Cap. 2

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Em fim, voltei para Seul depois de quase três anos fora da Coréia; eu estava morando na China com o meu filho Sam Bae.

Bem, meu nome é (S/N) e eu sou filha de pai brasileiro e mãe coreana, nasci no Canadá (sim, são muitos países envolvidos, a verdade é que os meus pais sempre gostaram de viajar e não paravam quietos, foi inclusive assim que os dois se conheceram no passado).

Mas em fim, a minha história como mãe começa aos meus 18 anos... Eu tive um único namorado durante boa parte da minha adolescência, gostei muito dele durante um tempo, mas infelizmente ele não queria realizar o meu desejo de me tornar mãe... Sei que eu era bem jovem ainda, mas este era o meu grande sonho, mas não o sonho do meu namorado (ele queria apenas ter uma namorada jovem e bonita para chamar de sua) então, eu terminei o meu relacionamento com ele e decidi ter um filho sozinha.

Conversei muito com os meus pais, que no fim das contas, aceitaram a minha decisão de fazer uma inseminação artificial, para que eu pudesse ser mãe sem precisar de um pai. A inseminação foi feita aqui em Seul, já que eu morava aqui mesmo. Quem me atendeu foi a doutora May Lin, uma senhora muito inteligente e aplicada no assunto.
Depois de feita a inseminação, com o sêmen de um doador que não quis colocar sua identidade, eu fiquei grávida do Sam Bae (aqui em Seul não há muitos doadores, então, foi um processo complicado para encontrarem um sêmen especial para mim). Mas deu tudo certo e eu tive o meu filho em um outro hospital em Daegu (eu estava de férias por lá quando a bolsa estourou) depois, viajei para a China e fiquei um tempo por lá.

Hoje, aos meus 21 anos de idade, voltei Para Seul com o meu filho de 3 aninhos.

Foi dificultoso o parto de Sam Bae, ele nasceu muito magro e pequeno, ficou um bom tempo na incubadora

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Foi dificultoso o parto de Sam Bae, ele nasceu muito magro e pequeno, ficou um bom tempo na incubadora. Penso que ele deve ter pegado a genética do homem que o doou, digo, o doador do sêmen que eu usei, imagino que o homem deve ser magro e pálido, o meu filho não parece muito comigo.

As vezes, sinto vontade de conhecer o pai de Bae, mas desisto assim que lembro do idiota do meu ex namorado. Eu e Bae estamos muito bem sozinhos.

Penso que ser mãe solteira foi a melhor coisa que já fiz.

Min Yoongi "O Melhor Pai Do Mundo" [Concluída] Where stories live. Discover now