Capítulo 68 - Eu não me arrependerei { Último Capítulo } ❤

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— Obrigada por tudo avó. Suas orações... Me fortaleceram. – Disse a ela.

— Seus pais também estariam orgulhosos de você. – Respondeu e eu não consegui segurar as lágrimas misturadas com sorriso.

— Ei! Sua velha! O que está fazendo? Alana não pode chorar! – Cecilia invadiu a sala.

— Que deselegância, que invasão é essa menina? – A parte ranzinza da minha avó despertou.

— Vamos embora! – Começou a puxá-la para fora. — Lana... – Depois de empurrar minha avó para fora ela sorriu para mim. — Seja feliz.

Levantei o dedo mindinho e ela fez o mesmo, era como uma promessa.

— E então? – Diego entrou, enquanto eu ajustava meu salto alto. — Uau! Você está mais bonita que a lua essa noite.

— Deixa de ser bobo – Sorri e levantei-me, pegando em sua mão.

Quando saímos da sala todos vieram até nós – literalmente todos – e nos abraçaram forte. Lorena chorava mais que todos, Blanca a repreendia sem parar, afinal, só ficaria fora por uma semana. Maressa me encheu de beijos com aquela carinha de sono junto com Noah, Alex me abraçou tão apertado que quase senti meus ossos esmagados e Arthur me fez dançar com ele mais uma vez.

Parecia a última.

Os outros estavam ali por mim também. Me abraçando, sendo amigos.

— Te vejo logo. – Ouvi Helena dizer a Diego, com um sorriso e seu novo namorado pendurado no seu braço.

— Lana – Arthur me abraçou. — Estou tão feliz por você. – Falou. — Você merece essa felicidade.

— Posso falar com você por um segundo? – Helena e Rebeca nos interrompeu, já estávamos na porta para irmos embora.

Arthur me deu um ultimo abraço e nos deixou o mais a sós possível.

— Está tudo bem? – Helena sorriu de canto e me abraçou logo em seguida. — Isso foi... Totalmente inesperado.

— Me desculpe. – Falou com a voz embargada. — Eu fui uma das piores pessoas na sua vida porque eu estava descarregando em você minhas frustações. – Continuou ainda me abraçando. — Não espero que me perdoe e nem que sejamos amigas, mas... espero que apague minhas palavras duras e ações e não sofra com elas.

— Eu jamais carregarei aquilo comigo. Eu te perdoo, Helena. E espero de verdade que você encontre a luz na sua vida. – Retribui o abraço.

— Amor! – Diego me chamou.

Ela me soltou e limpou as lágrimas.

— Me desculpa também, eu sei que não fui exatamente a melhor pessoa do mundo e vou continuar não sendo, mas... sei lá. – Rebeca entrou no salão novamente e eu ri.

Dei um aceno a Helena e fui ao carro que me esperava. Diego abriu a porta para mim e deu a volta para entrar também. Tínhamos um motorista, o que fazia a viagem fácil para ambos.

— Tchau gente! – Acenei pela janela.

— Te amamos! – Lorena gritou com Maressa adormecida no colo.

— Sejam felizes! – Alex berrou.

O carro deu partida.

Agora estávamos na estrada para o aeroporto que nos levaria ao país onde seria consumado nosso casamento e seria o local de lembranças boas e incríveis para nós dois. Veneza.

A viajem até o aeroporto foi rápida, no caminho até lá, apenas coloquei a cabeça no ombro dele e fiquei olhando suas mãos que estavam seguras. Ao chegar no aeroporto, fomos ao lado onde decolaria nosso jato, no qual Diego insistiu em alugar apenas para nos levar mais rápido.

O preço de amar a CristoWhere stories live. Discover now