tragédia ou o fim

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(Autora narrando)

Thiago se sentia o calor da adrenalina percorrer pelo seu corpo ouvindo as sirenes da polícia, Bárbara por sua vez sabia o que estava fazendo: sempre há um plano B.

A imprensa estava na cola deles, e a polícia com sede de conseguir alcançar seu objetivo a qualquer custo. Um dos policiais atingiu em cheio um dos pneu traseiro do carro, fez com que Bárbara perdesse o controle e antes de cair, um sorriso satisfatório se fez em seu rosto. Thiago viu sua vida passar pelo seus olhos, sentindo a gravidade o puxar tão bruscamente para o mar, fechou os olhos e esperou pelo seu fim: morrer ali mesmo.

Carol estava mexendo as mãos nervosamente, tudo teria de sair de acordo com o plano. Kaio pos a mão sobre seu ombro na tentativa de tranquiliza-la, esperou o sinal e pôs o plano em prática...

(...)

No dia seguinte....

Todos os jornais noticiaram a tragédia o maior traficante morto! A perícia investigava o acontecido, encontrou dois corpos irreconhecíveis. Não tinha mais o que fazer o traficante do morro já não existia mais.

Do outro lado da cidade, essa notícia agradou, Felex estava a dar uma gargalhada doentia. Metade de suas preocupações estava resolvida, Paloma estava ao seu lado com os olhos marejados de sofrimento... O amor de sua vida estava morto!

Felex: Uma pena que não fiz isso com minhas próprias mãos... Seria um prazer ver ele morrer na minha frente.- fechou os punhos exibindo um sorriso diabólico.

Paloma: Você é um monstro! Merece o inferno.- semicerrou os dentes deixando as lágrimas cair.

Felex a olhou como mesmo sorriso, segurou seu queixo com força e cravou a outra mão em seu cabelo.- Você não passa de uma vagabunda que depende de mim, eu poderia te matar Paloma... Mas meus motivos para te manter ao meu lado te manteve viva.- desceu a mão de seu queixo para sua bunda.- você sabe perfeitamente disso e não me importo nem um pouco sobre o que pensa de mim... Afinal eu adoro ver essa raiva queimando em seus olhos, ainda mais na minha cama.- empurrou-a fazendo sentar bem sua poltrona, arrumou a gravata e fez sinal para ela sair.

(...)

Longe da vista da cidade, uma parte da praia deserta com uma cabana aconchegante, uma moça coberta por um véu branco que escondia seu rosto. Estava ao lado da cama com água morna e uma toalha cuidado de Thiago que estava desacordado, ao se levantar para pegar mais água, sentiu algo sobre sua mão. Thiago acordou confuso e dolorido, sentiu uma dor forte no ombro e não se atreveu a tentar levantar da cama.

Thiago: Como eu vim parar aqui? Eu deveria estar morto.- não obteve resposta da moça. Ele a olhou detalhadamente: tinha a pele macia e um cheiro familiar, mas não se recordava de quem se tratava.- Foi você quem me tirou da prisão não é?.- Continuou calada.- Responde porra!.- sentiu a dor voltar e soltou um gemido de dor, voltou a se acalmar. A moça se debruçou sobre Thiago, ele poderia ter tirado boa véu, mas o aroma da moça o enfeitiçava, sentiu seus olhos pesar e adormeceu novamente.

Thiago acordou algumas horas depois, não havia mais ninguém no quarto. Decidiu sair e tentar descobrir o que estava acontecendo, na frente da cabana viu a moça do véu voltada pro mar. Se aproximou cuidadosamente, mas ela se virou em sua direção.

Thiago: Você é uma mulher de poucas palavras.- ela sentou no degrau e ele fez o mesmo.- Eu não tenho muita paciência, ou você vai abrir essa boca e falar a merda que ta acontecendo ou...- foi interrompido pelo dedo da moça sobre sua boca, deslizou seu dedo pelos lábios de Thiago até o seu peito, se debruçou sobre ele, levantou um pouco o véu de forma que sua boca ficasse a mostra. Thiago sentiu os lábios dela nos seus, os dedos dela na sua nuca e a língua dando espaço aprofundando o beijo, ele sentiu um frio na barriga e ao mesmo tempo um calor pela espinha, deslizou a mão pela coxa da moça e a fez sentar em seu colo acariciando sua bunda. Ainda no beijo ele levantou com ela envolvendo as pernas em sua cintura e foi em direção ao sofá na varanda da cabana, deitou por cima da moça e continuou beijando com desejo. Parou o beijo, deslizou a mão sobre o queixo dela e tirou o véu. Ele a olhou surpreso, os olhos dela entregava seu desejo por ele: era recíproco, ele não pensou em mais nada... A beijou novamente com mais desejo, sentindo uma felicidade sem explicação dentro de si. Roçou nela e os dois se entregaram ao prazer e a emoção de estarem juntos.

Thiago: Bárbara... Você é só minha agora meu amor.- Ela deu um sorriso e aprovação e se entregou sem arrependimento.

A MafiosaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora