Capítulo 65 - O dia que eu fiquei curioso sobre você ❤

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Cecilia estava na direção, enquanto eu e Lorena sentamos atrás e Blanca no banco do passageiro ao lado de Cecilia.

— Ainda não falamos sobre isso, meninas. – Encostei minha cabeça no banco.

Elas me levaram a todo tipo de lojas de casamento, enquanto tagarelavam sobre o grande dia. Esse ano que foi conturbado e ao mesmo tempo feliz estava chegando ao fim. Ainda estamos na primavera, porém logo o verão anunciara o começo de um novo ano, um novo ciclo.

Cada vez que elas abriam a boca para colocar Diego, eu e casamento numa mesma frase eu sentia meus ossos chacoalharem dentro de mim e o nervosismo aflorar. Será uma experiencia única e claro, eu quero que seja perfeito. A cerimônia, os votos, à noite. Tudo.

Essa noite será quando Deus nos fará um só. E eu não poderia estar mais contente e ansiosa para esse dia. Claro que eu não vou aguentar esperar um ano inteiro para me casar, mas acho que elas querem fazer tudo em apenas um mês e não me sinto psicologicamente pronta para isso.

Senti meu celular vibrar no bolso da calça que estava jogada em um canto, enquanto eu ainda estava numa loja de noivas com elas, estava com um dos vestidos no corpo.

— Essa veste bem em você. – Lorena comentou ajustando o tomara que caia do vestido.

— Meu celular. – Fui até ele e atendi sem nem ver quem era. — Oi? Minha salvação.

Ouvi a risada de Diego e sorri.

— Lorena está arrancando muito seu coro? – Perguntou.

— Acho que não tenho mais. – Murmurei. — Diego, acho que precisamos conversar antes delas me levarem para mais um: Hashtag missão casamento do ano. – Imitei Lorena.

— Está bem amor. Depois do trabalho eu passo na sua casa para jantarmos juntos, que tal? – Perguntou.

— Perfeito. – Sorrio.

— Te vejo mais tarde então. – Falou. — Beijo.

— Beijo. – A linha fica muda e meu coração já se entristece em não poder falar mais com ele.

— Então? Gostou desse? – Cecilia me puxa para olhar meu reflexo no espelho gigante do provador da loja.

— Não. – Sorri forçado. — Gente, eu tenho que ir buscar a Mar. – Entro no provador menor e troco de roupa. — Obrigada pela ajuda de hoje. Eu realmente vi muita coisa legal. Obrigada.

— Me espera que eu vou ir pegar o Noah também. – Blanca correu para pegar sua bolsa e saímos juntas do lugar sem deixar as meninas falarem nada.

Como viemos no carro de Cecilia, o primeiro ônibus que passou, nós entramos. Ele estava razoavelmente cheio. Por sorte tinha dois lugares vagos no final.

— Meu irmão adora me levar para os lugares nessa coisa. – Blanca riu.

— Ele está bem? – Perguntei.

— Esta sim. Está de namorico agora com uma jornalista aí. – Ela riu.

Esse ônibus era o que passava na escola de Noah e Maressa, ficamos quietas durante algum tempo do trajeto até que eu senti que Blanca queria dizer alguma coisa.

— Que bom que você está feliz agora. – Comentou. — Sabe... Seu rosto é diferente agora, você sempre andava cabisbaixa. – Sorri ligeiramente para ela. — É muito estranho ter acompanhado seu trajeto até aqui e ver que você sobreviveu a tudo. – Ela pegou na minha mão. — Só assim eu acredito que Deus é real.

— É, Ele é. – Sorri e voltei a olhar para a janela.

Suas palavras me lembraram de uma das minhas missões. Eu estava em uma cidade em que as casas são de madeira e em volta são pilhas e pilhas de lixo. Fome e sede. A água era tão escura que não dava nem reflexo, mas eles bebiam assim mesmo. Alguns morriam de desidratação e outros com infecções, morriam por beber água suja e comida podre.

O preço de amar a CristoМесто, где живут истории. Откройте их для себя