sua bolsa de anotações estava um pouco molhadas em sua mão e a de couro em suas costas estava basicamente encharcada.

Subiu os degraus de madeira que a casa de dois andares tinha e adentrou a varanda e não tardou de tirar o casaco de sua cabeça. Bateu na porta vermelha ouvindo o barulho de assobio em forma de canção e passos.

- Um momento, por favor! - Tasha se surpreendeu ao ouvir por favor de um serial killer.

Passou-se três minutos e nada do louro abrir sua porta, bateu de novo na porta e em troca ouviu novamente a voz de Warren, mas mais perto.

- Tenha calma, estou indo. - A morena bufou cansada. Logo ouviu a chave sendo rodada e a maçaneta girar. - Vejo que temos um forasteira querendo que seus dedos sejam ruídos.

Edward estava encostado no batente da porta roendo a unha de seu dedo e com a outra mão segurava uma faca de açougue e por incrível que pareça havia sangue pingando da mesma.

Maldito fosse o Nailbiter!

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