Subversion

I - The prince is alive.

Oioi gente, nem sei o que falar nessa notakk espero que vocês gostem de subversion tanto quanto eu to aMANDO escrever ela, e pensar em cada detalisinho. Sei que é um capítulo curtinho mas é o só o primeiro, prometo que os próximos serão maiores, é isso xoxo e aproveitem!
OBS: como eu não sei como funciona muito bem aqui as coisas com links, vou deixar o da playlist da fanfic na minha bio aqui do wattpad, vão lá dar uma conferida :)

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A imagem era turva, seu consciente não conseguia focar em muitas coisas. De repente tudo parecia estar borrado e lento, parado, menos as batidas de seu coração que batia em ritmo frenético. A adrenalina e o medo se alastravam por seu corpo, a partir daquele momento tinha entrado no automático.

Os olhos vidrados nos do príncipe emanavam o mais puro ódio, e a mais gloriosa luxúria. O revólver simples apontava para si, e fazia estremecer cada mínimo átomo de seu corpo. Muito antes de ouvir o estrondo o successor direto do rei já sabia o que tudo significava.

Morte.

O desespero crescia cada vez mais em seu peito, o fazendo ficar afoito. O rosto a sua frente coberto por uma toca preta deixava apenas os olhos e boca do criminoso a vista, como um assaltante barato. As pessoas gritando ao fundo dava um contraste para todo céu nublado, que parecia chorar em antecipação ao acontecimento. A frente sua Kan estava sem vida e pálido no chão, provando a veracidade fria e agoniante de que aquela era a realidade que ele não podiam conter, e naquele momento olhando para o revólver, aparentemente nem escapar.

-Revolução, e morte ao rei. -Gritaram ao fundo, fazendo o estrondo do disparo soar como um eco. O sangue que não era da realeza no chão, agora se misturava com seu tom de vermelho que pingava. A dor foi tão forte que não se aguentou de pé, caiu deitado ao lado do corpo sem vida e fechou os olhos, imaginando que aqueles seriam seus últimos minutos. Ao fundo ouviu uma voz distante gritar: Honra, Sacrifício... e apagou.

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Talvez nunca estivesse acordado tão atordoado como naquele momento, nem mesmo em seus piores pesadelos. Sua respiração era pesada, descompassada, e desesperada. Tudo ao seu redor exalava caos, sua cabeça latejou. Tentou se levantar quando sentiu uma dor tão forte que o fizera gemer.

"Então não havia sido apenas um pesadelo?"

-Majestade, não faça força, ou então a dor irá aumentar. -A médica estava ao seu lado, o olhando com uma expressão cansada. Seu jaleco marcado de sangue por toda sua superfície antes branca.

-Sugiro que fique deitado mais um pouco, vou lhe trazer mais alguns medicamentos.

-Dor de cabeça. -Foi o que conseguiu dizer pela voz rouca e garganta seca.

-Certo, providenciarei agora mesmo o remédio. Com licença.

Logo após sua saída Hoseok apareceu, com um sorriso de lado; um corte na bochecha e um copo d'água. Seu jeito despojado até mesmo na forma de andar, o dava um estilo elegante mesmo quando estava tecnicamente todo acabado fisicamente. Não incomodava por não ter feito reverência ou qualquer outra coisa formal, não havia hierarquia com Jung Hoseok e Park Jimin, eram apenas amigos de longa data.