O baile, parte 1

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- Bel? Tenho uma pista.

- Fala. - Me sento ao seu lado, enquanto como yakisoba direto da caixinha.

- Um baile.

- Rogers, se eu quisesse ir a bailes, iria no da minha escola.

- Não. Vai ter um baile de gala no famoso "Salão dos Monumentos", e vai estar cheio de gente da Hydra. Ricos. Poderosos. Amanhã.

- Como sabe?

- Soube pelo meu amigo está me ajudando a encontrar seu pai.

- Oh. Quando vamos?

Ele dá uma risada de deboche.

- "Vamos?" Você não vai a lugar algum.

- Mas podemos encontrar informações valiosas sobre onde meu pai está, e o que estão fazendo com ele. Steve, eu preciso saber. É do meu pai que estamos falando.

- Você não entende que são pessoas que podem te machucar, Arabella? Eles não estão de brincadeira. A Hydra mata. Tortura. Faz atrocidades inimagináveis.

- Exato. E eles podem estar fazendo isso nesse exato momento. Torturando meu pai. - Esfrego as mãos, nervosa. - Se eu não for, quem iria no meu lugar?

- Eu queria chamar meu amigo, Sam Wilson. Mas meio que a Hydra é racista.

- Você tem outra escolha, além de mim?- Me levanto.

- Bem... não. Ainda não.

- Então tem que ser eu.

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Um dia depois - dia do baile

- Arabella! Vamos nos atrasar! - Ouço Steve gritar da pequena sala.

- Calma! - Termino de me maquiar, pego a minha bolsa e corro para a sala. - Desculpa a demora, eu... - Steve arregala os olhos.

- Cara! Você vai mandar uma criança pra um baile cheio de velhos brancos/tarados/ricos da Hydra? - O amigo do Steve, que imagino que seja o tal do Sam Wilson, diz perplexo. - Ah, meu nome é Sam. Estamos atrasados.

Eles dirigem em direção à festa, enquanto debatem sobre Steve Jobs.

- Mas que raios o cara tinha na cabeça para colocar o nome de "Apple" numa empresa de eletrônicos? - Rogers diz.

- Eu vou saber? Acha que eu tava com o velho na hora que ele decidiu? - Sam responde, enquanto dirige.

- Mas não podia ser sei lá, Banana?

- Cara, você não consegue mesmo esconder que é velho.

- Chegamos. - Sam diz. - Arabella, esse dispositivo é feito para nós nos comunicarmos. Você poderá falar conosco enquanto estiver na festa, e nós iremos te ajudar daqui.- Sam entrega um aparelhinho pequeno, parecido com um fone de ouvido sem fio, e coloco na minha orelha. - Se você se meter em uma enrascada, nos chame e nós invadimos.

- Beleza. - Abro a porta do carro. - Me desejem sorte.

- Boa sorte! - Sam diz, irônico. - Ah, se você sair sem ter tido uma lavagem cerebral e um braço mecânico daquele lugar, eu posso te convidar para sair, qualquer dia.

- Combinado, Sam. Tchau, Steve. - Aceno pra ele e fecho a porta.

Steve's pov

Melancholy- Steve Rogers Où les histoires vivent. Découvrez maintenant