CAPITULO VI

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Oláá, minhas joinhas raras! A aventura continua. Obrigada pelos comentários e votações, é meu combustível ;)

Boa leitura, Wilds!

~o~

Arranjar um barco, como mostrado, não é uma tarefa muito simples quando parece que você saiu de um arbusto e não tem praticamente nenhuma moeda em seu nome.

- Licença, senhor.

- Ah, desculpa, rapaz. Não tenho nenhum dinheiro sobrando.

- O quê? N-não, eu não--

- E eu temo que há uma politica de tolerância zero de mendigar em docas.

- Perdão? Como ousa! Com quem acha que está falando!

- Eu não sei, senhor. Quem é você?

- Eu... Bem, eu... - Louis pigarreia. - Estou procurando comprar passagem de barco para Umar.

- Valor mais baixo seria 8 pratas, imagino. Você tem 8 pratas, senhor?

-...

- Por favor, se retire das docas, senhor.

Todo mundo que Louis tenta perguntar, assume o mesmo. Ele acha que entende o motivo - suas roupas estão em trapos e está coberto com pequenos arranhões e cortes. Com certeza não parece em nada com o jovem cortês que era em Ziya.

- Harry, eu descobri o problema!

- Você não deveria ter dado todo nosso dinheiro?

- Não. O problema é nossa aparência. Precisamos nos tornar apresentáveis.

- Isso não é uma solução.

- Não, é sim! Em Ziya, minha tia e tio só precisavam entrar num lugar para as pessoas começarem a os encher de presentes de graça.

- As pessoas os conheciam. Provavelmente os temiam.

- Isso pode ser verdade... Mas é só parte da razão. A maior parte é simplesmente parecer que você merece bom tratamento.

Harry está duvidoso, mas segue seu mestre para uma pousada mesmo assim. Todos se viram para olhar quando entram. Ou pelo menos se viram para encarar Harry. Louis se dá conta de que se Hamza deu a descrição deles pela cidade, esse é o momento que serão condenados.

Não existe muitos Djinn albinos de qualquer jeito. Mas aí todos viram as costas de volta para suas bebidas e Louis respira novamente. A dona da pousada - de meia idade e rosto gentil - sorri quando se aproximam do bar.

- Bem-vindos, queridos. Em que posso servi-los?

- Vou ser honesto, eu não tenho nenhum dinheiro.

- Entendo... - a dona assente em reflexão. - Saia.

- Não, por favor! Não precisamos de um quarto, mas por favor, só um banho.

- De onde você é, rapaz?

-...Umar. - mente.

- Hm... Você fala bem. Tem boa postura. E parece que essa foi uma roupa legal antes. - ela o inspeciona com olhos semicerrados.

Louis não sabe o que ela está pensando.

- Oh, querido, vá em frente e se sente.

- Obrigado!

Harry e Louis se sentam numa mesa vazia. Não muito tempo depois, a dona aparece com um prato de comida quente.

- É só sobras, mas é por conta da casa.

Wilder (l.s. AU Djinn!Harry)Where stories live. Discover now