Cap. 25

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— Você que uma louca, bateu no garoto por conta de um beijo. O que você tem na mente em? — grito de volta.

— Você nem conhece ele Kiara, você sabe ao menos quem ele é? Acha que pode sair beijando garotos assim? — ela grita mais uma vez.

— Pelo menos ele não é um idiota. E para de gritar comigo, não tem esse direito. Aliás posso sim, a vida é minha e a boca também! — devolvo.

— Ele é sim um idiota! Esse imbecil namora, sabia porra? — ela diz e enxergo um pouco do meu erro. Sinto uma pitada de arrependimento mas ainda continuo firme.

— Você também é uma idiota, invadiu meu espaço, deixei que me tocasse, não imaginei o tamanho da sua idiotice! Você não deu a mínima importância, simplesmente sumiu como se fosse apenas mais um corpo, e foi. — solto, ela me olha e fica em silêncio.

— Kia.. não é dessa forma que penso, não foi mais um corpo. Já falamos sobre isso! — ela tenta se explicar mas a real se passa na minha frente agora. Não há razões para perdoa-lá.

— Eu não devia nem ter deixado você se aproximar novamente, a verdade é que você é uma moleca, trata as garotas como descartáveis, não vou cair no seu teatro Hauana. — opto por ser fria e assisto seu estresse.

— Quer saber? Vai lá e termina seu beijo com o Franklin. Eu estou pouco me lixando pra sua existência. — ela me evita.

— Igualmente, não cruza meu caminho. — passo pelo seu lado de queixo erguido, mesmo que o coração esteja doendo, é tão difícil lidar com essa natureza.

Hauana

Ela é teimosa demais, me desafia o tempo inteiro e estou fritando de raiva, não acredito que ela beijou aquele cara, a vontade que me dá é de voltar lá e esganar.

Não me importo. Na verdade eu estou me roendo de raiva, ela me humilhou na frente daquele filho da puta, ela acaba de me mandar pra porra e pior, não quer me ver nem pintada de ouro.

Eu tenho o recorde de sequência de merdas, mas dessa vez foi combo, com um feat. Kiara, se ela não tivesse beijado o Franklin estaria tudo bem, a gente continuava nossa paz, agora eu não quero nem saber.

Vou andando para casa e um carro lança um farol em meu rosto.

— Meus olhos seu desgraçado. — grito enquanto ponho a mão no rosto e o farol apaga.

Coço os olhos e quando abro vejo o Ruan e minha mãe. Eu mereço. Eu mereço.

— Impossível rastrear essa garota. — o Ruan resmunga enquanto anda em minha direção.

— Filha aonde se meteu? Fazem 2 semanas de sumiço. Você tem problemas em sentar e levar uma conversa? — minha mãe me ataca. Sinceramente essa Ohana é um arraso na minha vida, não nego as saudades, mas também não nego a revolta.

— Ah qual é Ohana? Já te dei perdidos de um mês, não faz tempestade. Afinal, a senhora me deu um perdido de 19 anos. — resmungo e ela bate na minha cara, fé nas maluca.

— Olha aqui sua pirralha, eu ainda sou a mulher que te colocou no mundo, por mais que esteja magoada, meça suas palavrinhas, está grande mas ainda apanha. — ela grita mais uma vez e o Ruan sorri, esse cara acha mesmo que eu vou ir pros braços dele como uma sem pai emocionada.

Quando mundos colidem |ACASOS|Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt