Institute | shadowhunters.

11. wedding & vampire

NARRADOR

- Bom dia, Wayland! - Melissa escutou a voz rouca de Alphen e se apertou mais contra seu corpo nu.

- Bom dia, Lovelace... - ela disse, olhando para os incríveis olhos castanhos do seu... amigo com benefícios. Ele a deu um selinho e a abraçou novamente.

- Temos que trabalhar. - ele sussurrava.

- Ou, nós podemos trancar a porta e ficar aqui pra sempre! - ela falava, exibindo um sorriso.

- Deus, o que eu fiz pra te merecer? - ele dizia, antes de a beija-la. - Mas nós realmente temos que ir.

Ela se desvencilhou dele, espreguiçando. Ontem tinha sido uma noite e tanto. Ele também se levantou, com o edredom na altura do quadril e começou a procurar as suas roupas.

Melissa se enrolou no lençol e foi até o banheiro, fazer sua higiene. Quando trancou a porta, pôde ver o imenso sorriso bobo que ela exibia.

Se o seu relacionamento com Alphen seria assim, então seria da melhor maneira possível.

° ° °

MELISSA

- Bom dia! - eu falava, chegando na Central ao lado de Alphen.

- Porque você tá tão sorridente? - eu ouvia a voz de Robert e sorria. Eu realmente não sei como uma pessoa igual Maryse, era casada com uma pessoa igual a Robert.

- A vida sorriu pra mim, Lightwood... - eu brincava e o dava um sorriso de lado. - O que anda fazendo aqui? Pra mim você tinha que ficar sobre a visão da águia Maryse.

- Melissa! - ele me repreendia e soltava uma risada logo em seguida. - Na verdade, eu queria falar com o Lovelace. - ele dirigia seu olhar a Alphen, que se encontrava do meu lado.

- Oi? - ele não entendeu. - Comigo?

- Sim, Alphen. Seu pai e sua mãe estão vindo resolver algumas questões familiares comigo e, eu queria te pedir uma coisa. Para o bem de ambas as famílias. - Robert tinha mudado sua feição da água pro vinho. - Mas, isso é assunto para quando Lydia Branwell chegar.

Ah, Branwell. Havíamos nos encontrado algumas vezes em Alicante quando eu estava de suspensão e ela tinha sido a minha assombração naquele lugar. Ela era alta, loira e tinha imensos olhos verdes. Mas quem dera se ela tivesse a mesma quantidade de inteligência, quanto a que ela tem de beleza.

Eu só não entendi o que ela iria vir fazer em Nova York, principalmente aqui no Instituto.

- O que a Lydia vai vir fazer aqui? A Clave tá de marcação comigo, de novo? - eu perguntava.

Robert olhou para mim e para Alphen repetidamente até ter coragem de pedir Alphen um minuto a sós comigo. Alphen, como sempre, assentiu e me deu um beijo na bochecha.

- Eu não quero que você surte... - Robert começava a falar quando Alphen estava a uma distância considerável.

- Você tá começando a me assustar com esse tom de voz! - eu franzia o cenho. - O que a Clave quer, mandando Branwell pra cá?